O VALOR DO DINHEIRO EM TEMPO
Projeto de pesquisa: O VALOR DO DINHEIRO EM TEMPO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 19/5/2014 • Projeto de pesquisa • 4.397 Palavras (18 Páginas) • 485 Visualizações
INTRODUÇÃO
Hoje as empresas devem ter grande preocupação com a gestão dentro delas, uma vez que as mesmas são consideradas de grande importância no crescimento e maturação de uma economia saudável e responsável pela geração de oportunidades que absorve uma parte considerável da população ativamente econômica disponível no mercado de trabalho e pelo incentivo ao desenvolvimento empresarial. Sendo em mercados pequenos ou grandes, pois elas encontram muitas, como problemas de ordem econômica, financeira, técnica, mercadológica, administrativa ou comportamental, e pela dificuldade de superá-los, muitas delas encerram as atividades de forma involuntária.
Mesmo considerando a existência de vários tipos de problemas, este artigo se concentrará no problema de aspecto financeiro, o qual se acredita ser gerado a princípio, pela falta de planejamento financeiro, o qual deveria ser utilizado para estimativas de necessidades financeiras, orientando para amelhor forma de manter adisponibilidade exigida e financiamento para o atendimento das necessidades operacionais, minimizando custos de oportunidade (com investimentos à curto prazo) e evitando custos onerosos (programando linhas de crédito). Através das projeções, o gestor poderá ter acesso ás informações sobre necessidades ou excessos de caixa, tendo a oportunidade de planejar formas de financiamento ou investimentos adequados ás atividades das empresas.
ETAPA 1
O VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
Administradores financeiros e investidores tem uma preferência natural por dinheiro agora em vez de depois, assim eles aumentam o seu valor, por uma razão de o dinheiro valer mais agora do no futuro, é importante está atento nos trâmites do mundo financeiro, principalmente aos fatores que diminuem o valor do dinheiro ao longo do tempo.
Existem índices que podem descrever o valor do dinheiro progressivamente, esses índices são:Inflação, Risco e Preferência Pela Liquidez
Inflação é algo continuo e generalizado, representa o aumento de preços dos produtos num determinado país ou região, durante um período. As variações da inflação alteram diretamente o poder de compra, seu dinheiro hoje é maior do será amanhã, desvalorização da moeda.
Exemplo: num país com inflação de 5% ao mês, um trabalhador compra cinco quilos de arroz num mês e paga R$ 12,00. No mês seguinte, para comprar a mesma quantidade de arroz, ele necessitará de R$ 15,40. Como o salário deste trabalhador não é reajustado mensalmente, o poder de compra vai diminuindo. Após um ano, o salário deste trabalhador perdeu 110% do valor de compra.
A definição mais comum utilizada aborda riscos como “ameaça de que um evento ou ação (interno ou externo) possa afetar negativa ou positivamente o ambiente no qual se está inserido. O risco aumenta ao passar do tempo, a maioria das pessoas desejam evitar riscos e se dispõem a entregar seu dinheiro pela promessa de recebê-lo no futuro apenas se forem adequadamente recompensados pelo risco a ser assumido. O futuro da economia brasileira é imprevisível como também as tendências econômicas e financeiras, sendo impossível prever com precisão se o dinheiro investido hoje estará disponível amanhã. O risco de mercado existe em decorrência da possibilidade de ocorrerem perdas mediante movimentos adversos no mercado.
É o risco da perda financeira como resultado da mudança ocorrida no valor percebido deum dado instrumento. O exemplo clássico de risco de mercado procede das perdas na Bolsa de Valores. Liquidez refere-se àfacilidade de transformar um ativo em dinheiro, ou seja, é o grau de agilidade de conversão de um investimento sem perda significativa de seu valor. Há ainda outra forma de entender o mesmo conceito: a liquidez será maior quanto maior for o interesse do mercado em adquirir o ativo. O fluxo de caixa é um dos principais Controle Financeiro.
