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O Agronegocio Coperativo

Por:   •  27/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.332 Palavras (18 Páginas)  •  268 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRTO SANTO

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E ENGENHARIAS

CÁSSIO FERNANDES TORRES

LEONARDO GONÇALVES VARGAS

LUCAS MOTTE VALENTE

MARCELO MENDONÇA ANDRADE

PRISCILLA M. CURTIS PEIXOTO

AGRIBUSINESS COOPERATIVO

ALEGRE - ES

2016

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        

2. AGRONEGÓCIO COOPERATIVO..............................................................................4       2.1. COOPERAÇÃO NA AGRICULTURA.......................................................................4

2.2. DOUTRINA...............................................................................................................5

2.3. EMPRESA COOPERATIVISTA...............................................................................6

3. ECONOMIA DA INTEGRAÇÃO..................................................................................8

4. GESTÃO DE COOPERATIVAS..................................................................................9

4.1. RELAÇÕES CONTRATUAIS...................................................................................9

4.2. GESTÃO.................................................................................................................10

4.3. ANÁLISE DE EFICIÊNCIA.....................................................................................11

5. TENDÊNCIAS E CONCEITOS..................................................................................12

5.1. NOVA GERAÇÃO DE COOPERATIVAS...............................................................12

5.2. COOPERATIVAS VIRTUAIS..................................................................................13

5.3. FUSÕES E COOPERATIVAS TRANSNACIONAIS...............................................14

5.4. ABERTURA DE CAPITAL E DESMUTUALIZAÇÃO..............................................15

6. NEGÓCIO COOPERATIVO......................................................................................15

6.1. VANTAGENS DE NEGÓCIOS...............................................................................15

6.2 DIFICULDADES DE NEGÓCIOS............................................................................16

7. RECOMENDAÇÕES E DESENVOLVIMENTO DA GESTÃO...................................16

8. CONCLUSÃO............................................................................................................17

9. REFERÊNCIAS        18

  1. INTRODUÇÃO

O crescimento da economia mundial caracteriza-se pelo progresso da economia nacional ao comércio internacional. O processo, que atualmente denomina-se “globalização”, demonstra a crescente exibição dos agentes econômicos domésticos à concorrência externa.

O aumento da concorrência entre países e blocos econômicos faz com que a sobrevivência fique mais difícil para empresas menos eficientes e gestores despreparados. Para resistir e crescer, as empresas, cooperativas ou não, necessitam garantir um bom desempenho econômico por estratégias diferenciadoras e uma gestão mais eficaz de seus negócios, atuando com vantagem competitiva nos mercados globais.

Esse novo ambiente de negócios desloca os dirigentes cooperativistas a um momento de reflexão: se, por um lado, apresentam-se desafios e oportunidades; por outro, o fomento à cultura da competição nas sociedades contemporâneas representa uma ameaça ao modelo atual de gestão cooperativista.

Dentre as principais questões que estão sendo argumentadas atualmente no movimento cooperativista, a mais importante, conflitiva e controvertida é aquela que se relaciona à capitalização das cooperativas agropecuárias.

Derivado da palavra agricultura, o termo "agribusiness" surgiu na Universidade de Harvard, EUA, em 1957. Os pesquisadores John Davis e Ray Goldberg atribuíram ao "business" o sentido de "ocupação" e não de "negócio" propriamente dito. Para o português o termo foi traduzido de diversas formas, mas a palavra agronegócio acabou sendo uma das mais utilizadas. Essa atividade diz respeito a todo o conjunto de operações que envolvem, desde a produção, passando por armazenagem, processamento, até a distribuição de produtos agrícolas e derivados.

Somente o “agribusiness” cooperativo detém 70% da produção nacional de trigo, 55% da produção de leite, 30% do café e 33% do conjunto da agropecuária nacional (OCB/DETC, 1998).

    2. AGRONEGÓCIO COOPERATIVO

      2.1 COOPERAÇÃO NA AGRICULTURA

De acordo com Franke, quando diferentes unidades econômicas geralmente de mesma natureza de produção concluem que tal atividade se torna mais custosa para cada uma delas individualmente, elas se unem, formando uma organização administrativa especial, e passam a esta organização certas atividades de modo agregado.

Dessa forma, estas unidades produtivas, antes isoladas, deixam, no geral ou em parte, ao exercício independente de certas atividades comunitárias, e se colocam a serviço das economias particulares associadas.

Sendo assim, as cooperativas são organizações entre as economias particulares dos cooperados, de um lado, e o mercado de outro, apresentando como estruturas intermediárias, criadas em comum.

A função essencial outorgada à economia empresarial cooperativa é servir intermediária entre o mercado e as economias dos cooperados para promover seu acréscimo, justificando assim a denominação de marketing cooperatives e podendo favorecer a integração do produtor.

Do ponto de vista econômico, as cooperativas não terão uma existência autônoma e independente dos seus membros, como acontece nas sociedades de capital, mas deverão existir como organização econômica intermediária, estando a serviço da satisfação das necessidades das economias particulares dos cooperados.

As relações econômicas entre os cooperados e sua empresa são então caracterizadas como “ato cooperativo” e não como “ato comercial”, conforme reconhece a própria Constituição Brasileira.

As sociedades cooperativas também são representadas como sociedades de pessoas onde há a agregação inicial do fator de produção de trabalho (nas assembleias gerais, cada cooperado tem direito a um voto), diferentemente das sociedades de capital, que são representadas pela agregação inicial do fator de produção capital (nas assembleias gerais, o voto é proporcional ao capita de cada investidor).

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