O Bullying e a Educação Física
Por: Almeidaaaaaa • 13/4/2018 • Relatório de pesquisa • 1.464 Palavras (6 Páginas) • 208 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHAGUERA
Centro de Educação a Distancia
Curso de Educação Física
Filosofia da Educação; O pensamento pedagógico; Organização do trabalho pedagógico e Psicologia da educação e da aprendizagem
Desafio profissional:
O Bullying e a Educação Física
Tutor (a): Yana Barreira Tomasetti
Amarildo Jorge Francisco RA: 8501525774
Brenda Cássia Pereira Almeida RA: 5407564906
Carlos Bonfim Francisco da Silva Guedes RA: 6193728979
Claudio Vinicius de Almeida Ra: 8501512984
Wilson Coutinho de Oliveira RA: 5055582189
Brasília, DF
2016
Amarildo Jorge Francisco
Brenda Cássia Pereira Almeida
Carlos Bonfim Francisco da Silva Guedes
Claudio Vinicius de Almeida
Wilson Coutinho de Oliveira
Desafio profissional:
O Bullying e a Educação Física
Desafio profissional, sobre o Bullying nas escolas, apresentado do curso de educação física – Licenciatura. Como complemento da nota, das matérias do primeiro semestre.
Brasília, DF
2016
Introdução
Sabe se que o índice de violência tem crescido descontroladamente em todos os lugares, principalmente nas escolas do mundo inteiro. Apesar de não ter muitos estudos sobre o assunto, muitas escolas brasileiras buscam resolver e até mesmo evitar os conflitos. O educador tem a função de diagnosticar e saber agir a presença de qualquer sinal de ameaça, intimidação ou preconceito.
Serão relatadas neste estudo algumas características do bullying e será proposta uma intervenção, com o fim de conscientizar sobre esta prática violenta para orientar educadores sobre o tema.
Bullying e a educação física
Bullying é considerado uma forma de agressão internacional que ocorre verbalmente e ate mesmo fisicamente, de forma repetitiva. A palavra bulliyng tem origem na palavra inglesa Bola, que significa valentão, brigão. As agressões ocorrem de forma intencional, fisicamente ou emocionalmente, podendo acarretar danos psicológicos e físicos nas vitimas.
Geralmente os agressores são crianças mais fortes, e esse comportamento agressivo na maioria das vezes se da por conta de uma família desestruturada. É mais difícil perceber quem são os agressores, pois estes não demonstram comportamento de exclusão, normalmente não percebem os prejuízos causados. É preciso observar comportamentos suspeitos, como por exemplo: não pensar no bem estar dos colegas, falar palavrões e o costume de fazer coisas escondidas e oprimir os colegas por satisfação própria.
Nos tempos de hoje, com o desenvolvimento tecnológico, surgiu o Cyberbullying que é a violência praticada por meio da internet ou de outras tecnologias relacionadas. Geralmente ele ocorre com a exposição da vitima na internet, e pode causar conseqüências devastadoras, assim como o bullying verbal, que ainda assim é o mais praticado nas escolas, que envolve apelidos de má intenção, ofensas e piadas.
Bullying físico é o tipo de bullying que envolve o contato corporal de forma que a vítima se sinta intimidada e que o autor tenha o controle sobre ela. A maioria das pessoas conhece os tipos de bullying onde a agressão verbal é o grande fator de intimidação, mas nesse caso, a agressão física é a característica principal. A vítima é intimidada com chutes, socos, mordidas, pontapés, enfim, com todo tipo de agressão que fará com que a vítima fique submissa ao agressor e completamente incapaz de revidar ou mesmo de procurar ajuda.
O bullying indireto consiste em espalhar rumores ou histórias sobre alguém, contar aos outros sobre algo que foi dito para você em particular, ou seja, a fofoca pura e simples. Por exemplo: insinuar que alguém é gay, e etc.
A alienação social e a intimidação também são tipos de bullying. A alienação social é quando se exclui alguém de um grupo de propósito. Crianças com síndromes geralmente são vítimas desse tipo de bullying. No ambiente do trabalho acontece muito também: tirar sarro de alguém, apontando suas diferenças também se caracteriza alienação social. Já a intimidação é quando um valentão ameaça alguém e essa pessoa fica assustada o suficiente para fazer tudo que o valentão quer.
Uma pesquisa do IBGE feita com alunos do nono ano comprova que o bullying é mais comum entre os meninos. Cerca de 26,1% dos agressores, são do sexo masculino, em comparação com 16% das meninas. Também são eles os que mais sofrem a agressão (7,9%), em relação a elas (6,5%).
“A grande diferença entre os dois índices reforça a idéia de que essa é uma prática comum em grupo, geralmente, contra uma pessoa”, explica Marco Antônio de Andreazzi, gerente de Estatísticas de Saúde do IBGE.
No contexto escolar, ao contrario do que pensamos bullying não traz prejuízos apenas para as vitimas, os praticantes da violência são as crianças com os maiores índices de reprovação. Na maioria das vezes esses agressores possuem problemas familiares e podem se tornar adultos com comportamentos agressivos e anti-sociais. Outro problema relacionado à agressividade é o uso de drogas e álcool.
Muitas vezes as vitimas são frágeis, não conseguem socializar com facilidade ou simplesmente são diferentes dos padrões designados pela sociedade, são discriminados por serem magros demais, por estarem acima do peso, pela estatura, pelo uso de óculos, etc. Por medo de sofrer mais agressões, as vitimas acabam não contando para os familiares e professores sobre o ocorrido. Mas é possível diagnosticar pelo comportamento da criança, muitas vezes a vitima coloca seus defeitos acima das qualidades e tem baixa alto-estima, perde a vontade de freqüentar a escola, tem dificuldades de interagir com as outras crianças e começa a ter um desempenho ruim na escola. Algumas dessas características permanecem até a fase adulta, pois se tornam adultos com grande dificuldade de interação.
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