Ninguém acredita em oferta e procura "Raras e cobiçadas"
Seminário: Ninguém acredita em oferta e procura "Raras e cobiçadas". Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Dedi • 29/10/2013 • Seminário • 1.078 Palavras (5 Páginas) • 442 Visualizações
Ninguém acredita em oferta e procura
"Raras e cobiçadas"
3 de janeiro de 2011 | 19h00
Celso Ming
A notícia correu o mundo: em setembro, a China, usando como pretexto um incidente sobre soberania territorial, suspendeu as exportações de terras raras para o Japão. O governo de Pequim negou o embargo.
Independentemente dos vaivens diplomáticos, o fato é que a China tem reduzido a exportação desse material estratégico e isso levanta no resto do mundo preocupações de todo o tipo.
Terras raras é um conjunto de 17 minerais não ferrosos cujos nomes esquisitos estão nos manuais de química: gadolínio, térbio, disprósio, lutécio. Até há pouco tempo eram apenas usados nos laboratórios de pesquisa.
Hoje, são essenciais na fabricação de produtos de alta tecnologia, como mísseis, ou em artigos de uso cada vez mais intensivo, como lâmpadas fluorescentes, telefones celulares, notebooks, paineis de energia solar e turbinas eólicas.
Apesar de o nome sugerir escassez, há jazidas em vários países, mas o seu processamento é caro e altamente poluidor. Isso explica o predomínio da China na mineração e no refino nas últimas décadas. Em 2009, por exemplo, respondeu por nada menos que 97% da produção mundial.
Depois de ter reduzido em 40% as exportações de 2010 em comparação com as de 2009, dia 28 o governo da China avisou que vai restringir ainda mais os fornecimentos a partir do primeiro semestre deste ano. A informação chega num momento em que a demanda mundial já ultrapassa a oferta. Um relatório do Congresso americano avalia a atual produção mundial em 124 mil toneladas por ano, enquanto o consumo já é de 134 mil toneladas, e deverá alcançar as 200 mil toneladas em 2014. Como se vê, a reciclagem vai ficar cada vez mais importante.
O maior prejudicado pelas decisões da China, o Japão (um dos principais importadores), começa a se mexer. Tóquio planeja investir 100 bilhões de ienes (US$ 1,2 bilhão) para garantir o suprimento. Outros países estão nessa rota. No dia 15 de dezembro, o Departamento de Energia dos Estados Unidos divulgou documento que adverte sobre a necessidade de reduzir nos próximos 15 anos a dependência de metais raros de origem chinesa.
Extraído do site do Jornal Estado de São Paulo, coluna do Celso Ming, publicada em: 3 de janeiro de 2011, disponível: http://blogs.estadao.com.br/celso-ming/?s=raras+e+cobi%C3%A7adas&submit=OK. Acesso em: 5 fev.2011.
Aprendemos que o problema fundamental da economia é a escassez. A economia é a ciência que estuda a maneira como esses recursos escassos são distribuídos com o objetivo de produzir bens e serviços para atender o consumo da sociedade.
a) A partir do conteúdo estudado, você diria que o conceito de escassez implica em escolha? Por quê?
Resposta: Levando em conta o significado de escassez, significa que as pessoas não podem obter tanto de algo quanto querem, sem fazer sacrifícios ou incorrerem em custos. A escassez é definida pela relação entre a quantidade de coisas que queremos e a quantidade dessas mesmas coisas que estão disponíveis de fato. Devido à escassez dos recursos disponíveis, as empresas devem determinar o que produzir primeiro para satisfazer à demanda. Os consumidores são obviamente a maior influência nessa escolha, uma vez que os bens que desejam devem se encaixar nos orçamentos e na paridade do poder de compra. Considerando o fato a região a ser explorada, a escassez trata-se de escolha, pois apesar da China concentrar a exploração bem como a importação dos produtos, outros países poderiam explorá-la para consumo próprio ou para exportação, suprindo assim as necessidades do seu próprio país.
b) Em caso positivo, dê dois exemplos citados no texto que caracterizam a necessidade de escolha em situação de escassez.
Resposta: Sendo a escassez uma questão de escolha percebe-se que outros países teriam condições de explorar os minerais. E em função da suspensão das exportações por parte da China, os países estudam maneiras de diminuir o consumo do material como é o caso dos Estados Unidos que divulgou um documento que adverte sobre a necessidade de diminuir a dependência desses metais raros de origem Chinesa nos próximos
...