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Princípios da economia política e da tributação

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Por:   •  1/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  5.047 Palavras (21 Páginas)  •  445 Visualizações

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Referências Bibliográficas

RICARDO, David. Princípios de economia política e tributação. São Paulo: Abril Cultural, 1982.

COUTINHO, Maurício Chalfin. Lições de economia política clássica: Ricardo: Um Sistema Dedutivo Completo de Economia Política. São Paulo/Campinas: Hucitec, Ed. Da Unicamp, 1993, 179-215 p.

Capitulo I - Sobre o Valor

Seção I

David Ricardo começa a sua obra citando Adam Smith, autor no qual se vai fundamentar analisando construtivamente a doutrina deste Adam Smith defende que o valor se divide entre valor de uso e valor de troca. Ricardo vai apelidar “utilidade” ao valor de uso de Adam Smith, que passa a expor a capacidade de um artefato auxiliar para o nosso prazer. Desta forma, Ricardo enfatiza o obstáculo do valor que consiste no seguinte: Dois produtos variam em valor relativo. Adam Smith defendia que o valor do trabalho não varia, mas sim o valor dos bens (o poder de aquisição de uma mercadoria categórico em trabalho); e o que designa o valor relativo dos bens é a dimensão entre os números de bens produzidos pelo trabalho. Smith considera que os salários poderiam ser avaliados em cereal, pois defende que o preço do cereal se mantem continuo ao longo do período, entretanto esta alegação é justificada por Smith. Ricardo critica Adam Smith uma vez que, o valor do cereal tem-se substituído ao longo prazo.

Seção II

Nesta secção, David Ricardo centraliza na condicionalidade dos salários, tendo em consideração dois tópicos de maior destaque: existem distintas categorias de trabalho; bloqueio em assemelhar o trabalho de um momento ou de um dia utilizados numa ocupação com o mesmo tempo dedicado noutra. Desta forma, o valor visto às distintas categorias do trabalho depende da agilidade do trabalhador e do total de trabalho executado.

Seção III

O assunto relativo à medida regular do valor, no qual verifica que o trabalho gasto em implementos, ferramentas e edificações que colabora para a realização de um bem também influencia o seu valor. A soma de todas as várias categorias de trabalho comprometidas na produção de um bem, define a quantidade de objetos pelas quais podem ser trocadas; ou seja, um bem vale a dimensão de trabalho implicado para o produzir.

Seção IV

Nesta secção Ricardo faz a distinção entre capital circulante e capital fixo: o capital circulante gira e pode voltar a quem o aplicou, é o capital utilizado na manutenção do trabalho; já o capital fixo é aplicado em bens com muita conservação, como por exemplo implementos e maquinaria. Esta diferenciação é exclusivamente uma indagação de durabilidade.

Dado que as etapas de produção têm continuidade muito divergentes, os preços relativos jamais são delimitados estritamente pelo período de trabalho relacionado. Ricardo cita que os bens que contém iguais quantia de trabalho direto ou indireto terão um valor de troca distinto durante o tempo requerido para a sua formação difere, o que leva a uma modificação nos salários nominais que modifica os termos de troca. Um acréscimo nos salários nominais acrescentará o valor dos bens fabricados com capital de curta extensão ou com pouca maquinaria, referente aos bens produzidos com capital de longa duração, forma pela qual pode-se manter as taxas de lucro.

Seção V

David Ricardo acrescenta um pouco aquilo que foi exposto na secção anterior; trata o advento de que o valor não varia com o acréscimo/aumento ou com a queda de salários é alterado também pela diferente durabilidade do capital e pela diferente velocidade do seu regresso ao aplicador. Ricardo afirma que se o capital fixo não for duradouro, é fundamental uma maior quantidade anual de trabalho para o condicionar no seu estado autentico de eficiência. Além disso depende do consumo de um equipamento de produção, se este for erguido, os preços dos produtos deveriam evoluir também para se equiparar ao que seria alcançado se não utilizasse nenhuma maquinaria. Apesar disso, uma evolução dos salários não iria influenciar os produtos produzidos com maquinaria de consumo rápido ou de consumo lento. Deste modo, todo o aumento da remuneração (queda de lucro) diminuirá o valor relativo dos produtos produzidos com capital de caráter durável.

Por fim, o autor deduz que o custo relativo das máquinas na estenderá como resultado de uma evolução nos salários.

Seção VI

Aqui David Ricardo mostra uma medição constante do valor: o ouro, que o autor diz ser “medida perfeita de valor para todas as coisas produzidas sobre as mesmas condições que ele próprio”, desta maneira o valor do trigo em termos de ouro é uma atribuição apenas das horas/homem incluído na sua própria duração. Concluindo-se, portanto, que uma mudança nos salários apenas pode afetar os preços em termos de ouro.

Seção VII

Esta secção trata as consequências da alteração no valor das mercadorias que o dinheiro compra. O capital é uma mercadoria variável pois: uma evolução nas remunerações leva à redução do valor do dinheiro culminando no aumento do custo das mercadorias. Porém, esta continuidade não afeta a cota de lucro. Ricardo relata que as alterações são, por um lado, as que pertencem à própria mercadoria e, por outro, as que são causadas por uma oscilação na medida aplicada para estimar o valor.

Percebe-se um crescimento nos salários tem consequência sobre os preços, não acerca dos lucros, pois o preço contém ganhos e salários.

Capítulo II – Sobre A Renda Da Terra

A renda da terra é aquilo que é pago ao dono da terra pelo seu uso com o próprio produto produzido nessa terra. Quanto mais fértil e mais recursos agrícolas uma terra possui, maior será a renda. Ninguém paga pelo uso de uma terra que não está ocupada. A partir do momento que ocorre a ocupação e alguém deseja cultivá-la, esta pessoa deverá pagar a renda para quem a ocupou. Essa renda é paga porque a terra é limitada, diferentemente do ar e da água, como afirma o autor, que são ilimitados e, portanto, ninguém paga por eles.

O cultivo de uma terra influencia na renda de outra. Se uma terra de terceira qualidade passa a ser cultivada, consequentemente, haverá renda na de segunda e aumentará a renda da de primeira. Isso ocorre quando

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