Os problemas de fraude no mercado financeiro
Seminário: Os problemas de fraude no mercado financeiro. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: 170930 • 22/9/2014 • Seminário • 1.357 Palavras (6 Páginas) • 423 Visualizações
Passo 4 (Equipe e Individual)
1 Escolher três das maiores fraudes contábeis evidenciadas nos últimos anos nas
empresas: Enron, WorldCom, Xerox, Parmalat, Banco Panamericano, Carrefour, entre
outras.
Nota
O grupo tem autonomia para pesquisar outras empresas, a seu critério, desde que sejam
informações extraídas de sites confiáveis. Mencionar todas as referências bibliográficas
referentes aos textos utilizados.
2 Analisar o conteúdo que foi divulgado sobre tais fraudes na internet.
3 Fazer uma correlação do conteúdo das aulas-tema estudadas com os Princípios
Contábeis, anotando as principais informações e conclusões
Fraudes contábil
Parmalat:
O problema da Parmalat, sustentam analistas, está diretamente ligado à fraude na Itália, que minou as finanças do grupo e secou a fonte de recursos da empresa no Brasil. A filial sempre foi muito dependente do dinheiro da matriz. Mas a fraude na Itália pode ter sido apenas mais um grande erro de um negócio que cometeu sérios equívocos de gestão no Brasil. A Parmalat no Brasil, saiu às compras de forma avassaladora, sem se preocupar com fluxo de caixa e retorno aos acionistas. Na década de 90, a Parmalat chegou a ter 30 companhias sob seu domínio. Entrou na área de biscoitos, de sucos, de atomatados, de chá, queijos. Pagava o que fosse para comprar mercado. Entre 89 e 99, ela pagou o equivalente a R$ 100 milhões em ágio na aquisição de empresas, porém veio a recessão global entre 2000 e 2003, a matriz começou a fechar a
torneira por circunstâncias do mercado e por presepadas dos acionistas e o caos se instalou no Brasil. Suspeita-se que nessa época a filial tenha começado a mandar dinheiro para a matriz (remessas ilegais para o exterior com sede no Uruguai).
Outro foco de investigação do governo é a companhia Carital, que funciona ao lado da sede da Parmalat em São Paulo. É a empresa responsável pelos negócios de futebol da multinacional italiana. Houve época em que a Parmalat, que tem um histórico de 13 anos de prejuízo no Brasil, ganhou dinheiro e projeção administrando o time do Palmeiras e negociando craques para o exterior. O negócio futebol tem que ser visto com lupa, declarou uma autoridade envolvida no caso um sistema de acompanhamento contábil permanente.
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20040211/parmalat-afogada-escandalo/16739.shtml
Banco Panamericano:
A mega fraude de R$ 4,3 bilhões descoberta pelo Banco Central (BC) na contabilidade do banco de Silvio Santos, que se arrastava desde o início de 2010. Para muitos analistas, as irregularidades vinham desde 2007. Nesse meio tempo, o PanAmericano sobreviveu claudicante numa UTI contábil, apesar do patrimônio negativo. A situação era tão grave que, em dezembro de 2010, o Índice de Basileia do banco ficou negativo em 4,74%, quando o BC exige um mínimo de 11% - positivos. O Índice de Basileia é um indicador internacional que mede o quanto um banco pode emprestar em relação a seu capital.
A origem dos
problemas estava na prática, comum no mercado financeiro, da venda de carteiras de empréstimos entre bancos. As normas determinam que esses financiamentos sejam retirados da lista de ativos e colocados em uma conta de compensação à parte, sendo abatidos à medida que são pagos. Mas o sofisticado esquema de fraude gerenciado por um programa de computador devolvia os empréstimos vendidos à conta original, o que inflava ativos e receitas e reduzia despesas.
Essas manipulações eram feitas mês a mês, em valores pequenos, de forma a enganar quem olhava as contas - diz um especialista com acesso aos números do banco.
Os computadores do PanAmericano processavam na época cerca de 90 milhões de prestações de financiamentos, de dois milhões de clientes, sendo a maior parte de operações inferiores a R$ 5 mil. Com isso, o banco não era obrigado a informar ao BC os CPFs dos devedores. Sem esses dados, o BC não podia ver que o financiamento de um cliente do PanAmericano aparecia na carteira de outro banco, ao qual o crédito fora vendido. O esquema era uma "obra de inteligência", nas palavras do atual superintendente do PanAmericano, Celso Antunes da Costa.
Os sistemas de controle interno do banco foram corrompidos de forma a produzir dados paralelos para enganar reguladores, auditores ou qualquer um que se aproximasse das demonstrações financeiras. Isso foi arquitetado pela alta administração do banco com suporte dos funcionários. Nesse típico conluio é praticamente impossível desvendar uma fraude
- afirma Maurício Pires Resende, auditor da Deloitte, responsável pelos balanços do PanAmericano desde 2002 e que foi duramente criticada por não ter identificado as manipulações.
O Grupo Silvio Santos, controlador do banco paulista, teve que tomar R$ 2,5 bilhões do Fundo Garantidor de Crédito por conta de “inconsistências” contábeis no banco.
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Carrefour SA
O Conselho Federal de Contabilidade está investigando os auditores responsáveis pela contabilidade do Carrefour SA, depois que a unidade local do grupo francês fez baixas contábeis mais de três vezes acima do que era esperado.
As investigações podem levar a uma advertência
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