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Os projetos decisivos dos protagonistas histórico-sociais

Por:   •  4/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  696 Palavras (3 Páginas)  •  1.039 Visualizações

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1.3 – Os projetos decisivos dos protagonistas histórico-sociais

        Estes tópicos nos mostra a linha histórica dos protagonistas da constituição do serviço social como profissão. O assistencialismo veio junto à ideia de trabalhar sempre com o suporte de que a estrutura econômica, constituída ontologicamente em um dado primário, insere-se numa totalidade histórica-social.

No interior deste movimento a rede multe equivoca e contraditória de mediação, não desconsidera a existência de degraus e instancias diferentes com legalidades próprias. Sendo estes vetores construções originais que organizam a interação social, onde é possível vislumbrar um leque legitimo de possibilidades para uma formação social de tamanho macro. Salientamos também que os mesmo se creditam nas relações de forças politicas e a projetos específicos das classes.

No percurso histórico da regulamentação do serviço social, descrevemos que a transição do capitalismo concomitante a idade do monopólio concretizou três fenômenos fundamentais, sendo o proletariado (classe pra si), a burguesia (agente social) e a classe media.

Em um plano histórico universal, o proletariado se configurou com derrotas sofridas pela classe operaria, onde se começa a construiu sua identidade com um dos protagonistas histórico-social consciente. Este percurso histórico esta vinculada a segunda revolução industrial.

Correndo na contra mão, surge um vetor revolucionário, que vem vinculado ao pensamento de Marx (p.33). O mesmo se fez penetrante nos segmentos avançados e os setores mais representativos da sociedade, os movimentos operários, denominando-se como sociodemocrata. Todo este agendramento causa a propiciação para a reinvindicação da ordem burguesa, que vem pleiteando o rompimento do comunismo, todavia, favoreceu a engrenagem de integração dos sindicalistas pela luta das classes.

É neste movimento de reorganização politica sindical partidária, que surgiu a classe burguesa pré 1848. Através de seus entravamentos se estabilizou as sociedades capitalistas, onde o principio democrático se confundia com as demandas dos trabalhadores. E começam a travar batalhas politicas, atravessadas por projetos político-sociais.

Já a burguesia pós-1848 não consegue se sustentar como tal se apresentava. Vê-se obrigada a novas configurações de ordem social (p.56). Tornam-se adequadas a consciência politica abrangente, que oferecem liberdade para macro estratégias politicas, concomitante com um potencial grande de corrupção e cooptação, denotando a um processo de engendramento da “questão social”, despolitalizando o sistema deslocando o sentido maior da questão social do campo politico, constituindo a raiz da politica burguesa.

Logo seguimos discorrendo sobre as chamadas classe media, que oscila entre o proletariado e a burguesia, se constituindo no terceiro fenômeno. Caracterizado pela soma de processos econômico-sociais, conferindo a injeção do capitalismo no estagio imperialista. Camadas formadas por profissionais liberais, intelectuais, autônomos e técnicos, se tornando uma condição da maioria.

Entendemos que os três fenômenos acima descritos, esclarecem o papel central que cada um exerce nos fenômenos, de construção histórica-social, que vão de encontro com o inicio do capitalismo dos monopólios (65).

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