O BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Por: Bruno Rodrigues Gottardello • 18/3/2020 • Trabalho acadêmico • 824 Palavras (4 Páginas) • 141 Visualizações
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.[pic 1]
DISCIPLINA: GESTÃO SOCIAL.
PROFESSOR: Lelis Maia Brito.
NOME: Bruno Rodrigues Gottardello.
ATIVIDADE 3.
(a) Quais são as modalidades de gestão social no Brasil? Cite e explique brevemente cada uma delas.
Observando GONÇALVES; KAUCHAKJE & MOREIRA (2015) quando discutem a gestão social brasileira sempre acompanhou as modalidades de gestão implementadas nos diferentes momentos históricos. Onde podemos entender que há traços de convivência do dia a dia com o processo de gestão social, sendo assim não se encontra rupturas nas modalidades de gestão pública brasileira e sim processos de continuidades com pequenas inovações incorporadas processualmente. Observando os autores trabalhando arduamente Bresser Pereira, na linha da administração tradicional, a administração pública no Brasil em três modelos: a administração pública patrimonialista, a burocrática e a gerencial. Kauchakje em cinco modalidades de gestão social: patrimonial; técnico-burocrática; gerencial; democrática-participativa e em redes.
A gestão patrimonial ficou caracterizada por foco do Estado como ferramenta de interesses privados e centrada em interesses de grupos dominantes desde o início da república até a criação do DASP (Departamento de Administração do Serviço público) em 1936 durante a era Vargas, onde esse termo “patrimonial” é dada pelos estudiosos contemporâneos da gestão pública brasileira citada pelos autores, como Bresser Pereira, Kauchakje, Paes de Paula e Zanlorenzi, tendo em vista que a racionalização sobre a administração é do século XX.
A gestão técnico-burocrática tem a sua existência pela adoção de critérios técnicos, onde despersonaliza o Estado, contudo, promove a despolitização da população, pois seu norteador está na racionalidade burocrática dos processos, amparado nos princípios teóricos de Frederick Taylor, Henri Faiol, Henry Ford e Max Weber. Esse modelo teve predominância e observada pelos autores no período ditatorial militar onde apresenta uma aparente neutralidade das decisões, porém, como foi observado por Kauchakje era centrada em grupos hegemônicos que detêm o poder e utilizando conscientemente estratégias que buscam anular a participação popular. Sendo a marca do século XX, tendo seu descredito no final do século, quando tem início dos processos de Reforma do Estado e redemocratização, que tem como desejo a gestão gerencial baseada em modelos contemporâneos recém adotados também pela iniciativa privada.
A gestão gerencial os autores ampararam em Paes de Paula, entendendo que esse sistema faz parte de um movimento internacional a partir da década de 1980 amparado em conceitos da iniciativa privada. Apontada por alguns modelos do gerencialismo. Onde ela mostra seu foco em duas categorias: a primeira, ligada ao toyotismo, observado pela sua flexibilidade, baixo custo e qualidade, com foco em processos; aperfeiçoamento contínuo e a busca pela qualidade total. A segunda é a da reengenharia dentro das organizações calçadas em custo, qualidade, atendimento e agilidade, com a redução de hierarquia, terceirização e o uso de tecnologias de informação. No Brasil os autores observam Bresser Pereira que entende que a gestão gerencial no Brasil está ligada à reforma da gestão pública de 1995, uma reforma para a organização do Estado colocada em dois fundamentos: o primeiro tem referência aos gestores públicos com o foco por resultados contratados, tendo como ferramenta a concorrência para a buscar a excelência; e o segundo está referida nas obrigações do próprio Estado, deve reduzir suas tarefas tratadas como atividades exclusivas do Estado. Assim as atividades exclusivas diretamente ao poder do Estado são: as forças armadas, as polícias, a arrecadação fiscal e as agências de regulação, financiamento, fomento e controle para os serviços sociais e seguridade social.
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