Problemas econômicos
Ensaio: Problemas econômicos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 15/11/2013 • Ensaio • 1.203 Palavras (5 Páginas) • 372 Visualizações
1-Por que os problemas econômicos fundamentais (o quê, quanto, como e para quem produzir) originam-se da escassez de recursos de produção?
R: Os problemas econômicos fundamentais originam-se da escassez de recursos de produção, pois são associados às necessidades dos homens, sendo que essas necessidades são ilimitadas, sendo assim faz-se necessário saber o que produzir, a quantidade, quais bens e serviços serão oferecidos para suprir as necessidades humanas que vão surgindo.
2-O que mostra a curva de possibilidade de produção ou curva de transformação?
R: A curva de possibilidade de produção mostra a capacidade máxima de produção da sociedade, ilustrando como a escassez dos recursos impõe um limite à capacidade produtiva de uma sociedade.
3-Explique a razão do formato da curva de possibilidade de produção. Ilustre graficamente.
R- O formato côncavo se dá pelo fato de que quanto mais se produzir (com incrementos iguais) um item X, maior será a queda na produção de Y (queda cada vez maior a cada incremento em X).
Imagine um agricultor que pode escolher entre produzir carne ou batatas. Se esse agricultor trabalhasse o dia todo com carne, poderia produzir 100 kg de um suculento bife. No entanto, se decidisse utilizar seu tempo integral com batatas, ele conseguiria produzir 300 kg desse alimento.
4-Analisando-se uma economia de mercado, observa-se que os fluxos real e monetário conjuntamente formam o fluxo circular da renda. Explique como esse sistema funciona.
R: Ao analisar uma economia de mercado, percebemos que o fluxo de mercadorias e serviços entre as firmas (unidades produtivas) e as famílias (unidades consumidoras e detentoras dos direitos sobre as firmas) tem por contrapartida um fluxo monetário, dos pagamentos dos serviços (comissões e salários) e dos bens (preço pago pelos produtos) e a remuneração dos fatores de produção (lucros das firmas distribuídos às famílias que detém sua propriedade acionária). Este fluxo de bens e serviços e de pagamentos é que determina quais os produtos devem ser produzidos, em que quantidade, de que forma e para quem.
5-Conceitue: bens de capital, bens de consumo, bens intermediários e fatores de produção.
R: Bens de Capital: São os utilizados na fabricação de outros bens, mas não se desgastam totalmente no processo produtivo. Esses bens são o ativo fixo da empresa, ou seja, as máquinas e equipamentos.
Bens de Consumo: São aqueles diretamente destinados ao atendimento das necessidades humanas, sendo que são classificados como duráveis (geladeiras, fogões) ou não duráveis (alimentos, produtos de limpeza e higiene pessoal).
Bens intermediários: São aqueles que são transformados ou agregados na produção de outros bens e são totalmente consumidos durante o processo produtivo, sendo eles insumos, matérias-primas e componentes.
Fatores de Produção: São os recursos humanos, tais como terra, capital e tecnologia.
6-Qual a importância da Matemática e da Estatística para estudos econômicos? Exemplifique.
R: A Matemática torna-se importante para os estudos econômicos, pois com sua utilização é possível estruturar o sistema econômico, ou seja, escrever de forma resumida importantes conceitos e relações para assim melhor entendimento da dinâmica da economia e suas diversas variáveis. A Estatística é muito importante diante das tabelas que são obtidas com pesquisas econômicas, pois com elas é possível ter uma visão mais clara sobre qual é a situação atual e suas perspectivas.
7-Em que consistia a riqueza para os Mercantilistas e para os Fisiocratas?
R: O Mercantilismo, apesar de não representar um conjunto técnico homogêneo, tinha algumas preocupações explícitas sobre a acumulação de riquezas de uma nação. Continha alguns princípios de como fomentar o comércio exterior e entesourar riquezas. O acúmulo de metais adquire grande importância, e aparecem relatos mais elaborados sobre a moeda. Considerava-se que o governo de um país seria mais forte e poderoso quanto maior fosse seu estoque de metais preciosos. A fisiocracia elaborou alguns trabalhos importantes. Os Fisiocratas sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providencia Divina para felicidade dos homens.