O QUE É PLANEJAMENTO FINANCEIRO
Segundo Hoji (2001), para o desenvolvimento do planejamento financeiro que consiste em planejar as receitas e despesas financeiras, existe a necessidade de conhecimento profundo do mercado financeiro e economia brasileira e internacional. Através do planejamento, a empresa poderá ter conhecimento do nível de financiamento necessário para se dar continuidade às operações de uma companhia, oportunizando ao gestor decidir quando e como a necessidade de fundos será financiada. Toda empresa deve ter um planejamento para estimar as necessidades de financiamento, ou ela corre o risco de ter recursos insuficientes para arcar com seus compromissos, como juros sobre empréstimos, duplicatas a pagar, despesas de aluguel e despesas de serviços públicos, ou ainda um custo de oportunidade elevado, gerado pela não aplicação de excessos de recursos temporários. Portanto, a falta de planejamento pode causar uma situação de falta de liquidez e consequentemente a falência.
A administração do capital de giro para a elaboração de um planejamento financeiro Longenecker et al (1998) citam que a administração eficaz do ativo circulante (á curto prazo) e dos passivos circulantes (fontes de financiamentoa curto prazo) é de grande importância para os todos empresários, uma vez que oportunidades de negócios podem ser descartadas pela má gestão dos ativos e passivos circulantes. O gerenciamento dos ativos circulantes e fontes de financiamento á curto prazo, são os aspectos mais importantes na administração das empresas. Nas empresas, normalmente o responsável pela administração financeira das empresas é o proprietário ou uma pessoa de extrema confiança, que por sua vez deverá ter um pouco de conhecimento de todas as outras áreas e que devem desempenhar tarefas como: elaboração de orçamentos, previsões financeiras, administração do caixa, do crédito e do estoque. Fazer ainda a análise das oportunidades de investimento e formas de captação de recursos, tanto a curto como á longo prazo.
Dessa forma, nos preocupamos em estudar como se dá a administração do capital de giro (caixa, duplicatas a receber e estoques) nas empresas, o capital de giro são os recursos investidos em ativos circulantes que dão sustentação as atividades operacionais e que se transformam durante o período do ciclo operacional (período que vai desde a compra da matéria-prima, até o recebimento das vendas a prazo).
Planejamento Financeiro é uma função envolve a transformação dos dados financeiros em uma forma que possa ser usada para orientar a posição financeira da empresa, avaliar a necessidade de aumento da capacidade produtiva e determinar que tipo de financiamento adicional deva ser feito.
A gestão financeira é uma ferramenta para assegurar o sucesso de uma empresa e, para que isso aconteça, o empreendedor tem de saber produzir alguma coisa e, também, estudar como esse produto pode lhe trazer dividendos. Na seqüência, deve medir custos e estabelecer um preço que seja acessível a seus clientes e que também lhe proporcione lucratividade no ganho de capital. Importante também acompanhar de perto o fluxo de caixa da empresa. "A grande maioria acaba contratando um contador externo para fazer esse serviço. Mas somente o contador não é suficiente, o fluxo de caixa traz informações importantíssimas e precisa de um acompanhamento de caixa diário, feito pelo próprio proprietário ou por um funcionário designado para cumprir essa função. A gestão financeira de uma empresa é das ferramentas que determina o seu sucesso, uma gestão financeira adequada contribui no alcance de bons resultados Estudo divulgado pelo SEBRAE-SP indica que a taxa de mortalidade de micro e pequenas empresas do estado, com até cinco anos de atividade, chegou a 56% em 2004. A taxa é bastante superior à encontrada em países europeus e nos Estados Unidos, onde a taxa fica tradicionalmente entre 37% e 42%. Dentre as empresas que buscam ajuda do SEBRAE-SP, essa taxa de mortalidade é de apenas 30%, segundo indica levantamento da entidade.
Ações é um título pelo qual o investidor passa a deter parte de uma determinada empresa, podendo ter direito a voto (ações ordinárias) ou não (ações preferenciais). Seu rendimento vem de duas formas: compra e venda conforme o desempenho da ação na bolsa de valores --local em que ela é negociada-- ou através dos dividendos (repartição dos lucros e benefícios dados pela empresa em questão).
Investir em ações pode ser feito diretamente através do chamado home broker (operação em casa) ou usando uma corretora como intermediadora- ou através de fundos de ações Dentro desses papéis há vários níveis de risco e liquidez. Ações de grandes empresas, que proporcional ao risco oferece também uma grande possibilidade de retorno esperado e ter um desempenho mais linear porque há muita gente comprando e vendendo ao mesmo tempo, ou seja, tem mais liquidez. Já ações de pequenas empresas oferecem menos risco e também menos retorno com a compra e venda dos papéis.
