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Economia neoclássica

Seminário: Economia neoclássica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/6/2014  •  Seminário  •  835 Palavras (4 Páginas)  •  637 Visualizações

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Economia neoclássica é uma expressão utilizada para designar diversas correntes do pensamento econômico que estudam a formação dos preços, a produção e a distribuição da renda através do mecanismo de oferta e demanda dos mercados. É uma corrente de pensamento econômico, para qual o Estado não deveria se intrometer nos assuntos do mercado, deixando que ele fluísse livremente, ou seja, o Liberalismo econômico.

Entre economistas e cientistas sociais críticos , economia neoclássica é a “ciência que estuda a alocação de recursos escassos entre fins alternativos”.

Essas correntes surgem no fim do século XIX, com o austríaco Carl Menger, com o inglês William Stanley Jevons e o suíço Léon Walras . Defendem como principio a idéia de que os seres humanos por si só são egoístas. Os indivíduos são racionais e maximizadores. A emoção deve ser deixada de lado e o que interessa é aumentar os lucros agindo de forma racional.

A ecônomia pode ser dividida entre diferentes grupos, como a escola Walrasiana, a escola de Chicago, a escola austríaca.

A economia neoclássica defende que não existe um valor inerente aos bens, mas que o valor encontra-se na relação entre o objeto e a pessoa que irá obter o objeto, portanto, o valor é subjetivo (inclusive o valor atribuído ao emprego da força de trabalho).

Os economistas neoclássicos eram marginalistas, no sentido de que enfatizavam a tomada de decisões e a determinação das variações na margem. No entanto, podemos perceber algumas diferenças entre eles. Primeiramente, que o pensamento neoclássico salientava que a oferta e a demanda determinavam preços de bens e serviços, enquanto os marginalistas diziam que somente a demanda determinava os preços dos bens e serviços. Os economistas neoclássicos expandiram a análise marginal para as estruturas do mercado além da livre-concorrência, do monopólio e do duopólio.

Os economistas neoclássicos vêem o sistema capitalista como um sistema de harmonia natural e vantagens universais. O preço desta idéia sempre foi deixar de lado ou negar todos os problemas sociais e todos os conflitos sociais importantes.

A teoria econômica neoclássica descende diretamente das idéias de Smith e de Ricardo denominadas pela perspectiva da utilidade ou da troca, mas ela cada vez mais, tem assumido a forma de análises matemáticas esotéricas, a ponto de um estudante de Economia aprendendo apenas os instrumentos e técnicas de análise, sem conseguir perceber os valores filosóficos, e sociais subjacentes à analise, os valores sociais e filosóficos, e morais, que são obscurecidos por idéias dos economistas neoclássicos contemporâneos, continuam idênticos aos valores economistas anteriores.

O modelo de Macroeconomia proposto pelos clássicos, que acreditavam na “mão invisível” do mercado, consagraram três princípios como fundamentos da macroeconomia:

* As forças de mercado tendem a equilibrar a economia a pleno emprego, ou seja, quando a demanda e a oferta por mão-de-obra se igualam;

* As variáveis reais da economia e os preços relativos seguem trajetórias diferentes e independentes da política monetária, ou seja, a quantidade de moeda não afeta a capacidade produtiva e laboral de uma economia;

* A quantidade de moeda afeta apenas o nível geral dos preços. Para os economistas filiados à esta corrente, o progresso técnico torna o fator trabalho mais produtivo e, desde que a oferta de trabalho reaja positivamente ao salário-real, elevará o nível de emprego e o salário real e levar a uma queda no nível de preços.

Segundo Weintraub que é o autor da explicação relativa ao verbete, o quadro básico da economia neoclássica pode ser sintetizado da seguinte maneira:

1)Compradores: objetivam maximizar seus ganhos com obtenção de mercadorias, aumentando suas compras até que o ganho de ter uma unidade extra do produto fique equilibrado com o custo que ele arcará em sua obtenção.

2)Trabalhadores: os indivíduos fornecem sua mão-de-obra para as empresas, buscando equilibrar o ganho de oferecer a unidade marginal de seus serviços (o salário a receber) com a desutilidade do trabalho em si, que é a perda de lazer.

3) Produtores: tentam produzir unidades de um bem de modo a equilibrar a receita adicionada com a produção de uma unidade extra e seu custo, bem como contratar funcionários até o ponto em que o custo de uma contratação adicional se equilibre ao valor da produção que o trabalhador adicional produzirá.

De acordo com tema abordado em nosso trabalho, concluirmos a grande importância da escola neoclássica no desenvolvimento da Ciência Econômica e de suas teorias para o nosso dia-dia, pois ela foi uma escola que reuniu grandes autores consagrados para o desenvolvimento de nossa economia.

A escola neoclássica ou marginalista do pensamento econômico caracterizou-se pelos contributos que deu para o conhecimento da utilidade de um bem e da sua escassez.

Hoje podemos dizer que, grande parte do que é estudado no campo da ciência econômica se deve por grandes conquistas cientificas realizada pela corrente neoclássica.

OBS:Mão invisível foi um termo introduzido por Adam Smithpara descrever como numa economia de mercado, apesar da inexistência de uma entidade coordenadora do interesse comunal, a interação dos indivíduos parece resultar numa determinada ordem, como se houvesse uma "mão invisível" que os orientasse.

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