O crescimento de cimento negócios no Brasil
Artigo: O crescimento de cimento negócios no Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Bilula • 22/10/2013 • Artigo • 392 Palavras (2 Páginas) • 470 Visualizações
Em 1933, o Grupo Votorantim decidiu investir em um mercado até então desconhecido: o de cimento. Foi nesse ano que começou a construção da Fábrica de Cimento Santa Helena, localizada em Votorantim (SP), a 110 km de São Paulo. A fábrica foi inaugurada em 1936, com capacidade de produção inicial de 250 t/dia de clínquer, em um pequeno forno dinamarquês.
Na época, grande parte do cimento consumido no Brasil era importada. Por isso, a Unidade Santa Helena foi muito importante para São Paulo, ajudando a construir o Viaduto do Chá e outras importantes obras que fazem parte da história da cidade.
Desde então, o negócio cimento cresceu. Surgiram novas fábricas e empresas foram adquiridas.
A Empresa foi pioneira em co-processamento em fornos de cimento, que é a queima e destruição de resíduos, simultâneas ao processo de fabricação de clínquer (principal matéria-prima do cimento, composta de calcário e argila). Os primeiros testes foram realizados 1991, na Unidade Rio Branco (PR), a mesma fábrica que foi recomendada em 2005 para tornar-se a primeira empresa do Brasil com Sistema de Gestão Integrada.
Em 1998, o Grupo criou a Votorantim Cimentos, holding que controla as empresas que atuam na produção de cimento, cal, argamassa industrializada e concreto, negócio iniciado em 2002, com a aquisição da Engemix.
Pioneira no processo de internacionalização do Grupo Votorantim, a VC adquiriu a St. Marys Cement, do Canadá, em 2001. Foi o primeiro passo de uma nova rota de crescimento da empresa.
Em 2002, a VC estrutura um sistema de gestão capaz de ser replicado no Brasil ou em qualquer outro país: o Votorantim Cimentos Business System (VCBS), que contempla um modelo de gestão para as operações fabris, o Votorantim Cimentos Production System (VCPS).
Em 2003, a VC compra a moagem Badger Cement e adquiriu 50% da Suwannee American Cement, ambas nos Estados Unidos. Os outros 50% da Suwannee pertencem à Anderson Columbia, que construiu a fábrica e aliou-se à VC para ter um sócio do ramo cimenteiro na gestão de sua operação.
No Brasil, dá mais uma prova de seu pioneirismo, lançando o primeiro cimento colorido do Brasil: o Votoran Cor Canela.
Para sustentar sua meta de crescimento, a VC busca a auto-suficiência na geração de energia elétrica. Atualmente, são seis usinas em funcionamento e outras três em construção.
A Votorantim Cimentos caminha em direção de sua aspiração: atuar como uma empresa de classe mundial. E não para de crescer.
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