MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
Tese: MICROECONOMIA E MACROECONOMIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: petterfsalles • 16/5/2014 • Tese • 1.699 Palavras (7 Páginas) • 278 Visualizações
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
A microeconomia analisa a interação dos agentes econômicos no mercado, adotando o
princípio organizador do comportamento racional da pessoa, definindo de forma restrita a
otimização das escolhas, que é realizada por cada individuo para alcançar os seus objetivos
almejados. Este tem uma visão reducionista, reduz até alcançar o nível de um individuo. E
agrega a soma do comportamento dos indivíduos para explicação dos movimentos sociais
como um todo. É vista como pequenas unidades econômicas, como empresas e consumidores
submetidos a frequentes mudanças.
A macroeconomia possui um modelo fundamentado no modelo na microeconomia, esse
modelo permite a compreensão do papel da política monetária possibilitando detectar possíveis fontes de instabilidade. O ciclo econômico se alterna em época de resseção
e de aquecimento. Uma das variáveis centrais inflações, taxa de juros e taxas de câmbio.
2.1.1 INFLAÇÃO.
Inflação: “É o aumento generalizado e contínuo do nível de preços”
2.1.2 TAXASDE JUROS
TAXA DE JUROS, TAXA DE CÂMBIO E METAS DE INFLAÇÃO
Para os defensores e muitos de seus críticos, a política macroeconômica implementada no
Brasil nos últimos anos contém dois elementos centrais: o regime de câmbio flexível e o
sistema de metas inflacionárias no qual a taxa de juros é fixada com o intuito de controlar a
demanda agregada e, através dela, a inflação. Os defensores argumentam que esta é “a melhor “Combinação de políticas macroeconômicas que o país já teve”. Para os críticos, é esta
política que está condenando o país a um crescimento medíocre.
O problema com estas duas visões é que o Brasil não tem propriamente um regime de câmbio
flexível; e os juros não são realmente fixados com o objetivo central de conter a demanda
agregada.
Comecemos pelo suposto regime de câmbio com livre flutuação. Em tal regime o governo não
compra nem vende divisas – as flutuações das reservas são mínimas. A taxa de juros nominal
fixada pelo Banco Central é menos instável então tem qualquer relação mais sistemática coma
taxa de câmbio já que é fixada para controlar a demanda agregada e não o preço do dólar.
Nada disso se observa no Brasil de meados de 1999 até o início de 2006. Houve grandes
flutuações e substancial acúmulo de reservas internacionais (de cerca US$ 41 bilhões a algo
em torno de US$ 56 bilhões). A taxa de juros tem flutuado bem mais que a média mensal do
câmbio e há forte relação do diferencial entre a taxa de juros nominal interna e a taxa de juros
externa (juros americanos mais risco país do Brasil) e o nível da taxa de câmbio. A mudança
deste diferencial de juros interno e externo com freqüência precedem as movidas do câmbio.
Taxa de juros
E, como a taxa de juros pode afetar a queda dos preços? Segundo Pedro Paulo, com o
aumento da Selic os financiamentos também ficam mais caros, suprimindo não só os
empréstimos - que injetam dinheiro na economia – como também a quantidade de compras
realizadas a partir de novos financiamentos. O aumento da taxa de juros afeta a demanda,
segundo Pedro Paulo Bastos, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
2.1 O QUE É A TAXA DE JUROS SELIC E COMO É CONTROLADA?
Além da taxa de inflação, que mede o aumento dos preços, temos a taxa de juros Selic que determina o nível básico de juros na economia.
Se você pudesse emprestar dinheiro para qualquer um, quem seria o menos arriscado a não te pagar? A resposta pode parecer contraditória, mas este alguém é o governo, que no limite pode imprimir dinheiro para pagar suas dívidas (isso geraria inflação, mas em última instância você seria pago).
A taxa de juros que o governo paga para tomar dinheiro emprestado deve ser, portanto a mais baixa da economia, que no caso do Brasil é justamente a taxa Selic (as LFTs são títulos públicos pós fixados e indexados à Selic).
Conseqüentemente, todas as taxas de juros na economia serão superiores à meta da taxa Selic, definida pelo Banco Central Do Brasil, Por Meio Do Copom (comitê de política monetária).
O problema para o especialista, no entanto, é que a inflação atual do Brasil tem sido
impulsionada por um choque na oferta, e não da demanda. "O que os juros vão influenciar,
por exemplo, no aumento dos preços dos serviços, que cresceram com o salário mínimo? Ou
em choque agrícolas, como tivemos no mundo inteiro ano passado, elevando os preços?
2.1.3 TAXAS DE CÂMBIO
Taxa de câmbio
Outra variável que também pode afetar a inflação é a taxa de câmbio, que mede o "preço" em
reais para se comprar um dólar, divisa internacional na economia. A desvalorização da moeda
norte-americana encarece os produtos importados, impactando diretamente na economia.
"Não é só o azeite ou o vinho que ficam mais caros, mas nós compramos diversos insumos
para
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