Indicadores macro-económicos

Relatório de inflação

A inflação acontece por causa do desequilíbrio entre a oferta e a demanda, pelo excesso de moeda e gastos públicos entre outras causas. A inflação é uma alta persistente e generalizada dos preços.

Nível de atividade:

O PIB cresceu 6% no primeiro trimestre de 2013, em relação ao trimestre anterior. No comercio as vendas aumentaram 6% no trimestre encerrando em abril, há certa estabilidade na inadimplência no comercio. De acordo com a associação Comercial de São Paulo, a inadimplência no estado de São Paulo atingiu 7,8% em maio, entre 8,1% em igual período de 2012.

A produção física da indústria aumentou 0,5% no trimestre encerrado em abril, em relação ao finalizado em janeiro quando havia recuado 0,1% no mesmo tipo de comparação.

O PIB cresceu 0,6% no primeiro trimestre de 2013, comparado com o quarto trimestre do ano anterior. O PIB aumentou 1,9%, em relação ao primeiro trimestre de 2012.

Indicadores de atividade relativos sugerem continuidade desse processo de expansão, sustentado pela retomada do produto industrial, pelo desempenho da produção agrícola, pela continuidade da expansão do consumo das famílias, pelas perspectivas para o investimento.

Preços:

Teve um aumento de 0,57% o Índice Geral de Preços no trimestre encerrado em maio, diante de 1,17% naquele finalizado em fevereiro. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo, teve uma variação de 1,40% no trimestre encerrado em maio, e 2,27% naquele terminado em fevereiro, resultado de desaceleração nos preços livres, de 3,31% para 1,52% e reversão, de -1,00% para 0,98%, na variação dos preços monitorados.

Teve um aumento de 1,37% nos preços dos serviços, para 3,23% no trimestre encerrado em fevereiro. A variação do IPCA acumulada em doze meses atingiu 6,50% em maio e 6,31% em fevereiro.

Os preços monitorados aumentaram 0.98% no primeiro trimestre finalizado em maio. Para 1,00% no período dezembro a fevereiro. Alimentação no domicilio e combustível aumentou 1,37% no trimestre encerrado em maio, com 1,68% naquele finalizado em fevereiro.

De acordo com a Pesquisa Focus – Relatório de Mercado de 31 de maio, as medianas das projeções relativas às variações anuais do IPCA para 2013 e 2014 atingiram 5,8% (5,7% ao final de março). A mediana das expectativas para a inflação doze meses frente suavizada, situou-se em 5,7% (5,4% em 28 de março).

A inflação acumulada nos últimos doze meses apresenta tendência de elevação no curto prazo.

Política creditícia:

Teve um crescimento moderado no trimestre encerrado em maio as operações de credito no sistema financeiro. As taxas de jutos bancários diminuíram no segmento de pessoas físicas e jurídicas. As operações de credito com recursos livres e direcionados, somaram R$2,487 bilhões em maio, aumentando 4,3% no trimestre e 16,1% em doze meses, passando a representar 54,7% do PIB ( 53,3% em fevereiro e 50,3% em maio de 2012).

A taxa média de juros das operações de crédito do sistema financeiro atingiu 18,1% a.a. em maio, recuando 0,6 p.p. no trimestre e 3 p.p. em doze meses.

A inadimplência do sistema financeiro, que corresponde à participação no total do crédito de operações com atraso superior a noventa dias, atingiu 3,6% em maio mantendo se estável no trimestre e recuando 0,3 p.p. em doze meses. A taxa situou-se em 5,3% no segmento de pessoas físicas, com decréscimos respectivos de 0,1 p.p. e 0,7 p.p. nas bases de comparação mencionadas, destacando-se as reduções nas modalidades de aquisição de veículos e crédito pessoal. A inadimplência atingiu 2,3% no segmento de pessoas jurídicas, elevando-se 0,1 p.p. no trimestre e em doze meses.

As taxas de juros futuros permaneceram em ascensão no trimestre encerrado em abril, sobretudo para prazos mais longos. O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) declinou ao longo do trimestre e encerrou maio em 53.506 pontos (57.424 pontos ao final de fevereiro). O valor de mercado das empresas listadas no índice recuou 0,6% no trimestre, situando-se em R$1.907 bilhões no final de maio, enquanto a média diária do volume transacionado aumentou 2,5% em relação à do trimestre encerrado em fevereiro. Avaliado em dólares, o Ibovespa recuou 13,7% no trimestre, enquanto os índices Dow Jones e Nasdaq aumentaram 7,5% e 9,4%, respectivamente.

Teve um crescimento moderado as operações de credito do sistema financeiro no trimestre encerrado em abril.

Economia Internacional:

A economia internacional analisa as influências que o mercado internacional tem com cada país. Através da economia internacional, sabemos como o mercado interno reage ao mercado externo e vice versa. Analisa também como funciona o mercado de câmbio, ou melhor, analisa todas as variáveis que influem no mercado internacional.

Os bancos centrais de importantes economias maduras mantiveram ou ampliaram a postura acomodatícia de suas políticas monetárias, o cenário para a atividade global em 2013 segue indicando crescimento moderado.

Nos EUA, a variação anualizada do PIB atingiu 2,4% no trimestre encerrado em março, ante 0,4% naquele finalizado em dezembro, ressaltando-se contribuições respectivas de 2,4 p.p. e -1,0 p.p. do consumo das famílias e dos gastos do governo na variação percentual do PIB. A contribuição do setor externo totalizou -0,2 p.p. do PIB, reflexo de elevações de 0,8% nas exportações e de 1,9% nas importações.

A inflação anual ao consumidor nos EUA atingiu 1,4% em maio, evolução decorrente, em especial, da variação anual de -1% nos preços da energia. O núcleo de inflação, que exclui alimentos e energia, desacelerou para 1,7%, menor patamar desde junho de 2011.

Houve declínio no trimestre encerrado em maio de indicadores de aversão ao risco nos mercados financeiros. A continuidade do processo de desalavancagem financeira em diversas economias pode obstruir canais de transmissão da política monetária.

O dólar dos EUA registrou, no trimestre encerrado em maio, relativa estabilidade em relação ao euro e à libra esterlina. A moeda dos EUA apreciou 8,5% em relação ao iene.

Reforçou as perspectivas de crescimento moderado para a atividade global