OS SISTEMAS ECONÔMICOS
Por: Tathi Esperança • 23/8/2016 • Trabalho acadêmico • 2.763 Palavras (12 Páginas) • 315 Visualizações
FACULDADES INTEGRADAS DE JAÚ - FIJ
DANILLO GIBIM
LUCAS SERRANO GARRO
TATHIANE MASSAMBANI ESPERANÇA
TIAGO FELIPE BORTOLATTO
SISTEMAS ECONÔMICOS
JAÚ
2014
DANILLO GIBIM
LUCAS SERRANO GARRO
TATHIANE MASSAMBANI ESPERANÇA
TIAGO FELIPE BORTOLATTO
SISTEMAS ECONÔMICOS
[pic 1]
JAÚ
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 3
CAPÍTULO I - MERCANTILISMO ........................................................................................ 5
CAPÍTULO II - CAPITALISMO ............................................................................................. 8
CAPÍTULO III - SOCIALISMO ............................................................................................ 10
CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 12
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 13
INTRODUÇÃO
O Pensamento Econômico, assim como todas as áreas do conhecimento, teve origem na Grécia. Aristóteles chamou de oikosnomos, que mais tarde se traduziria para Economia. Platão também produziu esboços econômicos, mas não afirmou com certeza suas considerações, pois, para ele, a Economia era parte da Filosofia.
Apesar de ter seu primórdio no pensamento filosófico grego, a Economia só ganha o status de ciência individual quando surge a teorização sistemática econômica publicada na obra A riqueza das nações, por Adam Smith.
No século XVI, nasce a primeira escola econômica, denominada mercantilista. O Mercantilismo é marcado por um processo de aumento dos mercados consumidores e dos produtores de matéria-prima, bem como pela revolução comercial e pela centralização do comércio como atividade econômica.
As práticas econômicas neste período histórico só possuíam um lado, o de acúmulo de lucros, visando o enriquecimento. Esse apego à lucratividade resultou na principal crítica a esta escola econômica, pois a produção de riqueza, nesta fase do pensamento econômico, era individualista e regional.
Após o Mercantilismo, já por volta do século XVIII, nasce a Fisiocracia. Analisando a etimologia da palavra, fisio = natureza e cracia = governo/poder, pode-se traduzir por governo da natureza. Para os fisiocratas, a riqueza consistia nos bens produzidos a partir da natureza, em atividades econômicas resultantes da relação do homem com o ambiente, como a caça, a pesca e a mineração.
A Fisiocracia surgiu como força reativa ao mercantilismo, demonstrando que não se fazia necessária a intervenção estatal na economia, pois a lei natural era superior até mesmo ao soberano. Estas duas escolas juntas, partindo das linhas primordiais de Adam Smith, abriram caminho para o estudo da Teoria Neoclássica.
Com início em 1870 e desenvolvimento até o século XX, a Teoria Neoclássica impõe a relevância do conceito de microeconomia. Essa teoria é influenciada pelo período final da Revolução Industrial, quando a crise econômica mundial de 1929 agiu diretamente na macroeconomia.
A evolução do pensamento econômico variou por estas vertentes científicas, formando a economia como conhecemos hoje e tornando-a uma das mais importantes ciências para o desenvolvimento mundial.
1. MERCANTILISMO
O renascimento cultural científico, o Mercantilismo e a reforma protestante iniciada por João Calvino (1509-1564), abriram os Horizontes da Europa no século XV. A reforma protestante colocava ênfase no individualismo, na atividade econômica e no êxito material. O enriquecimento honesto pelo trabalho deixou de ser um pecado e com isso permitiu-se a cobrança de juros e a obtenção de lucro, fortalecendo a economia. Entre os protestantes, o verdadeiro pecado era a mente ociosa.
Com o enfraquecimento dos feudos e a centralização do poder nacional, o início da era mercantilista transformou a política na Europa. Devagar, forma-se uma economia nacional relativamente integrada com a direção pelo estado central das forças materiais e humanas. O governo central passou a fazer a criação de universidades e a realização de empreendimentos, tais como navegações, com a responsabilidade de abrir a mente das pessoas. No nível internacional, as descobertas marítimas e a abundância de metais preciosos descolaram o seu eixo econômico do Mediterrâneo para novos centros, como Londres (Inglaterra), Amsterdã (Holanda), Bordéus (França) e Lisboa (Portugal).
Até o momento, a ideia mercantilista seria que a riqueza do país era medida através do afluxo de metais preciosos. Esse afluxo excessivo de ouro e prata provocou na Espanha uma inflação que chegou a 20% a.a. na Andaluzia, entre 1561 a 1582. Com o objetivo de garantir abundancia de metais preciosos, os Mercantilistas sugeriram aumentar as exportações e controlar as importações.
Na França, o mercantilismo começou a se manifestar através do Colbertismo, ideais de Jean Baptiste Colbert (1619 – 1683). Ministro das Finanças de Louis XIV, Colbert conseguiu controlar toda a administração pública e proteger a indústria e o comércio. Também foi responsável pela chegada de importantes artesãos, criação de fábricas estatais tais como a Academia de Ciências e o Observatório Nacional e a reorganização das finanças públicas. Segundo ele, o estoque de metais preciosos seria aumentado pelas exportações e pelo desenvolvimento da manufatura.
Com a indústria protegida, as exportações se tornaram mais frequentes e com maior valor. Com esse objetivo, o estado passou a controlar os salários e os juros, para não elevar o custo de produção e assegurar vantagens competitivas no mercado internacional. O Colbertismo implicava na intervenção do estado em todos os domínios e caracterizava-se pelo protecionismo, ou seja, adoção de medidas pelo governo para proteger empresas nacionais contra a concorrência estrangeira.
Outro autor francês importante, embora afastado do pensamento mercantilista, é Richard Cantillon. Segundo ele, o principal fator para a formação de riqueza nacional está no trabalho e na terra. Devido ao valor das exportações serem maior que o das importações, a moeda ingressa no país. No entanto, um excesso de moeda eleva os preços internamente, provocando o encarecimento das exportações e o barateamento das importações.
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