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História de Casas Bahia

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Por:   •  13/10/2014  •  Relatório de pesquisa  •  2.049 Palavras (9 Páginas)  •  549 Visualizações

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PRIMEIRO DESAFIO

A história das Casas Bahia tem início em 1952 com a chegada do Sr. Samuel ao Brasil, vindo da Polônia, refugiado da 2ª Guerra Mundial. Cinco anos depois ele abre a sua1ª loja em São Caetano do Sul, a “Casa Bahia”. Em 1960 inaugura a sua segunda loja em São Caetano, passando a chamar-se “Casas Bahia” e em 1964 inicia a venda de eletrodomésticos, até então as lojas comercializavam roupas de cama, mesa e banho.

Na década de 70 a loja começa a tomar rumos de uma grande empresa, com a aquisição da financeira Intervest e da rede de lojas Piratininga (no ABC paulista). Já com sete filiais, cria-se o mascote Bahianinho e o slogan “Dedicação Total a Você”. Em 1971 inauguração da primeira loja em São Paulo, no bairro de Pinheiros. Expande-se para o litoral e para São Paulo (Santo Amaro e Centro) em 1972. Já em adquire a fábrica de móveis Bartira e a Fábrica de Móveis Bela Vista. Nos anos 80 Pelé torna-se garoto-propaganda da rede, que alcança o número de 100 filiais.

No início dos anos 90, expandem-se para outros estados do país, Minas Gerais, Rio de Janeiro onde compra a rede Garson, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Em 1996 inaugura o maior Centro de Distribuição da rede e da América Latina, o depósito de Jundiaí/SP e em 1999 contrata a agência de publicidade NewCommbates.

Em 2000 contabiliza 300 lojas em 7 Estados, expandindo-se para Goiás e Distrito Federal, em 2002 inicia a aceitação cartões de crédito como forma de pagamento, comemoram os 50 anos da rede e realizam da primeira edição da Super Casas Bahia. Já em 2003 a rede atinge a marca de 12 milhões de clientes; comemoram os 80 anos de Samuel Klein que publica sua biografia, “Samuel Klein e Casas Bahia, uma trajetória de sucesso”. Ocorre em 2004 a realização de acordo com o maior banco varejista do país, o Bradesco, para financiamento de parte da carteira de crédito da rede; é citada pela ONU como a empresa brasileira que mais trabalha pela equidade social no mundo.

No ano de 2010 é inaugurado o Centro de Distribuição em Camaçari (BA) e o início do processo de integração de Ponto Frio e Casas Bahia, principalmente nas atividades relacionadas à gestão operacional e comercial envolvendo TI, logística, marketing, etc. Em assembleia geral extraordinária aprova, com sucesso, a associação entre Grupo Pão de Açúcar e Casas Bahia. Em 2011, as Casas Bahia entra em um novo mercado, o Ceará, com a inauguração de duas filiais – uma na tradicional Praça do Ferreira, no centro da cidade, e outra na Aldeota, no Shopping Center Um. E chega a região Norte do país em 2012 e inaugura, em abril, sua primeira filial na cidade de Palmas, Tocantins. Em outubro, chega a dois novos mercados nordestinos: O Rio Grande do Norte (Natal) e Pernambuco (Recife).

A empresa não tem a intenção de profissionalizar a administração, que segundo seu fundador já está com a sucessão definida, fruto de uma tradição judaica, com o seu filho mais velho assumindo as operações; e ainda na contramão do mercado a empresa mantém sob sua administração todo o sistema de logística, através de caminhões próprios e grandes centro de distribuição, alegando que os custos são compensados com a fidelização dos clientes. Tudo dentro da empresa é controlado pelo fundador e seus dois filhos, tendo uma gestão centralizadora, qualquer negociação passa pelo crivo dos Klein.

De acordo com o seu fundador Samuel Klein a rede não segue os modismos. Está focada na arte de comprar e vender e se dedicar ao cliente proporcionando aos seus consumidores atuais qualidade de serviços, presteza na concessão de crédito e assistência contínua no pós venda. As Casas Bahia é hoje modelo mundial de vendas a varejo no mercado de baixa renda. E enfrentará a partir de agora alguns desafios para que consiga se perpetuar no mercado que já desapareceu com grandes lojas ao longo da história, além de não poder perder o seu foco principal que é vender para a população de baixa renda.

Desde sua fundação, poucas mudanças ocorreram na administração das lojas, pois possuía uma gestão familiar, comandada pelo Sr. Klein, onde pouquíssimas inovações eram permitidas para que o objetivo da empresa não fosse desviado, como por exemplo, a concessão de linhas de crédito para os clientes não foi empregada na empresa como aconteceu com muitas de suas concorrentes. As empresas familiares é a forma empresarial predominante nas economias de mercado atuais. O sucesso e a continuidade das empresas familiares são vitais para o desenvolvimento da economia e da sociedade.

A importância deste tipo de empresas no panorama mundial resulta do seu elevado número, volume e negócios consolidados, emprego e percussões econômicas. Samuel Klein escreve, assim, de forma um tanto quanto peculiar, através das Casas Bahia, mais um capítulo da gestão familiar nas empresas brasileiras e coloca seu nome junto a outros ícones da gestão familiar como os Ermírio de Moraes, os Gerdau e os Diniz. (COSTA et al.,2008).

A união das Casas Bahia com o Pão de Açúcar criou um gigante do varejo de alimentos, móveis e eletroeletrônicos, com faturamento de R$ 40 bilhões por ano. O Pão de Açúcar é a terceira maior empresa privada do País. Com a fusão, o grupo teria vendas iguais às do Walmart e do Carrefour, seus principais concorrentes, juntos.

Pelo acordo, as Casas Bahia e o Pão de Açúcar tornaram-se sócios numa nova empresa de móveis e eletroeletrônicos, que inclui o Extra Eletro e o Ponto Frio, adquirido em junho pelo Pão de Açúcar. O faturamento anual dessa empresa seria de R$ 18,5 bilhões, com 1.015 lojas espalhadas por 337 municípios, 28 centros de distribuição e 62 mil funcionários. A nova empresa teria um porte cinco a seis vezes maior que as principais rivais no mercado de eletroeletrônicos e móveis. O Pão de Açúcar ficou com 51% do capital e as Casas Bahia, com 49%.

As Casas Bahia terá com a fusão, um crescimento do faturamento. As incertezas geradas pela crise econômica e o medo do desemprego fizeram com que o consumidor ficasse mais arredio na hora fazer compras. O faturamento da empresa fundada por Samuel Klein deve ficar perto dos R$ 13,9 bilhões. Já o Pão de Açúcar deverá aumentar as margens de lucro. Como o valor dos alimentos é muito pequeno, a margem de lucro que o varejo alimentício tem é pequena. Já a venda de bens duráveis como eletroeletrônicos e móveis dá mais retorno, pois os produtos são vendidos a prazo em parcelas que embutem juros elevados.

O Pão de Açúcar já deixou claro aos Klein que a fusão não será simples. A rede terá que integrar a Casas Bahia à sua estrutura e isso vai levar tempo e dinheiro. As duas redes têm formas

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