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Modelo Para o dimensionamento e a locação de sistemas de terraceamento em nível.

Por:   •  22/10/2017  •  Dissertação  •  1.038 Palavras (5 Páginas)  •  523 Visualizações

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TERRACEAMENTO

Fernando F. da Cunha,Aguinaldo J. F. Leal,Cassiano G. Roque. Planejamento de sistemas de terraceamento utilizando o software Terraço 3.0.Brazilian GeographicalJournal: GeosciencesandHumanitiesresearchmedium, Uberlandia, v. 2, n.1, p. 182-196, Jan./jun. 2011

JonezFidalski.Sistema de terraceamento agrícola proposto para a regiãonoroeste do Paraná.Instituto Agronômico do Paraná, Iapar, C.P. 564, 87701-970, Paranavaí-Paraná, Brazil.

Nori P. Griebeler, Fernando F. Pruski, Alessrando F. Teixeira,DemetriusS D. Da Silva.Modelo Para o dimensionamento e a locação de sistemas de terraceamento em nível.

Jhonathan Serafim Rodrigues

Kaique Resende da Silva

O artigo de Jonez Fidalski tem o objetivo de apresentar uma proposta de conservação de solo apropriada para o controle da erosão hídrica. Em seu artigo fica bem exemplificado o uso do terraceamento, uma técnica agrícola de plantio elaborada para a contenção de erosões causadas pelo escoamento da água em áreas de vertentes. Essa técnica é aplicada ao parcelar uma área inclinada em várias rampas. Com isso, as águas das chuvas, ao escoarem superficialmente, perdem sua força, removendo menos sedimentos do solo e causando menos impactos sobre ele. Além de evitar a erosão e ampliar as áreas de cultivo, o terraceamento também é importante no sentido de aumentar o aproveitamento da água, pois, dependendo do tipo de terraço aplicado, as águas das chuvas são armazenadas ou retidas, podendo ser reaproveitadas ou direcionadas para outros lugares.

 Em seu artigo e assim como no artigo de Nori P. Griebele fica evidenciado que apesar de todas essas vantagens, o terraceamento apresenta alguns problemas. O primeiro deles é o alto custo de sua aplicação, que exige um estudo detalhado prévio. Assim, é preciso compreender o tipo de solo e suas características, além de dimensionar corretamente os níveis dos terraços conforme a área e a declividade do terreno, pois, caso contrário, em vez de se evitar erosões, pode-se agravá-las. Jonez Fidalski em seu artigo exemplifica o uso dos dois tipos de terraceamento conforme a sua função e utilidade, sendo estes: o terraço de armazenamento e o de drenagem. Os primeiros, de armazenamento, são os mais construídos para a elaboração de canais que provoquem a infiltração da água no terreno; já nos últimos, de drenagem, a água é direcionada para reaproveitamento ou para um local onde simplesmente não cause problemas de erosão e desgaste do solo. Fidalski deixa claro, no entanto, que estes se tratam de uma técnica que exige um maior cuidado, pois nem sempre há um local seguro para a realização desse escoamento.

Ficou claro, além disso, que, ao contrário do que muitos pensam, terraceamento não é sinônimo de cultivo em curvas de nível. Apesar de semelhantes, Fidalski faz uso de dois tipos de terraceamento: Nichols e Manghum. Na construção do tipo nichols, o solo é cortado com arado, não se deve usar grade-aradora e a movimentação ocorre sempre de cima para baixo, de modo que a massa de solo forme o camalhão. Enquanto que na construção do tipo Manghum, movimenta-se uma faixa mais larga de solo que a do tipo descrito anteriormente. A massa de solo é, então, deslocada tanto da faixa imediatamente superior como da inferior ao camalhão, ora num sentido da aração, ora noutro, em passadas de ida e volta com o trator. Esses terraços em questão podem ser construídos com terraceadores em terrenos de menor declividade.

Quanto à dimensão da estrutura e volume de movimentação de terras, os terraços podem ser de base estreita, média ou larga. Nori P. em seu artigo, mostra que os principais fatores a serem considerados para a construção dos terraços são os espaços entre os terraços (os quais devem ser estabelecidos rigorosamente de acordo com a declividade da área), suas secções mínimas, a intensidade máxima provável de chuvas e volume de água a ser captado, inclusive da drenagem das estradas.

Fernando F. da Cunha, em seu artigo, faz uso ferramenta computacional, o software Terraço 3.0, que consegue dimensionar e locar um sistema de terraceamento em nível e em gradiente, considerando os seguintes fatores: a pastagem como cobertura vegetal (com e sem preparo do solo) e a altura da crista do terraço, que pode ser construído em função das condições topográficas do terreno e do equipamento disponível para a sua construção. Para o funcionamento do software são necessárias informações fisiográficas da área na qual se deseja implantar o sistema. No entanto, esse programa não faz o dimensionamento nem a locação do canal escoadouro.

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