Resolver a seguinte questão, para reforçar os conceitos teóricos:
Um investidor decide que a taxa de desconto a ser aplicada a uma ação é de 6%; outra ação com o dobro dos riscos terá uma taxa de desconto de 12%. Determinado o nível de risco, realizar o ajuste dos retornos futuros.
Ra = 6% - retorno maior do que o mercado devido à beta > 1,5
Rb = 12% - retorno maior do que o mercado devido à beta > 2,4
m = 0,05
Beta de Ação A = 0,06/0,04. 1,0 = 1,5
Beta de Ação B = 0,12/0,05. 1,0 = 2,4
Retornos esperados
Linha de risco/retorno B
A
Riscos
A B
O risco de aplicar o montante na segunda opção é maior, porém trará maior retorno caso tudo corra como esperado. A escolha por um ou outro investimento vai depender do negócio e do retorno que se deseja alcançar.
ETAPA 2
RISCO E RETORNO
O balanço entre o risco e o retorno, é um dos princípios básicos de qualquer investimento, ou seja, o retorno será uma recompensa de acordo com o risco que se correu para realizar um determinado investimento. Quanto maior o risco, maior a probabilidade de obter um retorno maior. Um exemplo é a bolsa de valores, porque é um tipo de investimento arriscado porque ele é muito volátil, mais seus retornos são maiores que outro tipo de investimento como a caderneta de poupança que oferece um risco muito menor. O dinheiro é sujeito ao risco do poder de compra de acordo com a inflação. Por outro lado, as obrigações estão sujeitas ao risco de subida ou descida das taxas de juro. Já no caso das ações, existe ainda um risco associado a fatores de mercado que são imprevisíveis e que têm a ver com especulação. Especulação consiste em uma aposta acerca do futuro econômico de um país, um setor de atividade ou de uma empresa.
Níveis baixos de risco são os mais desejáveis, e normalmente terão menores taxas de retorno, enquanto que com níveis de risco maiores, o potencial de retorno será também ele maior, mas existe também a possibilidade de perder tudo. Uma maneira de não perder tudo e ter um retorno pelo menos bom é diversificar os seus investimentos entre diferentes categorias, incluindo dinheiro, ações e outros que considere relevantes. Um planejamento bem constituído deve incluir diferentes tipos de ativos que possibilitem diferentes tipos de retorno e risco associados. Assim estará mais protegido de flutuações em qualquer um deles.
Aula-tema: Risco e Retorno – Passo 1.
Períodos (anos) Aplicação Taxa de desconto Taxa nom.SELIC Valor futuro
1 R$50.000,00 1,00% 7,50% R$53.212,50
2 R$50.000,00 2,01% 7,50% R$56.619,85
3 R$50.000,00 3,03% 7,50% R$ 60.232,76
4 R$50.000,00 4,06% 7,50% R$ 64.062,45
5 R$50.000,00 5,10% 7,50% R$ 68.120,61
6 R$50.000,00 6,15% 7,50% R$ 72.419,42
7 R$50.000,00 7,21% 7,50% R$ 76.971,58
8 R$50.000,00 8,28% 7,50% R$ 81.790,29
9 R$50.000,00 9,36% 7,50% R$86.889,25
10 R$50.000,00 10,46% 7,50% R$92.272,38
Total R$500.000,00 R$712.591,09
Cálculos de dois tipos de investimentos aplicando dados da economia atual (Selic 7,50% e IPC BR 5, 238%):
1- Investimento atrelado a Taxa Básica de Juros descontando a Inflação.
2- Investimentos em Ações na Companhia Água Doces.
Calculando o Juro Real a partir dos dados abaixo:
Selic: 7,50%
IPC BR: 5 238%
Juros Real (1+i) = (1+R) x (1+j)
Então: (1+0, 075) = (1+R) x (1+0, 0524)
(1, 075) = (1+R) x (1, 0524)
(1+R) = 1, 075
1, 0524
(1+R) = 1, 021
R = 1, 021 – 1
R = 0, 021 x 100 = 2,10%
Retorno do Investimento:
Período (Anos) Aplicação Taxa de Juro R$ Valor fut.
