O Capitulo VIII a História da Riqueza do Homem
Por: Cesar Augusto • 25/4/2023 • Resenha • 427 Palavras (2 Páginas) • 212 Visualizações
RESUMO CAPITULO 8 (HOMEM RICO)
Temos o surgimento do “homem rico”, que antes se dava pelo acumulo de muitas terras, mas agora passou a ser quem tem a concentração de dinheiro. Esse acumulo começa a acontecer graças ao comércio e a expansão do mercado.
Com o crescimento da Burguesia as Monarquias da época começaram a querer mais poder para não perder a sua forte influência, porém perceberam que as terras e a própria governança não eram mais o bastante e que na verdade era necessário o acumulo de moeda/dinheiro.
Para obter mais lucro e consequentemente ficar mais rico os reis começaram a desvalorizar o dinheiro colocando menos ouro e menos prata nas moedas. Apesar de seus nomes serem mantido (coroa, libra…) o seu valor era reduzido junto com a quantidade desses metais.
Uma das consequências geradas pela desvalorização da moeda é a diminuição de seu poder de compra. Ou seja, maiores preços, menor poder aquisitivo para a população. O que além de desagradar o povo também desagradou a burguesia na época que vivia exclusivamente do comércio.
Tem três formas de se ter lucro com o dinheiro: troca; usura e a alteração do dinheiro. Essa alteração causava um aumento nos preços das matérias-primas e produtos, assim como, o fato de ter muitas moedas diferentes eram um obstáculo ao comércio. A solução seria a estabilidade do dinheiro que era defendida por intelectuais como o Copérnico
O ouro e a prata era essenciais ao comércio. Por muitas vezes foram criadas leis proibindo sua exportação, e também eram concedidos privilégios aos mineiros. Com a descoberta de jazidas o comércio se expandiu ainda mais.
As mercadorias chegavam aos portos com preços elevados, os mercadores que obtinham seu monopólio as revendiam a custos exorbitantes, o que aconteceu com as mercadorias do Oriente, séc. XV.
Outros mercadores sabiam que podiam ganhar bastante dinheiros com essas mercadorias, mas precisavam romper esse monopólio atingindo as Índias por outra rota.
Essa descoberta foi feita em 1497 onde os lucros foram exorbitantes, fazendo com que o comércio de intensifique. As velhas associações não se adaptavam às novas condições, formaram-se companhias de mercadores, as sociedades de ações (séc. XVI e XVII), precursoras das grandes empresas da atualidade. As companhias estavam certas de receber vantagens de seu governo, como o direito ao monopólio do comércio. Essas companhias visavam o lucro dos seus acionistas, seja ele por aumento da produção ou pela limitação do produto. Com isso, fizeram fortunas que serviram de base para a expansão industrial dos séculos XVII e XVIII.
Período marcado pela fortificação das classes de mercadores e banqueiros.
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