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O Keynes Macroeconomia

Por:   •  22/6/2023  •  Trabalho acadêmico  •  40.034 Palavras (161 Páginas)  •  98 Visualizações

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MACROECONOMIA - José Rubens Garlipp

Keynes entende que o presente não é meramente resultado do passado, referenciado pelo Tratado da Probabilidade. O autor não segue uma ideia dicotômica (2 vias), mas trabalha com as expectativas, isto é: o presente se baseia no futuro. O campo da economia para Keynes não é separado do campo da política;

Em “As consequências econômicas da paz”: ele leva em conta as transformações, especialmente os EUA, após a guerra, reconhecendo as dinâmicas que mudaram o velho e o novo mundo, porque só entendendo essas mudanças que é capaz entender o mundo como ele é.

Ele reconhece 2 fatores/ maus que acontecem dentro do capitalismo, 2 fatores internos: desemprego e enorme desigualdade de distribuição de renda e riqueza - ele se propõe a ser um reformador social, porque ele defende que o sistema (do deixe passar) não cumpre com o que promete e para ele todos devem ter direito à boa vida, não somente à vida;

  • Um exemplo dessa ideia de Keynes é o próprio Brasil, uma vez que o mesmo está entre as 10 maiores economias do mundo mas mesmo assim possui uma das maiores desigualdades de distribuição de renda do mundo;
  • Políticas de enfrentamento- visto que as desigualdades vem do próprio sistema, ou, políticas de redistribuição de renda (o capitalismo pode ser (re)domesticado visando o bem estar social); continuaríamos dentro dessa mesma ordem;
  • Ele critica um capitalismo: aquele do liberalismo econômico; E defende um capitalismo que deve ser construído (forças cegas do liberalismo);

Keynes também tenta demonstrar como essa política do liberalismo econômico antes chegou a cumprir aquilo que se propunha, mas depois começou a ser defasado – não se deve pensar em um modelo que leve em conta que todos os agentes têm as mesmas condições, isto é, entender o empresário (agentes relevantes- os gastos que fazem geram produção) e o trabalhador (aquele que gasta o que ganha para suas necessidades) estão em níveis diferentes, ele critica o termo clássico de “agente econômico” porque logo: quem são esses agentes? de que ponto de partida eles estão? tem a mesma condição?

  • Para Keynes é preciso ter a inserção igual de ambos os lados no sentido de não ter discriminação por ser trabalhador ou empresário;
  • Economia de endividamento> economia de poupança (no sentido coletivo, não individual);
  • Alocação de recursos escassos para chegar no bem estar social, pelo cálculo maximizador;

06/10 

Usando um conceito moderno, Keynes estaria se perguntando como se desenvolveu a “globalização”. É válido ressaltar que o autor não utiliza esse termo; dá-se uma importante penetração das nações ao longo do tempo.

  • Como se dão as modificações no mundo?
  • Nas três últimas décadas do século XVIII observa-se que houve uma explosão de transformações políticas, sociais e econômicas;  
  • É preciso ter claro que o próprio processo que explicou a formação dos Estados Nacionais, que vai criar a ordem dos desenvolvimentos dos mercados com as Grandes Potências.

Polaine discorre que os mercados capitalistas não surgem espontaneamente, e que sua natureza  é antinatural; Essas estruturas não nascem, elas são formadas;

  • Como se deu o processo histórico de criação não espontânea dos mercados não capitalistas?
  • Mercados capitalistas são unidades compreendidas que levam a sua instituição a constituição;
  • A partir da imposição de um caráter impositivo ao trabalho e as mercadorias;

Friedrich List é um grande institucionalista para estudar esse processo nos EUA.

→ Macroeconomia

 

Inflação é definida como o aumento da demanda quando não há capacidade de oferta para suprir tal.

Desemprego

Estado

PIB

Moeda

Renda

Juros

Bancos

Investimento Público

Poupança

Investimento Privado

Contas nacionais

 

Ótica do Produto → setor e adição de valor em cada setor

  • Contas nacionais mensura o nível de atividade econômica;
  • PIB é entendido como valor adicionado;
  • Produto = Valor Bruto da Produção - Consumo intermediário;
  • Setores da economia (ótica do produto)
  • Agropecuária
  • Indústrias:

Extrativa → minério, Petrobras;

Transformação → Petrobras;

SIUP (serviços industriais de utilidade pública) → serviços que precisam de um aparato tão grande que são considerados como industriais, água e luz;

  • Serviços:

Empresas;

Pessoas;

Público;

Comércio;

Financeiros;

 

  • O Agronegócio é maior que a pecuária → envolve indústria e serviço, pois há processamento/transformação industrial;
  • Não se conta duas vezes o valor de um produto no cálculo do PIB, mas sim o que foi adicionado em cada transformação;

 

P = Y = D

 

Ótica da renda → remuneração dos fatores de produção (informações se encontram nas contas nacionais)

 

Salário → fator de produção trabalho

Lucro → remuneração por colocar o capital em função

Juros → remuneração pela propriedade do capital

Aluguel

Tributos

 

O que determina cada um são fatores extra econômicos.

 

Ótica do gasto (dispêndio) → o que é produzido precisa ser vendido e relacionado com os valores de produção

 

Consumo das famílias © → variável de maior relevância 2

Investimento → ampliação de capacidade produtiva (I)

Gastos do Governo (consumo) →(G)

Importações (X)

Exportações  (M)

 

C + I + G + (x-M) = PIB

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