Gestão de negócios Casas Bahia
Relatório de pesquisa: Gestão de negócios Casas Bahia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ClariceLopes • 2/5/2013 • Relatório de pesquisa • 941 Palavras (4 Páginas) • 771 Visualizações
Gestão empresarial
Atentar ao mercado de baixa renda é a grande
jogada que impulsiona e sustenta o crescimento
das Casas Bahia, além de uma estrutura enxuta.
Outro fator importante é a venda comissionada,
pois os atendentes têm a obrigação de encantar
os clientes, tornando-os fiéis à organização, o que
representa uma melhor remuneração no final do
mês.
Prazos de entrega relativamente curtos, além
de manter o controle de toda cadeia produtiva, no
caso dos móveis, também influencia positivamente
no sucesso, uma vez que sabendo quanto custa
produzir, fica mais fácil definir uma estratégia de
venda a preços mais baixos; pois o lucro,
independente da posição em que ele se apresenta
(se na loja varejista ou na fábrica de móveis), no
final ele terá o mesmo destino que é o bolso do
fundador da empresa.
Também, podemos colocar como fator de
sucesso, o domínio que o fundador tem da
empresa, apesar de ser totalmente centralizada,
ela têm trazido grandes oportunidades para a
organização, já que é de domínio público que
Samuel Klein é duro nas negociações com os
fornecedores.
A visão global do negócio da família Klein
impulsiona o seu crescimento, já que ela tem bem
definido o seu foco, que é vender a prazo para
população de baixa renda. E aconteça o que
acontecer, ela não muda o foco, apenas faz ajuste
de percurso, quando necessário (alteração de
taxas de juro, por exemplo).
É fato que o crescimento econômico
experimentado nestes tempos pós-real, onde
houve um grande aumento na parcela da
população em condições de consumir, favoreceu o
seu negócio, já que esta parcela que entrou no
mercado consumidor, foi justamente o da base da
pirâmide, foco principal das Casas Bahia. Outro
fator preponderante neste crescimento é a grande
oferta de crédito existente no mercado, hoje em
dia.
Samuel Klein escreve, assim, de forma um
tanto quanto peculiar, através das Casas Bahia,
mais um capítulo da gestão familiar nas empresas
brasileiras e coloca seu nome junto a outros
ícones da gestão familiar como os Ermírio de
Moraes, os Gerdau e os Diniz.
Este tipo de atitude tem motivado muitos
estudos sobre o sistema de gestão da empresa;
pois apesar de ir sempre contra o que a empresa
considera modismo, as modernas técnicas de
gestão, ela consegue vender o dobro da
concorrência, e ainda assim manter um nível de
inadimplência baixo em relação ao cliente de risco
que ela adotou como público alvo. XII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e
VIII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba
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Mas o mais importante a ser destacado é o
foco. A direção da companhia tem muito claro
quais são seus objetivos e ao contrário das suas
concorrentes que oferecem uma gama de outros
produtos como seguros, empréstimos pessoais
como o Magazine Luiza e a Kolumbus, Samuel
Klein afirma que se ele começar a oferecer outros
produtos, ele simplesmente desvia o dinheiro que
o cliente iria gastar em mercadorias em outros
produtos que não fazem parte da atividade da
empresa. Ele diz que o que ele sabe fazer melhor
é vender.
Considerações Finais
Desta forma pode-se concluir com este artigo,
que na contramão das modernas técnicas de
gestão, e diante de dados consistentes quanto á
perpetuação das empresas familiares no Brasil, a
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