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História Econômica - Resenha O Capital

Por:   •  8/9/2016  •  Resenha  •  701 Palavras (3 Páginas)  •  418 Visualizações

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História Econômica Geral - 10/04/2015

Resenha Crítica

Nascido em Trier em 5 de maio de 1818, Karl Marx economista, filósofo e socialista alemão; foi um grande pensador e revolucionário considerado um dos pioneiros da sociologia no mundo, e com ideias radicais como a união da classe trabalhadora para depor os capitalista. Marx escreveu muitas obras, muito reconhecidas na sociedade atualmente, e dentre elas venho falar um pouco sobre a obra “O Capital” – Crítica da Economia Política, Livro1 publicado em 1867 na França, mais precisamente o capítulo XXIV: “A assim chamada acumulação primitiva”.

Neste capítulo, o autor apresenta o conceito sobre o que é, (a partir de seu ponto de vista), a acumulação primitiva (este, é criado para sua descrição da formação histórica do capitalismo) e as consequências que essa acumulação acarretou para a sociedade.

O primeiro tópico a ser apresentado é o segredo da acumulação primitiva, onde nota-se que dinheiro é transformado em capital, do capital é produzido a mais-valia e da mais-valia, mais capital. Isso se da quando duas “espécies” bem diferentes de possuidores de mercadorias têm de defrontar-se e contatarem-se, de um lado os capitalistas/ burgueses (donos dos meios de produção) e do outro os vendedores da força de trabalho.

O aumento cada vez mais de capital mostra que aqueles que não possuem nada pra vender além da própria pele, só os restam vender-se, trabalhando, integrando a classe proletária. O pecado original econômico nos mostra o por que de alguns não precisam disso. Os últimos acumularam riquezas, e usando a sabedoria tonaram-se burgueses, e donos de capital, enquanto aos primeiros foram condenados “a comer o com o suor de seus rostos” (pp. 339).

Ao decorrer da obra Marx vai descrevendo as mudanças sócias pertinentes para a criação do mercado interno, a então repercussão da revolução agrícola sobre a indústria. O aumento significativo das massas de proletários deu-se a expulsão do povo do campo.

“Temos de nos deter ainda um momento nesse elemento da acumulação primitiva. À refração do povo independente, economicamente autônomo, do campo correspondeu o adensamento do proletariado industrial, do mesmo modo como, segundo Geoffroy Saint-Hilaire, o adensamento da matéria do universo aqui se explica por sua rarefação ali. Apesar do número reduzido de seus cultivadores, o solo proporcionava, depois como antes, tanta ou mais produção, porque a revolução nas relações de propriedade fundiária foi acompanhada por métodos melhorados de cultura, maior cooperação, concentração dos meios de produção etc., e porque os assalariados agrícolas não apenas foram obrigados a trabalhar mais intensivamente, mas também o campo de produção, sobre o qual trabalhavam para si mesmos, se contraía mais e mais. Com a liberação de parte do povo do campo, os alimentos que este consumia anteriormente também são liberados. Eles se transformam agora em elemento material do capital variável.” (pp. 365)

O autor demonstra como a expropriação dos camponeses de seus meios de subsistência promove o desastre da indústria doméstica rural, surgindo assim, a indústria moderna. Por fim, cria-se um mercado interno originado da ruína da própria indústria doméstica.

A revolução agrícola

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