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O Surgimento do Feudalismo

Por:   •  9/2/2023  •  Dissertação  •  837 Palavras (4 Páginas)  •  95 Visualizações

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Questão 1:

Faça uma redação que desenvolva uma síntese do conteúdo das ALs-1

No contexto histórico abordado, seguindo a ordem cronológica dos fatos começa-se abordando pela usura. Usura denominada práticas financeiras proibidas, o usuário era abominado pela Igreja, segundo os cristãos o usurário era ladrão, pois, quando ele emprestava uma quantia e cobrava juros, eles estavam vendendo o tempo, algo que não pertencia a ele e sim a Deus. O usurário intervém onde não há transformação material de bens concretos, os padres daquela época expressavam seu desprezo aos usurários no século XII uma legislação autoriza a prática de usura em relação aos estrangeiros (judaico-cristãos), segundo formula de Santo Ambrósio “onde há direito de guerra há direito de usura”. Os usurários cristãos seriam punidos por Deus e os usuários judeus e estrangeiros punidos pela justiça laica, mais severa e repreensiva, a usura afeta a alma se seus fins. A usura dificulta a fronteira entre o licito e o ilícito.

No século XII, os pregadores usavam em seus sermões como exemplo o usurário, ele é definido como homem da bolsa. A psicanálise imaginaria na Idade Média associava o dinheiro ganho de forma injusta à sexualidade anal e oral. Nessa mesma época liga-se a imagem do usurário à do judeu. Não-cristão não violavam as prescrições bíblicas ao fazer empréstimos. Os mosteiros tinham uma própria forma de credito, o Mortagage. Ainda nesse mesmo século, há um impulso econômico, uma maior circulação monetária e desenvolvimento de crédito. Algumas formas de credito são admitidas, já em outras a repreensão só aumenta.

Considera-se o usurário um ladrão de tempo, pois o tempo é de Deus, ou seja, ele esta ganhando dinheiro em cima do que não lhe pertence, o usurário vende o dia e a noite segundo a Tabula Exemplorum. A longa duração reconhece a trajetória de um progresso para o capitalismo.

O tempo do mercado se opõe ao tempo da Igreja, tendo em vista que, toda a economia capitalista seria posta a prova, se se recusa um beneficio sobre o tempo, para o mercador o tempo é primordial para o ganho, para a Igreja o tempo pertence á Deus e não pode ser objeto de lucro, para os primeiros cristãos “a eternidade não passa de dilação de tempo até o infinito“

Na viragem dos séculos XI e XII determinados grupos afirma o renascimento de heresias escatológicas. Do século IX até o XI a sociedade feudal se emerge na Igreja. No espaço mediterrâneo, onde domina os mercadores italianos, que se estendem desde a China, aonde chega Marco Polo até Bruges e Londres, se instalam e estabelecem seus corretores. O mercador é submetido ao tempo meteorológico, onde ele utiliza de crenças e orações. O tempo vira objeto de medida para o preço. Começa-se ter diversidade de moedas reais e flutuantes, tendo-se primeiros saltos monetários. O tempo profissional é diferente do tempo religioso, os mercadores aceitam ensinamentos e diretrizes da igreja. O tempo dos homens e da Igreja se chocam em certo ponto, pois a Igreja continua agarrada aos velhos regulamentos mesmo inserindo-se no nascente capitalismo, com isso o tempo se quebra e os mercadores se liberta do tempo bíblico, pois a Igreja não sabe manter a ambivalência fundamental.

A Igreja dispõe

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