8-Quem foi o mais destacado dos economistas clássicos? Quais suas principais ideias?
R: Adam Smith (1723 – 1790). Publicou sua obra “A Riqueza das Nações”, em 1776. O livro é um tratado muito abrangente sobre questões econômicas que vão desde as leis de mercado e aspectos monetários até a distribuição de rendimentos da terra, concluindo com um conjunto de recomendações políticas.
- Smith entendia que a atuação da livre concorrência, sem qualquer interferência, levaria a sociedade ao crescimento econômico,
- Adam Smith advogava a ideia de que todos os agentes, em sua busca de lucrar o máximo.
- Seus argumentos baseavam-se na livre iniciativa, no laissez – faire. Considerava-se que a causa da riqueza das nações é o trabalho humano (e chamada Teoria do Valor – Trabalho) e que um dos fatores decisivos para aumentar a produção é a divisão de trabalho, isto é, os trabalhadores deveriam especializar-se em algumas tarefas. Assim, é necessário ampliar os mercados e as iniciativas privadas para que a produtividade e a riqueza sejam incrementadas.
Para Adam Smith, o papel do Estado na economia deveria corresponder apenas à proteção da sociedade contra eventuais ataques, à criação e a manutenção de obras e substituições necessárias, mas não à intervenção nas leis de mercado e, consequentemente, na pratica econômica.
9-O que diz a Teoria das Vantagens Comparativas? Quem foi seu autor?
R: David Ricardo (1772 – 1823). Ricardo também desenvolveu estudos sobre o comércio internacional. Analisou por que as nações negociam entre si, se é melhor para elas comerciarem e quais produtos devem ser comercializados. A resposta dada por Ricardo à essas questões constitui importante contribuição à teoria do comercio internacional, chamada de Teoria das vantagens comparativas.
10- Qual a Principal diferença entre a lei de Say e o princípio Keynesiano da demanda efetiva?
R: Segundo o pensamento Keynesiano, um dos principais fatores responsáveis pelo volume de emprego é o nível de produção nacional de uma economia, determinado por sua vez, pela demanda agregada ou efetiva, ou seja, sua teoria inverte o sentido da Lei de Say, onde a oferta cria sua própria procura ao destacar o papel da demanda agregada de bens e serviços o nível de emprego.
11-Explique sucintamente as principais diferenças entre monetarista, fiscalistas, pós-Keynesianos, marxistas e institucionalistas.
R: Os Monetaristas têm como economista de maior destaque Milton Friedman. De maneira geral, privilegiam o controle da moeda e um baixo grau de intervenção do estado.
Os Fiscalistas recomendam o uso de políticas fiscais ativas e acentuado grau de intervenção do Estado.
Os pós-Keynesianos realizaram uma releitura da obra de Keynes, procurando mostrar que ele não negligenciou o papel da moeda e da política monetária. Enfatizam o papel da especulação financeira e, como Keynes defende um papel ativo do estado na condução da atividade econômica.
Os Marxismos desenvolve uma teoria de valor – trabalho, e consegue analisar muitos aspectos da economia com seu referencial teórico. A apropriação do excedente produtivo (o mais-valia) pode explicar o processo de acumulação e a evolução das relações entre classes sociais.
Os Institucionalistas dirigem suas criticas ao alto grau de abstração da teoria econômica e ao fato de ela não incorporar em sua analise as instituições sociais. Rejeitam o pressuposto neoclássico de que o comportamento humano, na esfera econômica, seja racionalmente dirigido e resulte do calculo de ganhos e perdas marginais. Consideram que as decisões econômicas das pessoas refletem muito mais as influencias das instituições dominantes e do desenvolvimento tecnológico.
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