O ECLIPSE DA RJR: EMERGINDO DAS CINZAS DO PREMIER
Por: Mario Lopes • 27/12/2017 • Trabalho acadêmico • 519 Palavras (3 Páginas) • 1.147 Visualizações
Caso Prático – O ECPLIPSE DA RJR: EMERGINDO DAS CINZAS DO PREMIER
1 – A Estratégia de Marketing que a RJR utilizou para a Premier, foi uma estratégia de Segmentação, queriam atingir fumadores sofisticados, urbanos, com alto nível de instrução e mais velhos.
Os problemas na Segmentação foram a dificuldade em satisfazerem o consumidor, uma vez que a sua preocupação foi criar um cigarro melhor, que acabou por ter um custo muito elevado e não tiveram em conta o que o consumidor esperava desta inovação, que era substituir o cigarro tradicional pelo Premier, não foi conseguido porque o consumidor não conseguia através do Premier, ter o mesmo paladar que o cigarro tradicional, relativamente ao posicionamento também não foi conseguido uma vez que o objetivo pelo qual era proposto o Premier, não foi suficientemente forte, para conseguir alcançar a quota de mercado que era pretendida.
2- A estratégia de marketing foi a mesma, no entanto a tentativa foi direcionar o novo cigarro, para um outro tipo de consumidor, neste caso direcionado para mulheres, mesmo assim a empresa acreditava que este produto não seria um produto nicho, uma vez que acreditavam que os fumadores que não eram os consumidores-alvo seriam um potencial consumidor também deste novo cigarro. O posicionamento que a empresa procurava era um posicionamento por beneficio, uma vez que criava um cigarro que não fosse poluente nem afetasse terceiros.
3 – Quando a RJR lanço o Eclipse teve maior preocupação no lançamento deste produto, escolheu estrategicamente uma zona geográfica que tinha maior número de problemas com a questão do fumo indireto, utilizou nas suas campanhas a ideia de que a utilização deste novo cigarro, iria permitir aos fumadores continuarem a fumar, com o mesmo prazer de fumar um cigarro tradicional, mas todos quantos os rodeavam não seriam atingidos pelo fumo nem prejudicados na saúde.
A RJR, deveria ter apostado num critério de satisfação do consumidor alvo, uma vez que já tinha verificado ao lançar o Premier que o consumidor daria muita importância ao paladar quando fuma um cigarro, a empresa deveria ter conseguido um produto o mais próximo possível desta necessidade, o custo deste novo produto continuava muito elevado e não satisfazia o consumidor.
4 – A RJR não deveria ter lançado o Eclipse, uma vez que este novo produto tinha poucas diferenças em relação ao primeiro, a empresa deveria ter entendido que o consumidor não só queria um cigarro não poluente, mas principalmente um cigarro que lhe desse o mesmo prazer a fumar, mesmo estando até disposto a pagar mais pelo novo cigarro. A recomendação seria estudar melhor o seu consumidor-alvo, a envolvente e aguardar uma oportunidade mais favorável de negócio para o produto em causa.
5 – Na minha opinião o Eclipse não poderia ter sucesso nos mercados estrangeiros, uma vez que ainda é um produto de elevado valor para o consumidor, e também ainda não se aproxima o suficiente ao cigarro tradicional, como é esperado pelo consumidor.
O lançamento deste novo cigarro deve ser feito quando o mesmo tiver a semelhança esperada pelo consumidor e um valor mais baixo para a sua aquisição.
Nome: Paula Alexandra Pinheiro de Sousa Lopes
Nº Aluno 21602862
Curso: Gestão de Empresa
Turma:2N1
...