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O Pensamento Cartesiano e Sistêmico na Economia

Por:   •  12/2/2021  •  Resenha  •  1.008 Palavras (5 Páginas)  •  294 Visualizações

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Paradigma  cartesiano e sistêmico na economia

Paradigma – modelo ou padrão a ser seguido

Economia surge para suprir as necessidades

Sistema cartesiano: análise (divisão) das partes para entender o todo

Sistema Sistêmico ou holístico: visão totalitária, possibilitando visualizar interdependências e complexidades

O conjunto determina o comportamento de um elemento

Fluxo que permita manter o funcionamento constante

as interdependências formam o todo

limitado pelo ponto de vista

 

Diferenças entre os dois sistemas

Dificuldade do sistema cartesiano em lidar com mudanças

Exemplo: a mão invisível de Adam Smith como forma cartesiana de tratar a economia (decisões individuais dos produtores e consumidores)

Neoclássicos (reducionismo): esquema centrado nas escolhas dos indivíduos, baseando-se nas suas preferências. Os neoclássicos utilizam esse esquema com base de que a economia funciona de acordo com a Teoria da concorrência perfeita, com muitos compradores e muitos vendedores, onde nenhum produtor ou consumidor influencia os preços isoladamente; os produtos são homogêneos, ou seja, todos os produtos são iguais do ponto de vista do consumidor; há o pleno conhecimento dos valores de compra e venda de todos os ofertantes e a livre mobilidade de fatores de produção, onde o trabalhador pode exercer qualquer função no trabalho por este não exigir complexidade e as empresas podem mudar de ramo.

Escola austríaca (reducionismo): individualismo metodológico – análise da ação humana por agentes individuais. A praxeologia (nome dado à aplicação do individualismo metodológico) define que as leis econômicas são válidas independentemente do lugar ou tempo em que são aplicadas. Eliminação parcial do estado, já que este não é considerado capaz de entender o ser humano como ser individual

Escola institucionalista (sistêmico): abrange a interação completa das instituições, rejeitando o reducionismo.

Shumpter como expoente da visão sistêmica em economia

O Evolucionismo de Charles Darwin foi uma das inspirações para a teoria sistêmica na Ciência Econômica – a organização dos seres vivos têm mais semelhanças com o sistema econômico do que o átomos ordenados por leis mecânicas.

Crítica: o reducionismo cartesiano não abre espaço para mudanças, diferentemente do evolucionismo sistêmico, onde o espaço é amplo e necessário. A ciência econômica é produto de ações humanas em conjunto, portanto portadora de mudanças sobre as necessidades dos homens. Enquanto trabalhada como sistema, a economia tem uma visão ampla e fácil de ser modificada: seus ligamentos são visíveis e uma alteração provoca outra alteração, fazendo o sistema funcionar novamente em conjunto. Exemplo: abertura de novos mercados e os ajustes feitos na sociedade por meio dos próprios cidadãos ou pela imposição do estado a partir desse novo panorama. A sistematicidade opera nas mudanças qualitativas, nas rupturas do antigo para o novo, sobre as necessidades que surgem com a movimentação humana.

 


As diferenças entre os Paradigmas cartesiano e sistêmico na economia

Antes de entender essa questão, é necessário definir a palavra paradigma, que significa modelo ou padrão a ser seguido. Na economia, significa portanto, as diferenças do modelo reducionista ou cartesiano e sistêmico ou evolucionista.

O paradigma cartesiano surge com Descartes no século XVII, quando este elabora o método de analisar parte por parte de um todo, ou seja, dividir cada vez mais um objeto para sua total compreensão: a compreensão das partes para a então compreensão do todo. O paradigma sistêmico existe, no entanto, desde a antiguidade clássica, mas volta a ser seguido com maior amplitude no século XIX e XX com os economistas da Escola Institucionalista, que visavam analisar a interação completa das instituiçoes, ou seja, definir que o conjunto das partes de um objeto determina seu comportamento.

Tais diferenças são apontadas com maior amplitude nos seguintes exemplos:

a - a "Teoria da mão invisível", de Adam Smith, como forma cartesiana de tratar a economia, guiada pelas decisões individuais dos produtores e consumidores;

b - Economistas Neoclássicos, que defendiam um esquema centrado nas escolhas dos indivíduos, baseando-se nas suas preferências. Os neoclássicos utilizam esse esquema com base de que a economia funciona de acordo com a Teoria da concorrência perfeita, com muitos compradores e muitos vendedores, onde nenhum produtor ou consumidor influencia os preços isoladamente; os produtos são homogêneos, ou seja, todos os produtos são iguais do ponto de vista do consumidor; há o pleno conhecimento dos valores de compra e venda de todos os ofertantes e a livre mobilidade de fatores de produção, onde o trabalhador pode exercer qualquer função no trabalho por este não exigir complexidade e as empresas podem mudar de ramo;

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