INCLUSÃO DO BRT NO TRANSPORTE PÚBLICO DE MANAUS PARA REDUÇÃO DE EMISSÃO DO CO2
Por: Jaqueline40Costa • 24/4/2017 • Projeto de pesquisa • 8.016 Palavras (33 Páginas) • 276 Visualizações
INCLUSÃO DO BRT NO TRANSPORTE PÚBLICO DE MANAUS PARA REDUÇÃO DE EMISSÃO DO CO2
Caio Tibúrcio de Lima; (Universidade Nilton Lins) - caiotiburciodelima@gmail.com
Eliana Fernandes de Lima; (Universidade Nilton Lins) - elianaflor25@gmail.com
Eloise Pessoa Barbosa; (Universidade Nilton Lins) - helozinhapessoa_15@gmail.com
Felipe Lima da Silva; (Universidade Nilton Lins) - felipelimads1@gmail.com
Janaina da Silva Maranhão; (Universidade Nilton Lins) - janainasilva.maranhao@hotmail.com
Jaqueline Costa Taveira; (Universidade Nilton Lins) - jaquelinecosta.taveira@hotmail.com
Orientador: Paulo Pires
RESUMO
Em Manaus há uma grande deficiência em divulgação sobre os problemas que o CO2 vem ocasionando na atmosfera. No Brasil não possui metas obrigatórias para redução de gases de efeito estufa (GEE) como protocolo de Quioto institui. O setor de transporte no Brasil possui grande potencial de redução de emissões de GEEs, por ter o modal rodoviário como mais utilizado no transporte de cargas e pessoas, e por ser o maior consumidor de derivados de petróleo no país. Sendo assim, esse estudo analisou as metodologias do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) para o setor de transportes que poderiam ser utilizadas para nortear projetos para reduzir as emissões GEE no país. Com a inclusão do BRT na cidade de Manaus iria não só tornar a cidade mais atrativa como também iria diminuir a circulação de diversos ônibus convencionais e carros de passeio, diminuindo assim os congestionamentos e o consumo de combustível fóssil, e consequentemente diminuindo também a emissão de poluentes atmosféricos locais e globais. O estudo feito foi para minimizar os danos causados ao meio ambiente através da emissão do CO2 causados pelos transportes coletivos da cidade de Manaus. Para que o projeto tenha sucesso é necessário que haja uma reeducação ambiental, nela incluída a consciência de valores naturais e da necessidade dos seus usos adequado.
Palavras-chave: Economia, GEE, CO2 e Transporte coletivo.
ABSTRACT
In Manaus there is a great deficiency in divulging about the problems that CO2 has been causing in the atmosphere. In Brazil, it does not have mandatory targets for reducing greenhouse gases (GHG) as a Kyoto Protocol. The transportation sector in Brazil has a great potential for reducing GHG emissions, as it has the road transportation mode as the most used in freight transportation and people, and because it is the largest consumer of petroleum products in the country. Therefore, this study analyzed the Clean Development Mechanism (CDM) methodologies for the transportation sector that could be used to guide projects to reduce GHG emissions in the country. With the inclusion of BRT in the city of Manaus, it would not only make the city more attractive but would also reduce the circulation of several conventional buses and passenger cars, thus reducing congestion and fossil fuel consumption, and consequently reducing the emission of pollutants Local and global atmospheric conditions. The study was done to minimize the damage caused to the environment through the emission of CO2 caused by public transport in the city of Manaus. For the project to succeed it is necessary that there be an environmental reeducation, including the awareness of natural values and the need for their proper uses
Keywords: Economy, GHG, CO2 and collective transportation
INTRODUÇÃO
O aquecimento global é um dos principais assuntos discutidos no mundo atualmente, principalmente por ser um problema de escala mundial, atingindo os países já desenvolvidos como os que estão em desenvolvimento. Uma das consequências do aquecimento global são as mudanças do clima e apesar de muito já ter sido discutido não se sabe o quanto o clima do planeta ira se modificar, nem que localidades, mas se sabe que o aquecimento global não irá passar despercebido.
O comprometimento do Brasil no combate as mudanças climáticas iniciaram-se em junho de 1992 quando o país sediou a conferencia das nações unidas sobre o meio ambiente e desenvolvimento, também conhecido como Cúpula da Terra do Rio de Janeiro o ECO92, como ficou conhecida no Brasil. O resultado dessa reunião foi a conversão do quadro das nações unidas sobre a mudança do clima (CQNUMC) que posteriormente levou a criação do protocolo de Quioto que estabeleceu que os países desenvolvidos deveriam reduzir suas emissões de CO2 uma média de 5% em relação ao seu nível de emissão de 1990. Porém ainda não existe um acordo de redução de emissão, tanto para os países desenvolvidos quanto para os em desenvolvimento.
O Brasil não se enquadra dentre os países desenvolvidos, não tendo que reduzir suas emissões de acordo com o protocolo de Quioto. Porém, o país se comprometeu a reduzir as suas emissões voluntariamente. Além do desmatamento no Brasil, o uso de energia fóssil como petróleo e seus derivados é outra principal causa das emissões de CO2, o principal gás de efeito estufa (GEE).
O setor de transporte é vital para o desenvolvimento econômico e social de um país. É estimado que nas próximas décadas a demanda por transporte continue a crescer em todo mundo, e mais rapidamente nos países em desenvolvimento e nos emergentes, pelo crescimento de sua renda (Banco Mundial, 2010). Devido a isso é muito importante que se pense em maneiras de reduzir o consumo de combustíveis fosseis no setor, principalmente no Brasil, onde esse consumo é muito grande e também devido as metas de redução de GEE voluntários do país.
No Brasil o setor de transporte é um dos setores com maior potencial de redução de emissão do GEE, por ter como base o modal rodoviário. O pais já apresenta algumas medidas consideradas mais “limpas” no setor, como no uso difundido de biocombustíveis como etanol e biodiesel misturado no combustível fóssil comercializado no país, ou então vendidos como combustível como é o caso do etanol.
Como a queima dos combustíveis fosseis está também associada a emissão de outros poluentes atmosféricos além do GEEs, os projetos visando a redução de emissão de gases de efeito estufa também podem gerar a redução de emissão de diversos poluentes, o que pode melhorar a condição do ar nas grandes cidades brasileiras, que mais sofrem com problemas de poluição atmosférica.
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