Economia russa
Resenha: Economia russa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: selmaa • 11/6/2014 • Resenha • 577 Palavras (3 Páginas) • 290 Visualizações
A economia russa, a partir de 1999, com o governo Putin, iniciou uma fase
de rápida expansão econômica. No período mais recente, o país vem apresentando
expressivas taxas de crescimento do PIB (média de 6,7% entre 1999 e 2005), taxas
de inflação declinantes, contas fiscal e corrente superavitárias, além de um alto
volume de reservas internacionais.13
A literatura indica que o crescimento do PIB russo esteve apoiado nos
preços mais altos do petróleo (o preço médio do petróleo no mercado internacional
aumentou de US$ 17,9 em 1999 para US$ 66,5 em 2006, atingindo valores
próximos a US$ 100 em 2007), na moeda desvalorizada, no aumento da produção nos setores industrial e de serviços, e no fortalecimento do mercado interno (IMF,
2007; De Paula; Ferrari Filho, 2006; World Bank, 2005). O esforço governamental
para fazer avançar as reformas estruturais contribuiu para aumentar a confiança
das empresas e dos investidores nas perspectivas russas, favorecendo o processo
de aceleração do crescimento econômico (Owen; Robinson, 2003). Além disso, o
próprio governo declarou o objetivo de dobrar o PIB em dez anos, por meio de
uma estratégia de médio prazo de desenvolvimento econômico e social baseada na
maximização do crescimento econômico e na diversificação da economia para
além dos produtos baseados em recursos naturais, a fim de limitar os riscos
decorrentes da dependência dos preços internacionais do petróleo.
A elevação dos preços e do volume dos recursos naturais exportados pela
Rússia – petróleo, gás, eletricidade e hidrocarbonetos – consistiu no fator que mais
contribuiu para a rápida recuperação pós-crise de 1998, resultando em um
acúmulo na balança comercial com um superávit próximo a US$ 250 bilhões entre
1999 e 2003 (De Paula; Ferrari Filho, 2006). Contudo, a aceleração do
crescimento da economia russa envolve outros determinantes não estruturais.
Nesse sentido, verifica-se que as mudanças nos principais preços relativos da
economia russa acarretaram uma reação endógena à crise e ajudaram a despertar o
crescimento. A desvalorização da taxa de câmbio nominal (rublo/dólar), de 5,8
para 24,6, além de estimular o setor exportador, ajudou a manter o alto
crescimento da produção por meio de um processo de substituição de importações.
Por outro lado,
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