1 R$ 50.000,00 2,10% R$ 51.050,00
2 R$ 50.000,00 2,10% R$ 52.122,05
3 R$ 50.000,00 2,10% R$ 53.216,61
4 R$ 50.000,00 2,10% R$ 54.334,16
5 R$ 50.000,00 2,10% R$ 55.475,18
6 R$ 50.000,00 2,10% R$ 56.640,16
7 R$ 50.000,00 2,10% R$ 57.829,01
8 R$ 50.000,00 2,10% R$ 59.044,02
9 R$ 50.000,00 2,10% R$ 60.283,95
10 R$ 50.000,00 2,10% R$ 61.549,91
Total R$ 500.000,00 R$ 561.545,05
O retorno do Investimento I será maior que o do Investimento II.
Passo – 3
Projeto A = 170
Projeto B = 130
Retorno Esperado = 280
CV Projeto A = 170 = 0, 607
280
CV Projeto B = 130 = 0, 464
280
Mesmo que o retorno esperado do Projeto A seja o mesmo do projeto B, o risco ou desvio-padrão do projeto B é menor, e tem um melhor índice entre risco e retorno.
ETAPA 3
PASSO 1
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO; MÉTODOS DE ORÇAMENTO DE CAPITAL: SEM RISCO.
É a ação como um título representativo de uma fração unitária do capital social de uma sociedade anônima ou companhia, conferindo a seu proprietário o direito de participação em uma das duas. Podem ser classificadas como:
Ações Ordinárias: conferem direito de voto a seu titular nas assembléias de acionistas e participação nos lucros da sociedade. Os dividendos não são garantidos, dependendo da lucratividade e disponibilidade de fundos de cada sociedade.
Ações Preferenciais: não dão direito de voto, não tem data de resgate, podendo ser consideradas, como dividendos perpétuos e onde seus proprietários os recebem fixos das companhias em intervalos regulares.
Título pode ser definido como um instrumento de dívida de longo prazo, de renda fixa e em sua maioria mantido e negociado entre instituições financeiras. Como características possuem:
Valor de Face: valor que será pago na data de seu vencimento.
Taxa de Cupom: quantia de juros a ser recebida, estabelecida em cada certificado do título.
Data de Vencimento: data em que o emissor deve pagar ao investidor o valor de face do título, liquidando, assim, o débito.
PASSO 2
Calcular o Retorno esperado (Ks) para esses investimentos, por meio do modelo de Gordon para calcular o preço corrente da ação, considerando as seguintes alternativas:
Companhia A: o Beta é 1,5, o retorno da carteira de mercado é de 14%, título do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 6%, e os investidores esperam receber R$ 6,00 de dividendos por ação no próximo ano.
Ks=RF+B(RM-RF) P = __D___ = _____6____= R$ 59,26
Ks= 0, 0975+1,5(0,14-0, 0975) (Ks-g) (0 16125-0,06)
Ks=0, 16125
Ks= 16,12%
Companhia Z: tem um Beta de 0,9, o retorno da carteira de mercado é de 14%, título do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 5%, e os investidores esperam receber R$ 8,00 dedividendos por ação no próximo ano.
Ks=RF+B(RM-RF) P = __D___ = _____8____= R$ 93,29
Ks= 0, 0975+0,9(0,14-0, 0975) (Ks-g) (0 13575-0,05)
Ks=0, 13575
Ks= 13,58%
PASSO 3
A Companhia Y anunciou que os dividendos da empresa crescerão a taxa de 18% durante os próximos três anos, e após esse prazo, a taxa anual de crescimento deve ser de apenas 7%. O dividendo anual por ação deverá ser R$ 4,00. Supondo taxa de retorno de 15%, qual é o preço mais alto oferecido aos acionistas ordinários?
Companhia Y – taxa de 18 %
P0 = D0 (1 +G)
KS – G
P0 = 4 ( 1+ 0,18)
0,15- 0,18
P0 = 7,69
Companhia Y – taxa de 7 %
P0 = D0 (1 +G)
KS – G
P0 = 4 (1+ 0,07)
0,15- 0,07
P0 = 7,06
O preço mais alto a taxa de 18 %.
PASSO 4
Avaliar dois projetos industriais independentes, cujo investimento inicial para o projeto A é de R$: 1.200.000,00 e para o projeto B é de R$: 1.560.000,00. A projeção é para 10 Anos. Com taxa mínima de atratividade de 10,75% a.a. Calcular a viabilidade por meio do Valor presente liquido, taxa interna de Retorno, índice.
