Oportunidades comerciais
Projeto de pesquisa: Oportunidades comerciais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Cristonha • 5/9/2014 • Projeto de pesquisa • 3.026 Palavras (13 Páginas) • 386 Visualizações
INTRODUÇÃO
O trabalho demonstra à viabilidade da produção de produtos comésticos a base cupuaçu, as suas características e os custos para sua produção. A evolução do setor no mercado interno e externo, as principais característica da região onde a empresa estará inserida, e as interferências das crises econômicas, dos juros e das tributações nas empresas no Brasil.
2-Oportunidade de Negócio
2.1- Produto e justificativa
localizada na região de Barretos-SP, cidade com grande capacidade de produção do fruto de cupuaçu, e pelo baixo custo da matéria prima, de produzirmos produtos cosméticos a partir deste produto.
Ainda em Barretos, é a sede da Faria distribuidora de produtos químicos ltda, que possui em contato com os proprietários a parceria para distribuição e vendas dos produtos.
Baseado em pesquisas verificamos que cerca de 80% das mulheres, estão sempre testando produtos novos de preferências com base natural, buscando o produto ideal para sua pele, cabelos.
Alguns anos atrás, o consumo deste produto era considerado luxuoso, e, portanto despertava o interesse de uma pequena quantidade de pessoas; atualmente as pessoas, independente de classe social, estão conscientes que o uso de cosméticos nada tem a ver com luxo, mas sim com saúde, e esta consciência que deve ser explorada, ou seja, devemos despertar esta consciência a fim de atingirmos a nossa meta. Através de pesquisas já realizadas indica que 45% do público-alvo tem hábitos de fazer compras de cosméticos com uma freqüência bem razoável, essa prioridade é de duas vezes por mês.
Culturalmente as mulheres são as mais interessadas em produtos de beleza e higiene, mas os homens estão cada vez mais preocupados com sua aparência. Em cima dessa mudança estaremos também, buscando esse publico e dar a ele um atendimento especial para que ele se sinta à vontade.
2.2-Evolução – Panorama Nacional
A Indústria Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos apresentou um crescimento médio deflacionado composto de 10% nos últimos 16 anos, tendo passado de um faturamento "Exfactory", líquido de imposto sobre vendas, de R$ 4,9 bilhões em 1996 para R$ 29,4 bilhões em 2011.
Vários fatores têm contribuído para este excelente crescimento do Setor, dentre os quais destacamos:
• Participação crescente da mulher brasileira no mercado de trabalho;
• A utilização de tecnologia de ponta e o conseqüente aumento da produtividade, favorecendo os preços praticados pelo setor, que tem aumentos menores do que os índices de preços da economia em geral;
• Lançamentos constantes de novos produtos atendendo cada vez mais às necessidades do mercado;
• Aumento da expectativa de vida, o que traz a necessidade de conservar uma impressão de juventude.
O consumo de produtos de beleza e higiene deve crescer 11% em 2013 na comparação com o ano anterior, de acordo com pesquisa Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do Ibope Inteligência. Segundo o estudo, os brasileiros devem gastar R$ 55,13 bilhões com esses produtos neste ano ante os R$ 49,65 bilhões de 2012.
A classe C, que representa 53% dos domicílios do país, tem o maior potencial de consumo de acordo com a pesquisa, de R$ 24,6 bilhões, o que representa 45% do total do consumo nacional. Logo em seguida vem a classe B, que representa 25% dos domicílios em área urbana e tem um potencial de gasto estimado em R$ 21,06 bilhões, equivalente a 38% do potencial de consumo total.
Por região, o Sudeste representa quase metade da previsão de consumo do País: 49,8% e um consumo por habitante no ano de R$ 361,58. Em seguida vem o Nordeste, com 19% do potencial total, e o Sul, com 16%. Ainda assim, o gasto por habitante no Sul é maior, de R$ 374,59 por pessoa, contra R$ 335,88 da média per capita nacional. O potencial de consumo refere-se apenas às compras de pessoa física de itens como perfumes, colônias, maquiagem, cremes hidratantes, escova de dente, xampu e sabonete, entre outros.
2.2.1.Crescimento do Setor vs Crescimento da Economia
Nos últimos anos em geral o País apresentou índices baixos de crescimento. O quadro abaixo compara a evolução do Produto Interno Bruto, com a da indústria em geral e com os índices da Indústria de Produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, demonstrando que o setor apresentou, ao longo dos últimos anos, crescimento bem mais vigoroso que o restante da indústria (10% a.a. de crescimento médio no setor contra 3,1% a.a. do PIB Total e 2,5% a.a. da Indústria Geral):
2.2.2-Quadro 1- Comparativo crescimento da setor de Higiene Pessoal , Comésticos e perfumaria.
VARIAÇÃO ANUAL – EM PORCENTAGEM
ANO PIB INDÚSTRIA GERAL SETOR DEFLACIONADO
1996 2,7 3,3 17,2
1997 3,3 4,7 13,9
1998 0,2 -1,5 10,2
1999 0,8 -2,2 2,8
2000 4,3 6,6 8,8
2001 1,3 1,6 10
2002 2,7 2,7 10,4
2003 1,1 0,1 5
2004 5,7 8,3 15
2005 3,2 3,1 13,5
2006 4 2,8 15
2007 6,1 6 9,4
2008 5,2 3,1 5,5
2009 -0,6 -7,4 9,6
2010 7,5 10,5 10,5
2011 2,7 0,1 4,6
Acumulado últimos
16 anos 63,3 49 360,1
Médio Composto últimos 16 anos 3,1 2,5 10
FONTE: IBGE - Banco Central – ABIHPEC- Deflator: Índice IPC FIPE Higiene e Beleza
2.3-Comparativo de índices de preços
Nos últimos 5 anos os preços do setor apresentaram crescimento inferior a inflação e ao índice de
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