Como Os Discentes Do Curso De Bacharelado Em Administração Da UFRPE/UAST Tratam Do Lixo Eletrônico?

RESUMO

O descarte inadequado do lixo eletrônico vem causando sérios danos tanto para o meio ambiente quanto para nos seres humanos. Por conterem peças que passam anos para serem degradados e conter substancias altamente toxicas, eles tem que ser descartado em um lugar adequado para poder passar por um processo de serem desmontados por profissional e assim tomar o destino correto. Desenvolvemos um estudo sobre o lixo eletrônico, com o intuito de avaliar o conhecimento dos alunos de bacharelado em administração da UFRPE/UAST sobre o lixo eletrônico. Para obtermos o resultado aplicamos uma amostra de 20% do total de alunos para responderem um questionário. Após a analise dos resultados do questionário chegamos a uma conclusão de que grande parte dos alunos não tem conhecimento sobre o descarte adequado do lixo eletrônico, e outros não tinham conhecimento do que significava o termo lixo eletrônico.

Palavras- chaves: lixo eletrônico, descarte, aluno.

INTRODUÇÃO

O lixo eletrônico ou resíduo eletrônico configura-se como todo e qualquer objeto eletrônico que se encontre em desuso. Imerso no universo da sociedade capitalista, tem-se o chamado, produtor capitalista, que desenvolve e apreende uma ideia denominada “Obsolescência Programada” ou “Planejada”, esta com o papel decisivo dos meios de comunicação de massa e principalmente com a significativa participação da mídia conseguem imprimir na mente do consumidor que, por exemplo, a sua tv em cores lançada no ano passado encontra-se obsoleta frente ao modelo novo lançado recentemente e que se o mesmo não adquirir a versão mais moderna do produto estará sendo ultrapassado por aquele que já a obteve.

Pode-se dizer que a prática da obsolescência programada contribui de maneira substancial para o acúmulo e posterior estocagem de equipamentos eletroeletrônicos (EEE). Segundo estudo realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), entre os países considerados emergentes ou em desenvolvimento, o Brasil é o país que produz maior volume de lixo eletrônico por pessoa a cada ano.

Diante do exposto, o objetivo geral desta pesquisa consiste na coleta de informações sobre como tem sido feito o descarte do lixo eletrônico pelos alunos do curso de Bacharelado em Administração da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), com a sua unidade acadêmica, sendo a Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST). E para atingir o objetivo geral da pesquisa, buscam-se os seguintes objetivos específicos, a saber:

• O estudo da importância de descarte adequado do lixo eletrônico pelos discentes que cursam administração na UFRPE/UAST;

• Avaliar como está sendo reutilizado o material eletrônico que algumas vezes é descartado de maneira inadequada;

• E por fim, consideramos como mais um dos objetivos específicos abordados nesta pesquisa, a identificação dos principais motivos que levam os estudantes do curso de Bacharelado em Administração da UFRPE/UAST darem um destino inadequado ao lixo dito tecnológico, ou seja, quais são as razões que os induzem a adotarem tal prática.

REFERENCIAL TEÓRICO

O presente estudo enfoca a implementação de práticas e comportamentos ambientalmente corretos quanto ao descarte adequado do material eletrônico que se torna obsoleto, coloca-se em pauta a importância da coleta seletiva do lixo, bem como a sua reciclagem, o que confere uma preocupação com o meio ambiente e com a vida no planeta.

Considera-se que a partir da Revolução Industrial intensificou-se a produção de objetos eletroeletrônicos e seu posterior acúmulo.

O capitalismo tomou proporções globais a partir da revolução industrial, que ocorreu na Inglaterra na segunda metade do século XVIII. O capitalismo é baseado no aumento de produção, aumento de utilização de matérias-primas naturais, privilegiando o crescimento econômico em curto prazo. SILVA (apud DEBONI E PINHEIRO, p.13-21, 2010).

A mudança de hábitos adotada por essa nova sociedade industrial que no momento consolidava-se contribui de maneira substancial para a atual questão do lixo eletrônico.

O mundo joga fora anualmente, 50 milhões de toneladas de lixo originado de equipamentos eletrônicos. No Brasil, só de baterias para celular, pelo menos 11 toneladas são jogadas no lixo comum. Isso sem falar nas pilhas. O destino do que chamamos lixo eletrônico, além de não ser adequado, está prejudicando países em desenvolvimento. MUNHOZ (apud SANTOS et al,2012).

Segundo pesquisas, considera-se que o Brasil é o mercado emergente que gera maior volume de lixo eletrônico per capita a cada ano segundo o relatório da ONU RODRIGUES (apud SANTOS et al,2012 ).

Portanto, vale mencionar que há várias formas viáveis para tratar o lixo e seu destino final. Algumas práticas devem ser adotadas, tais como, reciclar os materiais, diminuir a produção de lixo e acondicionar o lixo de forma adequada. É de fundamental importância mudar-se hábitos em relação ao tratamento com o lixo eletrônico, vale ressaltar também a conscientização como passo primordial.

METODOLOGIA

Sujeito

Serviram como sujeito para a presente pesquisa 64 alunos do curso de Bacharelado em Administração da UFRPE/UAST, do qual oito alunos de cada período serviram como amostra para responderem ao questionário para avaliar seus respectivos conhecimentos sobre o lixo eletrônico. O percentual correspondeu a 20% do total de alunos do curso de Bacharelado em Administração da UFRPE/UAST.

Material

Foi utilizado um questionário composto de 11 questões. A partir do resultado obtido com o questionário obtiveram-se informações quanto: a) período o qual esta cursando o aluno; b) cidade onde mora; c) faixa etária da idade; d) qual o conhecimento do aluno a respeito do lixo eletrônico; e) responsabilidade pelo tratamento e descarte do lixo eletrônico; f) local de coleta permanente de lixo eletrônico; g) trocas de equipamentos eletrônicos nos últimos anos e descarte de materiais eletrônicos; h) poluição do meio ambiente; i) processo de descarte do lixo eletrônico; j) disfunções causadas pelo descarte inadequado do resíduo eletro eletrônico; k) desfazer de maneira adequada do material eletrônico obsoleto; l) parceria da IES com alguma instituição que preocupa-se com o descarte