Métodos de Orçamento de Capital sem risco.
ProjetoA
Ano Fluxo de caixaR$ TMA TIR PAYBACK SIMPLES INDICE DE LUCRATIVIDADE
0 R$ 1.200.000,00 ----------- R$ 1.200.000,00 --------------
1 R$ 250.000,00 11% R$ 950.000,00 0.19
2 R$ 250.000,00 11% R$ 700.000,00 0,17
3 R$ 250.000,00 11% R$ 450.000,00 0,15
4 R$ 250.000,00 11% R$ 200.000,00 0,14
5 R$ 250.000,00 11% R$ 50.000,00 0,12
6 R$ 250.000,00 11% R$ 300.000,00 0,11
7 R$ 250.000,00 11% R$ 550.000,00 0,10
8 R$ 250.000,00 11% R$ 800.000,00 0,09
9 R$ 250.000,00 11% R$ 1.050.000,00 0,08
10 R$ 250.000,00 11% R$ 1.300.000,00 0,07
VPL R$ 272.500,00
Projeto A
Ano Fluxo de Caixa R$ FVPA (11%) VP
1 R$ 250.000,00 0,901 R$ 225.250,00
2 R$ 250.000,00 0,812 R$ 203.000,00
3 R$ 250.000,00 0,731 R$ 182.750,00
4 R$ 250.000,00 0,659 R$ 164.750,00
5 R$ 250.000,00 0,593 R$ 148.250,00
6 R$ 250.000,00 0,535 R$ 133.750,00
7 R$ 250.000,00 0,482 R$ 120.500,00
8 R$ 250.000,00 0,434 R$ 108.500,00
9 R$ 250.000,00 0,391 R$ 97.750,00
10 R$ 250.000,00 0,352 R$ 88.000,00
VP R$1.472.500,00
II R$1.200.000,00
VPL R$ 272.500,00
Métodos de Orçamento de Capital sem risco
Projeto B
ANO FLUXO DE CAIXA (R$) TMA TIR PAYBACK SIMPLES INDICE DE LUCRATIVIDADE
0 R$ 1.560,000, 00 R$ 1.560.000,00- 0,12
1 R$ 210.000,00 11% R$ 1.350,000, 00 0,11
2 R$ 210.000,00 11% R$ 1.140.000,00 0,1
3 R$ 210.000,00 11% R$ 930.000,00 0,1
4 R$ 230.000,00 11% R$ 700.000,00 0,09
5 R$ 230.000,00 11% R$ 470.000,00 0,08
6 R$ 230.000,00 11% R$ 240.000,00 0,07
7 R$ 240.000,00 11% R$- 0 0,07
8 R$ 250.000,00 11% R$ 250.000,00 0,06
9 R$ 250.000,00 11% R$ 500.000,00 0,06
10 R$ 250.000,00 11% R$ 750.000,00
VPL- R$ 225.820,00
Projeto B
ANO FLUXO DE CAIXA (R$) FVPA (11%) VP
1 R$ 210.000,00 0,901 R$ 189.210,00
2 R$ 210.000,00 0,812 R$ 170.520,00
3 R$ 210.000,00 0,731 R$ 153.510,00
4 R$ 230.000,00 0,659 R$ 151.570,00
5 R$ 230.000,00 0,593 R$ 136.390,00
6 R$ 230.000,00 0,535 R$ 123.050,00
7 R$ 240.000,00 0,582 R$ 115.680,00
8 R$ 240.000,00 0,434 R$ 108.500,00
9 R$ 250.000,00 0,391 R$ 97.750,00
10 R$ 250,000,00 0,352 R$ 88.000,00
VP R$ 1.334.180,00
II R$ 1.560.000,00
VPL R$ 225.820,00
ETAPA 4
PASSO 1
MÉTODOS DE ORÇAMENTO DE CAPITAL: COM RISCO.
Um investimento é chamado livre de risco se o seu retorno e estável e confiável. Os investidores geralmente consideram as letras do tesouro, emitidos pelo governo norte-americano, como um investimento livre de risco.
