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ECONOMIA NO SALÃO DO SETOR

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Por:   •  23/11/2013  •  Tese  •  4.085 Palavras (17 Páginas)  •  433 Visualizações

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A ECONOMIA NO RAMO DE SALÃO DE BELEZA

As pessoas compram mais ou menos produtos de beleza de acordo com seu momento econômico. Os consumidores deste ramo de negócios são pessoas da classe A até a classe E. Contudo, quem mais consome os serviços de salões são as pessoas de classe média C.

Segundo pesquisas, brasileiros com renda entre dois e dez salários mínimos gastam 1,3% do que ganham mensalmente para cuidar dos cabelos e das unhas. Os gastos com xampu, condicionador, maquiagem, 1,46 do salário, chegaram a ser quase a mesma coisa que se gasta com carne 1,73%.

As mulheres da classe C junto com a oportunidade de negócios também despontam com um grande celeiro de oportunidades. Segundo pesquisa na DATA POPULAR 51% das mulheres que usufruem dos salões de beleza dizem gastar muito dinheiro com produtos de beleza e higiene pessoal. Em média vão aos salões de beleza ao menos duas vezes ao mês gastando entre R$15,00 e R$30,00 por visita.

Um exemplo de sucesso nesta área é o Instituto Beleza Natural, com especialização no tratamento de cabelos crespos, cujos salões recebem 70 mil clientes por mês e crescem, em média, 30% ao ano em faturamentos.

A prestação de serviços a domicilio e a venda de produtos, vem crescendo junto com os salões e as clínicas de estéticas.

Os pesquisadores dizem que elas estão gastando mais com produtos que eles entendem como supérfluo, mas que estão cada vez mais presentes nas cestas de consumo deste publico como cremes, perfumes.

A classe C tem consumido mais e a preocupação com o bem estar físico e mental tem rendido novos negócios. Isso é resultado de uma sociedade, que procura cada vez mais esses serviços. “Nunca se abriu tanto salões de beleza no país”, diz Tortorella, diretor do Sebrae, além da área de saúde, clínicas de estética e academias de ginásticas são empreendimentos com potencial.

Engana-se quem pensa que só as mulheres buscam esses tratamentos. “De tudo que se vende de produtos de beleza hoje, 40% é para homens e eles são 20% dos clientes de clínicas de estéticas”, afirma o diretor do Sebrae.

Essa evolução do ramo de beleza vem tendo um grande aumento pelo fator desenvolvimento de novos empreendedores no País e o aumento de pessoas cada vez mais preocupadas em melhorar, manter cuidar e até mesmo modificar sua aparência, as pessoas querem se sentir melhor sempre que puder, pois vêem a importância da aparência.

Hoje para você entrar no mercado de trabalho sua aparência conta muito. O setor investe cada vez mais em novidades e pesquisas de novos produtos para o consumidor e percebe o retorno.

Uma pesquisa feita pelo Órgão de Proteção e Defesa ao Consumidor de Goiás (Procon-Go), mostra que no estado o consumo com produtos de beleza pode chegar até 17% do salário mínimo do consumidor. Ainda segundo a pesquisa, os cosméticos básicos para o consumo dos goianos são: xampu, condicionador, creme para pentear, kit de tintura, protetor solar creme hidratante e gel fixador.

A tendência de homens e mulheres é cada vez mais investir no visual, seja para atenderem às imposições mercadológicas, seja por razões de vaidade e auto-estima ou simplesmente porque beleza é fundamental.

Dados da Associação Brasileira de Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), também mostra que o setor de beleza vem crescendo, em media 10,4% por ano, cuidados com os cabelos representam 22,1% do faturamento.

Outras informações da Associação Nacional do comercio de artigos de Higiene Pessoal e Beleza (Anabel) constatou que a quantidade de novos salões de beleza cresceram 78% em cinco anos.

Em pesquisa realizada pelo Mercado livre, no primeiro semestre de 2011, o setor saúde e beleza teve 47% de crescimento, registrando mais de meio milhão de artigo vendido.

Segundo pesquisadores recentes, o Brasil ocupa hoje o sétimo lugar entre os países mais vaidosos do mundo, os salões de beleza são concebidos como verdadeiras fabricas de beleza, que exige muito cuidado e atenção da parte dos profissionais que atuam neste ramo, de acordo em pesquisa realizada em 2011 pelo Mercado Livre. Nesta categoria estão o relaxamento, a hidratação e o tratamento de pelo e corpo, que exigem mais atenção do profissional e consequentemente maior investimento por parte do cliente. É um segmento em constante crescimento e habituado a chegada de novos produtos.

A nova forma de vida das pessoas tem um preço e depende muito da classe social. De acordo com a pesquisa feita pela Fecomercio, Federação do comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, dos anos de 2002 a 2008, os gastos com salões de beleza e produtos para cabelo cresceram 44%. Em 2008, data da última pesquisa divulgada, os brasileiros gastavam R$1,01 bilhão por mês.

A pesquisa mostra também que as famílias de classe B são as que mais gastam com serviços de cabeleireiro, totalizando R$ 281 milhões por mês, o que corresponde a 39% da renda familiar.

Em valores absolutos a classe E, é a que menos gasta, R$138 milhões por mês. Mas quando se compara a variação de gastos, essa classe é a segunda que mais gasta com 54 %, ficando atrás apenas da classe C.

Durante o tempo após a abertura de um salão de beleza, podemos especificar três custos, ou seja, o custo variável, os custos fixos e a margem de contribuição. Um salão de beleza só será viável e compensador se for capaz de gerar lucros.

Lucro = Receitas - (custo variável + despesas fixas + despesas comerciais)

Portanto para termos uma noção dos custos que são produzidos em um salão de beleza, iremos analisar os seguintes conceitos:

Custos variáveis, são os gastos que ocorrerão em função da prestação de serviços do Salão de Beleza aos clientes e é na fase de Plano de Negócios que o profissional consegue estimar o valor do custo variável para cada serviço, são conhecidos também como não identificáveis, os custos variáveis são os custos gerados com a execução da atividade.

No caso de um salão de beleza as comissões da cabeleireira são os custos variáveis, pois só ocorrem quando a cabeleireira atende uma cliente, no mesmo caso com uma manicure. Somente em empresas de grande porte os serviços de água e luz, são considerados custos variáveis.

Custos variáveis:

Media Variação em % Faturamento

45% Comissão

3,7% Taxa de cartão de credito.

12% Matéria prima consumida.

Custos

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