Economia solidária
Tese: Economia solidária. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: fabyane • 25/10/2013 • Tese • 1.030 Palavras (5 Páginas) • 369 Visualizações
Trabalho
De
Sociologia
Escola Estadual Dom Bosco
Crmbá,20 de Maio 2012
Aluna: Fabiane Vianca R Villman
Série: 3 Ano B
Prof: Patricia
Trabalho Infantil
Economia Solidária
Terceiro Setor
Trabalho Infantil
Todos os dias, quando passamos pelos centros urbanos, nos deparamos com um triste fato da realidade. Crianças que ao invés de estarem na escola estão trabalhando, muitas vezes para sustentar os próprios pais. São trabalhos enfadonhos e mal remunerados, como vendedores de cocos, picolés, balas e jornais. Também há engraxates e vigias de carros.
Para a psicóloga Janete Tranqüila Gracioli, o que leva as crianças a trabalharem é a realidade econômica do país, que não fornece condições para que as famílias empobrecidas mantenham seus filhos na escola, obrigando-os a contribuírem com o orçamento doméstico como forma de garantia da sobrevivência de toda a família.
"Muitos pais impõem que seus filhos abandonem os estudos para trabalhar e muitas vezes isso é prejudicial. Os pais deveriam buscar outras formas de sobreviver e se conscientizar de que o estudo é o diferencial para um futuro melhor", diz a psicóloga Janete Tranqüila.
Segundo ela, a criança que trabalha tem um desenvolvimento acelerado em termos de maturidade e responsabilidade. Essas vivências pre-coces podem ser prejudiciais, pois antecipam o que cada fase de desen-volvimento prepara para cada um. Para a criança, é importante o brincar, o sociabilizar e o estudar. "Há muitas desvantagens em termos de maturidade e desenvolvimento psíquico", adverte Janete.
Muitas famílias incentivam seus filhos a trabalhar desde cedo. Elas não vêem os esforços das crianças como um trabalho, mas sim como uma ajuda na renda familiar. Para alguns pais, as crianças de baixa renda que trabalham estão salvas de vícios e da marginalidade.
Devido ao cansaço e a falta de tempo para estudar, muitas crianças abandonam a escola inúmeras vezes e amargam sucessivas reprovações. Isso causa uma defasagem da criança em relação à série cursada e até mesmo o abandono dos estudos. Elas se tornam adultos com baixo grau de escolaridade, o que reduz as chances de ter um bom emprego.
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), Minas Gerais é o estado que mais tem crianças trabalhando como empregada doméstica com mão – de – obra barata. No Brasil quase três milhões de crianças trabalham, a maioria nunca foi à escola. Entre crianças com menos de dez anos, 375 mil ajudam a família com o trabalho. Entre 1995 e 1999, 230 mil crianças foram retiradas do mercado de trabalho.
Economia Solidária
A Economia Solidária pode ser definida em três dimensões:
Economicamente, é um jeito de fazer a atividade econômica de produção, oferta de serviços, comercialização, finanças ou consumo baseado na democracia e na cooperação, o que chamamos de autogestão: ou seja, na Economia Solidária não existe patrão nem empregados, pois todos os/as integrantes do empreendimento (associação, cooperativa ou grupo) são ao mesmo tempo trabalhadores e donos.
Culturalmente, é também um jeito de estar no mundo e de consumir (em casa, em eventos ou no trabalho) produtos locais, saudáveis, da Economia Solidária, que não afetem o meio-ambiente, que não tenham transgênicos e nem beneficiem grandes empresas. Neste aspecto, também simbólico e de valores, estamos falando de mudar o paradigma da competição para o da cooperação de da inteligência coletiva, livre e partilhada.
Politicamente, é um movimento social, que luta pela mudança da sociedade, por uma forma diferente de desenvolvimento, que não seja baseado nas grandes empresas nem nos latifúndios com seus proprietários e acionistas, mas sim um desenvolvimento para as pessoas e construída pela população a partir dos valores da solidariedade, da democracia, da cooperação, da preservação ambiental e dos direitos humanos.
A economia solidária é praticada por milhões de trabalhadoras e trabalhadores de todos os extratos, incluindo a população mais excluída e vulnerável, organizados de forma coletiva gerindo seu próprio trabalho, lutando pela sua emancipação em milhares de empreendimentos econômicos solidários e garantindo, assim, a reprodução ampliada da vida nos setores populares.
São iniciativas
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