Não há projetos de risco em orçamento de capital. Os fluxos de caixa futuros de um projeto inesperadamente podem aumentar ou diminuir. A perda de participação no mercado, aumento no custo de financiamento são fatores que podem reduzir os fluxos de caixa. A principal tarefa do analista de investimento é selecionar projetos sob condições de incerteza, já que há risco no orçamento de capital.
RISCO
Não há projeto livres de risco, porque os fluxos de caixa futuros de um projeto, inesperadamente, podem aumentar ou diminuir.
Existem muitos fatores que podem reduzir os fluxos de caixa esperados:
Perdas de participação no mercado, aumento no custo dos produtos vendidos, novas regulamentações ambientais, aumento no custo de financiamento.
LIVRE DE RISCO
Os investidores geralmente consideram as letras do tesouro, emitidas pelo governo norte-americano, como um investimento livre de risco, sobretudo porque têm retornos certos e garantidos.
CERTEZA
É a de separar a duração dos fluxos de caixa de seu risco.Os fluxos de caixa são convertidos em fluxos de caixa sem risco ( certos ), que são descontados, então, pela taxa livre de rico.
SENSIBILIDADE
É um estudo de Hipóteses ou Suposições.
Você pode estudar interessado em saber o que acontece ao VPL de um projeto se o fluxo de caixa crescer 10%, 20% ou 30% cada ano. Esses são os tipos de perguntas que o analista financeiro elabora quando quer mensurar o risco de um projeto utilizando análise de sensibilidade.
CAPM
O seu calculo é muito simples se o retorno sobre um ativo livre de risco, o beta, (ß) da ação ou da carteira, e o retorno sobre a carteira do mercado forem conhecidos.Esse método considera um projeto como sendo uma ação, argumentando que o retorno de um projeto está ligado ao retorno dos ativos totais da companhia, ou ao retorno de todo um setor.
SIMULAÇÃO
Como os fluxos de caixa ou taxa de desconto que existirão de fato no futuro não são conhecidos, admitem-se vários fluxos de caixa e taxas de desconto, e os resultados são estudados. Esses casos baseados em hipóteses são chamados eventos simulados. São usados para estudar os VPL’s e as TIR’s de um projeto para diferentes fluxos de caixa com diferentes taxas de reinvesti mento.
INFLAÇÃO
Quando a inflação aumenta, o valor real dos fluxos de caixa esperados diminui. Se o analista não ajustar os fluxos de caixa ao risco da inflação, o VPL ou a TIR podem ficar artificialmente altos.Por tanto, as técnicas de orçamentos de capital que ignoram a inflação estão sempre desajustadas. Como a inflação, provavelmente, está se tornando um problema econômico permanente, toda vez que uma decisão importante for tomada deve-se planejar como lidar com ela.
Como tratar com a inflação em orçamento de capital?
A resposta é que se deve ajustar tanto o fluxo de caixa como a taxa de desconto à taxa anual de inflação.
PASSO 2
A importância da avaliação dos riscos nas tomadas de decisões dos ativos, resolvendo o estudo do caso:
1. Fazer uma análise de sensibilidade sobre o investimento, considerando que os fluxos de caixa do Projeto X sejam de R$ 70.000,00 para os três primeiros anos e R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. O projeto Z tem fluxos esperados de R$ 180.000,00 para os três primeiros anos e de R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. Qual projeto é o mais arriscado se a taxa de desconto mudar de 10% para 14%?
