O TEXTO DISSERTATIVO
Por: Thiagopdf • 30/10/2017 • Seminário • 810 Palavras (4 Páginas) • 427 Visualizações
UNIVERSIDADE TIRADENTES
Serviço Social
THIAGO CARDOSO DA SILVA
TEXTO DISSERTATIVO
PRÓPRIA/ SE
2016
THIAGO CARDOSO DA SILVA
TEXTO DISSERTATIVO
Texto dissertativo apresentado como requisito parcial de avaliação da disciplina: Economia Política, ministrada pelo Professor Italo Spinelli da Cruz, no 2° semestre de 2016.
PRÓPRIA/ SE
2016
Introdução
Existem vários tipos de desenvolvimento, mas dentre eles, iremos avaliar dois tipos: desenvolvimento solidário e desenvolvimento capitalista. Entendemos por desenvolvimento solidário um processo de novas forças produtivas e de instauração de novas relações de produção que estão se solidificando e que promovem um processo sustentável de crescimento econômico, que preserve a natureza e canalize os frutos do crescimento a favor dos que se encontram marginalizados da produção social que seria o proletariado. Já no caso do desenvolvimento capitalista, o ponto de partida é a busca pelo poder e pelo desenvolvimento do seu capital. Este desenvolvimento é atualizado a cada momento, tanto por revoluções tecnológicas, como pela disputa dos mercados por empresas privadas capitalistas e não capitalistas, conforme regras que tornam vencedores os que dispõem da melhor tecnologia. No desenvolvimento solidário se concentra mais em cooperativas, empreendimentos familiares, coletivos ou públicos sem fins lucrativos e com isso influi na diretamente no desenvolvimento, pois não existe competição e uma disputa de forma desregrada e desejos ambiciosos entre empreendimentos que visam o lucro. Se e quando a economia solidária, formada por empreendimentos individuais e familiares associados for hegemônica, o sentido do progresso tecnológico será outro, pois deixará de ser produto da competição intercapitalista para visar à satisfação de necessidades consideradas prioritárias pela maioria.
Desenvolvimento
Desde que aconteceu a primeira Revolução Industrial, o desenvolvimento capitalista esteve no comando como meio de produção, massacrando, no entanto, outras formas alternativas de desenvolvimento como o desenvolvimento solidário. Dentre alguns fatores históricos, podemos lembrar-nos do desenvolvimento cooperativo ocorrido inicialmente na Grã Bretanha, a partir do início do século XIX, e que foi disseminado pelo mundo todo. A chamada “economia social” nunca foi extinta, embora pareça ter sido anulada pelo sistema capitalista, ainda existem empreendimentos focados no desenvolvimento solidário sendo formados ate aos dias de hoje por entidades cooperativas de compras e vendas, de produção, de crédito, de seguros (conhecidas como mutuárias), de habitação e que representa o resultado de mais de um século de desenvolvimento solidário. Segundo estudos o conjunto dos componentes da economia social representa cerca de 6,0 a 6,5% das empresas privadas e de 4,5 a 5,3% do emprego na Europa, todo o restante é o resultado do desenvolvimento capitalista, que corresponderia então a mais de 90% da economia europeia. Não há dúvida de que não só na Europa, mas em outros continentes o desenvolvimento capitalista é dominante e se refere a maior parte existente como meio de produção, mas ainda persistem ao seu lado outros tipos de desenvolvimento, sendo significativo entre eles o desenvolvimento solidário. Precisamos analisar as características do desenvolvimento capitalista, para contrastá-la com as do desenvolvimento solidário. O desenvolvimento capitalista é baseado na propriedade privada do capital, da qual grande parte do capital gerada através da mão de obra do trabalhador fica comprometida com os empregadores e se este indivíduo não trabalhar fica sem salário, e pode ficar desempregado, com isso é gerado uma alienação nos trabalhadores e os mesmos são forçados a se sujeitarem ao sistema capitalista. O que move o desenvolvimento capitalista sempre irá ser o retorno sobre o capital investido na atividade econômica. O desenvolvimento capitalista divide a sociedade, em que predomina, em duas classes diferentes: os proprietários do capital e a classe dominada.
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