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Moeda

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Por:   •  25/11/2014  •  Ensaio  •  1.058 Palavras (5 Páginas)  •  855 Visualizações

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moeda?

R: Os depósitos compulsórios ou reservas obrigatórias são um percentual determinado sobre os depósitos à vista que os bancos são obrigados a depositar no Banco Central. Através da elevação (ou redução) destas reservas, o Banco Central consegue diminuir (ou aumentar) a oferta de moeda na economia, sendo este um instrumento de política monetária.

c) Por que bancos de investimentos, financeiras e outros intermediários financeiros não podem afetar a oferta de moeda e os bancos comerciais têm essa prerrogativa?

R: Porque apenas os bancos comerciais, dentre os intermediários financeiros privados, podem efetuar empréstimos com suas obrigações (depósitos à vista), as quais, por sua vez, são meios de pagamento per se. Os chamados intermediários financeiros não bancários, como as financeiras, bancos de investimentos, apenas transferem recursos de aplicadores para tomadores, pois suas obrigações não são consideradas meios de pagamento, sendo que a transferência destas obrigações simplesmente cria a moeda previamente destruída. Ou seja, apenas os bancos comerciais podem criar oferta de moeda, por terem carta-patente que lhes permite emprestar os depósitos (meios de pagamento) do público.

d) Qual a diferença entre os conceitos de base monetária e meios de pagamento?

R: A base monetária é a soma da moeda manual em poder do público e das reservas bancárias (técnicas, compulsórias e voluntárias). É praticamente o total da moeda emitida, excluindo apenas a moeda que permaneceu com o Banco Central.

Por outro lado, meios de pagamento são o total de moeda disponível ao setor privado não bancário, de liquidez imediata, ou seja, que pode ser utilizada imediatamente para efetuar transações

A diferença entre os conceitos é que os depósitos a vista não estão incluídos no conceito de base monetária, bem como as reservas bancárias não estão incluídas no conceito de meios de pagamento.

e) O que vem a ser o multiplicador monetário? De que parâmetros depende?

R: O multiplicador monetário é o quanto os bancos criam de moeda a partir da moeda em poder do público. Este efeito multiplicador depende fundamentalmente de dois parâmetros: a taxa de retenção de moeda pelo público (parcela dos meios de pagamento que o público retém consigo, e não em depósitos bancários) e da taxa de reservas dos bancos comerciais (caixa, depósitos voluntários e depósitos compulsórios).

f) Quais as razões que levam a coletividade a demandar ou reter moeda? Quais variáveis afetam essa decisão?

R: São três as razões pelas quais se retém moeda:

• demanda de moeda para transações: as pessoas e empresas precisam de dinheiro para suas transações do dia-a-dia, para alimentação, transporte, aluguel etc.;

• demanda de moeda por precaução: o público e as empresas precisam ter certa reserva monetária para fazer face a pagamentos imprevistos ou atrasos em recebimentos esperados;

• demanda de moeda por especulação (ou por portfólio): dentro de sua carteira de aplicações (portfólio), os investidores devem deixar uma “cesta” para a moeda, observando o comportamento da rentabilidade dos vários títulos, para fazer algum novo negócio. Ou seja, a moeda, embora não apresente rendimentos, tem a vantagem de ter liquidez imediata, e pode viabilizar novas aplicações.

As duas primeiras razões (transações e precaução) dependem diretamente do nível de renda. É de esperar que, quanto maior a renda (seja das pessoas, seja a renda nacional), maior a necessidade de moeda para transações e por precaução.

Considerando que a taxa de juros, para quem possui moeda, representa um rendimento, isto é, quanto se ganha com aplicações financeiras, há uma relação inversa entre demanda de moeda por especulação e taxa de juros. Quanto maior o rendimento dos títulos (a taxa de juros), menor a quantidade de moeda que o aplicador retém em sua carteira, já que é melhor utilizá-la na compra de ativos rentáveis.

4. Sobre a Teoria Quantitativa da Moeda:

a) Defina teoria quantitativa da moeda.

R: Dado que existe uma relação direta entre o volume de moeda no sistema econômico e o lado real da economia, a teoria quantitativa da moeda mostra que a correspondência entre os fluxos real e monetário, é dada

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