O crescimento econômico
Resenha: O crescimento econômico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: liceciliano • 18/10/2013 • Resenha • 481 Palavras (2 Páginas) • 224 Visualizações
O crescimento econômico muda o mapa do consumo no Brasil, faz disparar as vendas de produtos e serviços sofisticados e aumenta o apetite de todas as classes sociais para comprar mais.
Uma pesquisa divulgada pelo Ibope Inteligência prevê que os brasileiros deverão gastar 55 bilhões de reais em produtos de beleza e higiene ainda neste ano. Uma alta de 11% em relação ao ano passado.
O levantamento ainda mostra que a classe C, que representa 53 dos domicílios do país, tem o maior potencial de consumo, avaliado em 45 do total do consumo nacional.
O Ibope também explicou que o potencial de consumo refere-se apenas às compras de pessoa física junto a varejistas do ramo e inclui compra de perfumes, maquiagem e cremes hidratantes.
Além de gastos com produtos de beleza e higiene, dados mostram o consumo dos brasileiros em 2013 deve ser de R$ 1,55 trilhão, 10% a mais do que no ano passado, segundo estimativas do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do ibope Inteligência. Os maiores gastos são com automóvel particular, alimentação e vestuário, que devem chegar a 50,6% do consumo total, somando R$ 784 bilhões.
O desembolso com a compra do veículo, manutenção, taxas, seguro e combustível é o grande vilão do orçamento. Essas despesas, de acordo com o levantamento, devem atingir R$ 278 bilhões no país, o que significa 18% da demanda total de consumo. A classe B – renda per capta entre R$ 1.020 e R$ 2.480 – é a principal consumidora desses produtos e responsável por pouco mais da metade gasto: R$ 143 bilhões.
A outra parcela é composta, em sua maioria, pelas classes C – renda per capta entre R$ 441 e R$ 1.019 – e A – renda per capta acima de R$ 2.480 -, que representam 24% e 22%, respectivamente, dos consumidores dos itens ligados a veículos. As classes D – renda per capta entre R$ 162 e R$ 291 – e E – renda per capta até R$ 81 – têm uma pequena participação nesse mercado e somam 3% do consumo desses produtos.
Para o professor do instituto de economia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) Fábio Terra, as despesas com veículos são uma das prioridades do brasileiro e as mais caras. “O alto consumo ligado a carro não significa, necessariamente, que as pessoas estejam endividadas ou inadimplentes. Os gastos que os veículos geram é que são muito elevados”, afirmou Terra.
Contudo, segundo Terra, é necessário equilibrar todas as contas para não acabar endividado. “Em 3 anos, os gastos com o carro superam o valor do veículo. É preciso que se faça um planejamento antes de adquirir o automóvel. A maioria só pensa no tamanho da parcela do financiamento e esquece que existem outras despesas ligadas à posse de um carro. Para não comprometer o orçamento doméstico, o ideal é que todos os gastos mensais com o veículo ocupem entre 15% a 20% da renda familiar”, disse.
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