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Empreendedorismo no Brasil e seu conceito, a análise histórica do surgimento do empreendedorismo

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Por:   •  7/11/2014  •  Artigo  •  1.195 Palavras (5 Páginas)  •  530 Visualizações

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INTRODUÇAO

O empreendedorismo tem sido cada vez mais disseminado no Brasil. A

partir do século XX, este conceito em ganhando maior notoriedade. A necessidade

da diminuição dos índices de alta mortalidade das micro e pequenas empresas e a

preocupação em se criar empreendimentos duradouros no mercado.

O empreendedorismo, bem como o perfil empreendedor e as razões que

levam ao ato de empreender são assuntos de muitos pesquisadores na área de

administração. Estudos referentes aos tipos de empreendedor, as razões de

sucesso de alguns empreendimentos e as variáveis que influenciam o processo de

empreender geram a cada dia novas variáveis e novos modelos a serem estudados.

Como fenômeno da globalização, muitas empresas brasileiras estão

procurando alternativas para aumentar a competitividade, reduzir custos e manter-se

no mercado. Em consequência, é inevitável o aumento do índice de desemprego.

Essa situação do mercado econômico faz com que o tema

empreendedorismo venha cativar as pessoas e causar interesse de todos os níveis

sociais, de maneira que se torne necessário à discussão em torno de um conjunto

de fatores, tais como ferramentas, dicas, detalhes e incentivos. Sendo assim, muitos

são capazes de empreender, basta descobrir-se empreendedor e potencializar suas

maiores características para tal.

Esse trabalho propôs-se apresentar o que é empreendedorismo no Brasil

e seu conceito, análise histórica do surgimento do empreendedorismo, as

similaridades e diferenças entre o empreendedor e o administrador, bem como

apontar os passos para o empreendedorismo.

5

1 EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

O empreendedorismo ganhou força no Brasil somente à partir da década

1990, com a abertura da economia que propiciou a criação de entidades como

SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e SOFTEX

(Sociedade Brasileira para Exportação de Software). Antes desse momento o termo

empreendedor era praticamente desconhecido e a criação de pequenas empresas

era limitada, em função do ambiente político e econômica nada propícia do país.

Porém, não significa que não existiram empreendedores, deve-se salientar que

muitos visionários atuaram em um cenário obscuro, deram tudo de si, mesmo sem

conhecerem formalmente finanças, marketing, organização e outros conteúdos da

área empresarial, a exemplo, o célebre industrial Francisco Matarazzo, e tantos

outros que contribuíram para o desenvolvimento da economia do país (DORNELAS,

2001).

Apesar do pouco tempo, o Brasil apresenta ações que visam desenvolver

um dos maiores programas de ensino de empreendedorismo e potencializa o país

perante o mundo nesse milênio.

Dornelas (2001, p. 25) cita alguns exemplos:

1. Os programas SOFTEX e GENESIS (Geração de Novas Empresas de

Software, Informação e Serviço), que apóiam atividades de

empreendedorismo em software, estimulando o ensino da disciplina em

universidades e a geração de novas empresas de software (start-ups).

2. Ações voltadas à capacitação do empreendedor, como os programas

EMPRETEC e Jovem Empreendedor do SEBRAE. E ainda o programa

Brasil Empreendedor, do Governo Federal, dirigido à capacitação de mais

de 1 milhão de empreendedores em todo país e destinando recursos

financeiros a esses empreendedores, totalizando um investimento de oito

bilhões de reais.

3. Diversos cursos e programas sendo criados nas universidades brasileiras

para o ensino do empreendedorismo. É o caso de Santa Catarina, com

programa Engenheiro Empreendedor, que capacita alunos de graduação

em engenharia de todo o país. Destaca-se também o programa REUNE, da

CNI (Confederação Nacional das Indústrias), de difusão do

empreendedorismo nas escolas de ensino superior do país, presente em

mais de duzentas instituições brasileiras.

4. A recente explosão do movimento de criação de empresas de Internet no

país, motivando o surgimento de entidades com o Instituto e-cobra, de apoio

aos empreendedores das ponto.com (empresas baseadas em Internet),

com cursos, palestras e até prêmios aos melhores planos de negócios de

empresas Start-ups de Internet, desenvolvidos por jovens empreendedores.

5. Finalmente, mas não menos importante, o enorme crescimento do

movimento de incubadoras de empresas no Brasil. Dados da ANPROTEC

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(Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de

Tecnologias Avançadas) mostram que em 2000, havia mais de 135

incubadoras

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