Instituições políticas e conflitos da economia capitalista e crises
Relatório de pesquisa: Instituições políticas e conflitos da economia capitalista e crises. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: diegorod • 18/11/2014 • Relatório de pesquisa • 1.936 Palavras (8 Páginas) • 510 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
PRISCILA FERNANDA BOVI SOUZA FERREIRA - RA 8208960110
EVOLUÇÃO DAS INSTITUIÇÕES E DO PENSAMENTO JURÍDICO V
Instituições Políticas e Economia Capitalista Conflitos e Crises.
Blocos Europeus
Na realidade, a formação dos blocos presidia a interesses hegemônicos. De um lado, a Inglaterra e seus aliados, de outro a Alemanha e seus aliados, potenciam estas em disputa pelo mercado industrial europeu e americano, competindo pela matéria-prima conseguida na expedição colonial, especialmente na África.
Em 1904 a Inglaterra, a França e a Rússia formaram a Entente Cordiale. Alemanha, Áustria e Itália, desde 1882, celebravam a Tríplice Aliança, visando um equilíbrio entre o poder político, econômico e militar.
Primeira Guerra Mundial de 1914 a 1918
Os dois blocos se enfrentaram. Alterou-se assim o cenário, vez que a Itália, vendo sua tradicional política anti-austriaca, mudou-se para o bloco das potências liberais: Inglaterra e França.
Revolução Russa de 1917 - Comunismo.
A situação criada pela derrota do exército da Rússia, aliada da Inglaterra e França, como se viu, deu ensejo à pujança de muitos movimentos de orientação socialista e comunista para protestar contra a guerra e suas desastrosas consequências para a população europeia, tendo como pano de fundo as disputas capitalista de mercado.
Várias greves comunistas paralisaram a Inglaterra, França, Itália e Alemanha, principalmente após a Rússia se tornar um exemplo, com um governo comunista, liberado por Lenin.
A burguesia ameaçada apoiou então o surgimento rápido de movimentos militarizados de caráter nacionalista em quase toda a Europa e América Latina.
Fascismo Italiano de 1922.
Empresários e banqueiros, apavorados com o comunismo, deram respaldo econômico para a ascensão de movimentos, como o fascismo de Benito Mussoline na Itália (1922). O país, que na Guerra de 1914 prestava grande ajuda aos Aliados, sobretudo na luta contra os austríacos em Caporetto e Vittorio Veneto, foi mal aquinhoado no Tratado de Versalhes, em relação a protetorados de modo insatisfatório para os italianos.
Dado o rumo inesperado da Segunda Guerra a partir de 1942, com o avanço dos aliados na Itália, Mussolini foi derrubado por um golpe liberado pelo príncipe Umberto de Savoia, filho do rei Vitor Emanuel III, e pelo General Badoglio. Fugiu para o norte do país, onde criou a Republica Socialista de Salo, cidade onde ficou instalado com seus seguidores até ser morto por um comando comunista 1944.
Nacional - Socialismo ou Nazismo na Alemanha em 1933
O Partido Nacional Socialista de Adolfo Hitler surgiu em Munique, sul da Alemanha. Teve seus lideres presos após uma tentativa frustrada para chegar ao poder.
Na Cadeia Hitler escreveu seu livro Panfletário Minha luta, que inculcava sentimentos de nacionalismo, o modelo nazista tinha matiz racista e imperialista após invasão da Polônia houve a reação da Inglaterra e França que levou a Segunda Guerra Mundial.
Ascensão Americana.
Após uma guerra sangrenta e de destruição avassaladora, os Estados Unidos se aproveitando desse momento teve período de grande prosperidade e riqueza.
Causas Da Segunda Guerra Mundial.
Os ideais expansionistas fascistas e nazistas foram a principal causa da Segunda Guerra Mundial, Podemos considerar que a principal causa que originou a Segunda Guerra Mundial (1935-1945) foi à ideia de Hitler de expandir os domínios territoriais da Alemanha e ampliar, desta forma, a obtenção de poder e recursos materiais (principalmente matérias-primas). Estes objetivos seriam conquistados, de acordo com as intenções nazistas, através da guerra. Estes objetivos militaristas e expansionistas também se faziam presentes, no final da década de 1930, na Itália fascista de Mussolini e no Japão.
Como sabemos somente ideias de governos não são suficientes para causar uma guerra, ainda mais uma de grandes proporções como foi a Segunda Guerra Mundial. Em 1 de setembro de 1939, Hitler coloca em prática seu plano e invade a Polônia. Inglaterra e França declaram guerra contra Alemanha, dando início ao maior conflito bélico de todos os tempos.
Forte militarização da Alemanha e da Itália durante a década de 1930. O forte investimento na indústria bélica tinha como objetivo diminuir a alto nível de desemprego, mas também colocar em prática os ideais expansionistas nazifascistas. O Japão também investiu na área militar, pois pretendia conquistar território na Ásia, através da guerra.
Pensamento Político no Século XX
Por influencia dos movimentos filosóficos de caráter cientificista das últimas décadas do século XIX, a primeira metade do século passado assistiu ao aparecimento de autores positivistas. Entre estes destacou Charles Maurras pela larga influencia exercida.
Charles Maurras (1868-1952)
Sociólogo e discípulo de Augusto Comte e Ernest Renan aplicou para a nação e o Estado o método do empirismo organizador positivista.
Enquanto a maioria dos monárquicos se recusava a se envolver na ação política - por esta altura muitos tinham recuado para um Catolicismo conservador e com uma indiferença para com os acontecimentos do mundo. Maurras estava preparado para se envolver na ação política, seja ela convencional ou não (exemplo disso eram os Camelots du Roi, grupo paramilitar da Action Française, que se envolvia frequentemente em violência nas ruas). Ele adaptou a frase La politique d’abord (política primeiro) como o seu slogan. As suas ideias sobre a religião também eram muito diferentes. Apoiou a Igreja Católica porque ela estava intimamente ligada com a história Francesa e a sua estruturada, hierárquica e distinta elite clerical eram o espelho da imagem de uma sociedade ideal. No entanto, o seu agnosticismo era motivo de insatisfação por partes da hierarquia católica, e em 1926 alguns dos seus livros foram incluídos no Index Librorum Prohibitorum pelo Papa Pio XI (o movimento Action Française como um todo foi condenado ao mesmo tempo) — um grande choque para muitos dos seus seguidores, incluindo um número considerável do sacerdócio francês. A condenação foi, no entanto levantada em 1938, o mesmo ano em que Maurras foi eleito para a Académie française.
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