Projeto X
AnoFCFVP (10%)FVP (14%)FC (10%) FC (14%)
1R$ 70.000,00 0,9090,877 R$ 63.630,00 R$ 61.390,00
2 R$ 70.000,000,826 0,769 R$ 57.820,00 R$ 53.830,00
3 R$ 70.000,00 0,751 0,675R$ 52.570,00R$ 47.250,00
4 R$ 130.000,00 0,6830,592 R$ 88.790,00 R$ 76.960,00
5 R$ 130.000,00 0,6210,519 R$ 80.730,00 R$ 67.470,00
R$ 343.540,00 R$ 306.900,00
AS=FCT (10%)-II AS=FCT (14%)-II
AS=343.540,00-60.000,00 AS=306900-60000
AS=283.540,00 AS=246900
Protejo Z
Ano FC FVP (10%) FVP (14%) FC (10%) FC (14%)
1 R$ 180.000,00 0,909 0,877 R$ 163.620,00 R$ 157.860,00
2 R$ 180.000,00 0,826 0,769 R$ 148.680,00 R$ 138.420,00
3 R$ 180.000,00 0,751 0,675 R$ 135.180,00 R$ 121.500,00
4 R$ 130.000,00 0,683 0,592 R$ 88.790,00 R$ 76.960,00
5 R$ 130.000,00 0,621 0,519 R$ 80.730,00 R$ 67.470,00
R$ 617.000,00 R$ 562.210,00
AS=FCT (10%)-II AS=FCT (14%)-II
AS=617.000,00-60.000,00 AS=562.210,00-60.000,00
AS=557.000,00 AS=502.210,00
Sensibilidade
Projeto X Projeto Z
R$ 283.540,00 R$ 557.000,00
R$ 246.900,00 R$ 502.210,00
∆% -12,92% ∆% -9,84%
2. Se você deseja encontrar o VPL de um projeto, mas não tem idéia de qual taxa de desconto utilizar. Você sabe, entretanto, que o beta da companhia é 1,5, a taxa livre de risco é 8%, e o retorno da carteira de mercado, tal como o Dow Jones, é de 16%. Você acredita também que o risco do projeto não é muito diferente do risco de outras companhias. Avaliar o nível de risco para esse investimento.
KS = RF + (KM – RF) β
KS = 0,08 + (0,16 – 0,08) 1,5
KS = 0,08 + 0,08 * 1,5
KS = 0,08 + 0,12
KS = 0,20
KS = 20%
PASSO 3
Calcular a Viabilidade que a Companhia Doce Sabor traçou para cinco simulações sobre os projetos X, Y, e Z.
Projetos da Companhia Doce Sabor
Projeto X Projeto Y Projeto Z
Ano VPL Desvio Padrão VPL Desvio Padrão VPL Desvio Padrão
1 R$ 200,00 12 R$ 150,00 34 R$ 250,00 10
2 R$ 300,00 17 R$ 300,00 41 R$ 380,00 35
3 R$ 400,00 21 R$ 450,00 27 R$ 430,00 54
4 R$ 500,00 20 R$ 550,00 30 R$ 640,00 68
5 R$ 600,00 33 R$ 670,00 20 R$ 720,00 62
Projeto VPLMS DPMS COEF
X R$ 400,00 20,6 5%
Y R$ 424,00 30,4 7%
Z R$ 484,00 45,8 9%
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Hoje econômicos modernos de concorrência de mercado exigem das empresas maior eficiência na gestão financeira de seus recursos, não cabendo indecisões e improvisadas sobre o que fazer com eles. Sabidamente, uma boa gestão de recursos financeiros reduz substancialmente a necessidade de capital de giro, proporcionando maiores lucros com a redução das despesas financeiras. Se os fluxos de caixa são otimizados, obtém-se maior segurança na utilização do capital de giro. Essa È e deve ser a preocupação constante das empresas, pois os custos financeiros podem absorver valores significativos da sua receita operacional. A preocupação com o fluxo de caixa não deve ser exclusiva das grandes empresas; uma instituição religiosa, empresa estatal, empresa privada, comercial, industrial ou de serviços também necessitam de um fluxo bem gerenciado com a finalidade de atingir os seus objetivos de maneira adequada. Somente um Fluxo de caixa bem otimizado pode• dimensionar com segurança o capital de giro.
Através de um planejamento financeiro, a empresa, independente do seu porte, poderá direcionar seus esforços, de forma que os resultados esperados venham se concretizar, minimizando ainda o impacto das variações mercadológicas e definir estratégias para maior participação no mercado, projetando resultados a serem alcançados de forma rápida e precisa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GROPPELLI, A. A. Administração Financeira. 3. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2010. PLT 204.
GITMAN, L. J. Princípios da Administração Financeira. 7 ed. São Paulo. Harbra, 2002.
HOJI, M. Administração Financeira e Orçamentária. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÂNEA, Curitiba/PR: Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Administração. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1415-6555&lng=pt&nrm=iso>>. Acesso em: 20 set 2013.
REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, São Paulo: Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de São Paulo.Disponível em:<<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=00347590&lng=pt&nrm=iso>>. Acesso em: 20 set 2013.
ROSA, Silvio Soares da. Administração Financeira e Orçamentária. Valinhos, p.1 a 107.
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