OS FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
Por: Saulo Amorim • 14/5/2016 • Trabalho acadêmico • 3.363 Palavras (14 Páginas) • 447 Visualizações
FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS – UNIPAC[pic 1]
ANA PAULA DE SOUZA PARENTE
LARA BARRA
PALOMA GALDINO
STÊNIO SOUZA BELTRAME
SAULO PAZINE AMORIM
SILVANA RODRIGUES
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
AIMORÉS - MG
2015
FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS – UNIPAC[pic 2]
ANA PAULA DE SOUZA PARENTE
LARA BARRA
PALOMA GALDINO
STÊNIO SOUZA BELTRAME
SAULO PAZINE AMORIM
SILVANA RODRIGUES
Os grandes desafios econômicos do mundo atual
Trabalho realizado em cumprimento da disciplina de Fundamentos de Economia do Curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC; sob a orientação do Professor (a) Cyntia Boechat.
O presente trabalho busca abordar como o próprio nome diz os grandes desafios econômicos do mundo, sobre o enfoque do professor José Paschoal Rosseti em seu livro Introdução a Economia.
AIMORÉS – MG
2015[pic 3]
1- A Consolidação da Nova Ordem Geopolítica Mundial
Uma nova ordem geopolítica nasce no novo milênio, e esta vem marcada pela desradicalização dos ideais político-ideológicos, que se opõem a situação vista durante praticamente durante todo século XX. Após divisões claras, como a Guerra Fria, que foi uma separação e competição pela divergência de ideologias políticas, sendo que oriente era Socialista e o ocidente Capitalista.
1.1- A superação do conflito leste-oeste
Por quase 70 a Terra foi dividida por uma barreira invisível, que foi criada pela divergência de valores tão claramente oposta, que levou a supracitada Guerra. De um lado tinham-se então os EUA com ideais capitalistas, em contraponto a URSS que tinha como princípio a ideologia de Marx, socialista. Foi então que nasceu certa rivalidade e competição pra afirmação de eficiência. Diante de tamanho desequilíbrio dos apelos políticos e doutrinários desses pólos, era até considerado um possível conflito armado.
Durante as décadas de 20 a 90, as controvérsias eram tamanhas que chegavam a ofuscar os ganhos e perdas dos sistemas perante a economia. Cada um deles tinha suas falhas quanto a essa questão, analisando se, pois, três pontos importantes da economia: eficiência produtiva, justiça distributiva e a eficácia alocativa. No leste o problema era quanto à eficácia que era prejudicada pelos próprios ideais lá vigentes, que poderia acabar por ruir por completo em algum momento, já no campo oeste do mapa os problemas seriam quanto à distribuição equitativa das riquezas, que era prejudicada pela eficiência privada. E o fato de estarem tão presos aos seus radicalistas pontos de vista não abria espaço para mudança, todavia, o modelo capitalista ainda era mais flexível, o que possibilitou a correção de vícios e deficiências, enquanto o modelo coletivista, não tendo capacidade mutativa emitia seus sinais de esgotamento, que em determinado ponto levou a seu fim. Assim, por volta da década de 90 as divergências passaram a ser esquecidas, as barreiras derrubadas, e começaram a surgir laços motivados por interesses comuns.
1.2- A nova ordem geopolítica: os blocos de integração
Com a desradicalização ideológica e restauração das relações leste-oeste, novos desafios entram em cena. Entre eles dois podem ser destacados, são eles:
- A transição do modelo bipolar, que era focado na disputa de ideologias, para o modelo multipolar, que foca na competição econômica;
- A solidificação dos processos de integração político-econômica e expansão das novas esferas microrregionais de co-prosperidade.
No início do Séc. XX o modelo unipolar era o vigente, que avaliava de acordo com um conjunto de indicadores de desempenho diferenciado, como PIB, capacidade de produção, capacidade de criação de produtos, conquistas científicas, entre outros. Os Estados Unidos tinha em suas mãos a hegemonia de praticamente todos esses campos, e foi apenas desestabilizado no final dos anos 20, com a crise de 29, que afetou todo seu mercado, mas ainda assim o país se manteve como o maior pólo emanador de progresso e prosperidade nas décadas subseqüentes, até meados de 1970.
No entanto a crise trouxe conseqüências, e entre elas esta o surgimento do modelo bipolar, que trouxe uma nova estrutura competitiva, EUAxURSS, e seguiu durante toda a Guerra Fria. Mas a disputa nesse período não era relacionada ao comércio ou finanças, nem disputas para sustentar a hegemonia industrial para fins civis. A bipolarização era definida nos campos ideológico e estratégico-militar, os esforços eram centrados na corrida armamentista, para mostrar maior potencial bélico, caso estourasse uma guerra de fato, além de investimentos em avanços tecnológicos, da área bélica, e ratificações da capacidade estratégica superior, veja, pois a corrida ao espaço (situação que ambos países queriam mostrar-se mais capazes na conquista espacial).
No entanto nos 80, essa disputa particular acabou por trazer conseqüências graves pro campo político, que é de extrema importância numa nação, os gastos com armamentos comprometeram os campos da infra-estrutura e os binômios de P&D e C&T dos civis e, até mesmo atingindo o equilíbrio orçamentário do governo, de ambos países. Eles se viam numa situação de desestabilidade, por diferentes motivos, e tiverem que mudar seus interesses principais.
Foi então que entre os anos 80 e 90 passou se a adotar a questão econômica como determinante de supremacia e poder. Determinados pelos seguintes itens:
- -Domínio de informações estratégicas e de negócios;
- -Atratividade do país pra receber capitais privados e autônomos para investimentos em estruturas produtivas;
- -Custos sistêmicos competitivos: o governo como parte integrante da competitividade da nação em escala global;
- -Domínio de tecnologias avançadas de produção e de gerenciamento;
- -Cadeias competitivas de suprimentos;
- -Estruturas de mercado não cartelizadas, estimulando posturas competitivas em mega mercados;
- -Macroparcerias internacionais: co-participação em mercados comuns, uniões alfandegárias e blocos de integração;
- -Peso absoluto do PNB das economias integradas em macroparcerias.
- Considerados os novos fatores, que foram acima citados, é criado então um novo sistema, o multipolar. Em 2002, tem-se formados três blocos econômicos de força mundial e capacidade competitiva maior, a União Européia (Europa), o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (América) e o Complexo do Pacífico (Ásia e Oceania). É o equilíbrio entre essas forças que mantém o mercado fluindo atualmente, agora se baseiam na conciliação e competitividade.
2- O desenvolvimento da Universalização do Desenvolvimento
O grande desafio global deste final do século é a universalização do desenvolvimento socioeconômico, esse um desafio que vai alem do conceito convencional de crescimento do PNB (Produto Nacional Bruto).
Em Modern theories of economic growth (Teorias modernas de crescimento econômico), H. G. Jones assinalou que “todo período histórico parece ter sido associado a um desafio econômico proeminente, e assim foi até recentemente com a eficácia comparativa das econômicas de mercado e de comando central e com depressão mundial, entre as duas guerras: elas ofuscaram outras questões, refletindo-se na política, na literatura e nas artes. Nos últimos anos, parece claro que a questão crucial tem sido o crescimento: a realização da expansão econômica, medida pelo acrescimento do PNB, total e per capita, tornou-se, pela primeira vez na história, o principal objetivo da maior parte dos países”.
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