Procurar a segunda indústria do calçado, destacando a importância do setor de a economia brasileira
Pesquisas Acadêmicas: Procurar a segunda indústria do calçado, destacando a importância do setor de a economia brasileira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Tomazbeckert • 11/10/2013 • Pesquisas Acadêmicas • 2.562 Palavras (11 Páginas) • 400 Visualizações
APRESENTAÇÃO
No mundo há economias de todas as formas e tamanhos. Há países ricos e muito pobres e os que ficam entre os dois extremos. Algumas economias crescem rapidamente enquanto outras simplesmente não crescem ou encolhem ao longo do tempo provocando grandes disparidades de renda. Há uma grande variação entre as rendas per capita dos países.
A proposta do presente trabalho é apresentar um panorama da indústria calçadista nacional, destacando a importância do setor para a economia brasileira, devido não apenas ao seu excepcional desempenho no mercado externo, como pela sua capacidade de geração de empregos. Mais especificamente, procura-se compreender como um segmento de consumidores estrangeiros avalia os calçados brasileiros ou colocados de outra forma, qual é a atitude desses consumidores com relação ao produto.
Para tanto, é empreendida uma pesquisa empírica com um segmento de consumidores estrangeiros, de modo a coletar as suas avaliações e impressões sobre os calçados brasileiros.
O presente trabalho tem o intuito de explanar o tema relacionado com o crescimento econômico, trazendo uma revisão da literatura nacional, e uma análise da influência de algumas despesas por função sobre o crescimento econômico brasileiro.
INTRODUÇÃO
Retrato da economia Atual
A combinação de políticas sociais inovadoras de distribuição de renda, estabilidade e transparência financeira e política, crescimento sustentável e responsabilidade fiscal conduziu o Brasil a se firmar entre as maiores economias do planeta do século 21.
O País é a sexta maior economia desde 2011, quando ultrapassou o Reino Unido. Com essa colocação, a economia brasileira fica atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França. A posição leva em conta o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de tudo o que um país produz.
Outro reconhecimento internacional da solidez econômica se deu com a conquista, pela primeira vez, em 2008, do selo de “grau de investimento seguro”, classificação dada por agências globais de classificação de risco. Esse status sinaliza a investidores estrangeiros que é seguro aplicar dinheiro no País. Mostra ainda que o Estado tenha condições de honrar o pagamento da dívida pública, pratica boas políticas fiscais e arrecada mais do que gasta, ou seja, o risco de calote é pequeno.
O grau de investimento seguro ajuda o País a atrair mais investimentos de países ricos, cujas normas impedem aplicar em economias de alto risco. Só em 2011, o Investimento Estrangeiro Direto no Brasil atingiu US$ 69,1 bilhões ou 2,78% do PIB.
Esse volume de investimentos estrangeiros tende a permanecer forte com a aproximação de eventos internacionais sediados no Brasil – como a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016) – e a exploração do Pré-Sal, a faixa litorânea de 800 quilômetros entre o Espírito Santo e Santa Catarina onde estão depositados petróleo (mais fino, de maior valor agregado) e gás a 6 mil metros abaixo de uma camada de sal no Oceano Atlântico.
Já autos suficientes na produção de petróleo (produz mais do que consome), projeções indicam que, com o Pré-Sal, o Brasil poderá ser o sexto maior produtor mundial do óleo em 2030. Ainda na área energética, o País se destaca como o maior exportador de etanol do mundo, biocombustível produzido à partir da cana-de-açúcar.
A confiança no Brasil é também reconhecida pela maneira como o País enfrentou a crise financeira que atingiu diversos países a partir de 2008, ao estimular o mercado consumidor interno. Os brasileiros passaram a comprar mais ao aproveitar maior acesso ao crédito, redução de impostos – como a do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre a linha branca (fogões, máquinas de lavar e geladeiras, carro e computadores) –, além dos programas governamentais de fomento para indústria e para microempresários.
No ano seguinte, o Fundo Monetário Internacional (FMI) convida o Brasil integrar o grupo de credores da instituição. O País passa de devedor a credor. Resultado, dentre outros, da solidez nas contas externas e nas reservas dos anos anteriores.
As reservas internacionais brasileiras atingiram novo recorde de US$ 350 bilhões em 2011, segundo o Banco Central. As reservas servem de proteção contra as crises internacionais. Com esse patamar, o Brasil atinge o sexto maior nível de reservas internacionais do mundo, atrás de China, Japão, Rússia, Arábia Saudita e Taiwan.
Graças a esses e outros países, o Brasil tem conseguido bater recordes sucessivos de exportação de produtos cada vez mais diversificados (mais de US$ 256 bilhões), com destaque para minérios e alimentos.
A produção de minério, petróleo, soja, açúcar, etanol, complexos da carne (boi frango e suínos) e celulose representaram quase 50% de todas as exportações. China, Estados Unidos, Argentina, Holanda, Japão, Alemanha, Itália, Chile, Reino Unido e Espanha são os dez países que mais recebem produtos oriundos da exportação brasileira.
A solidez da economia brasileira está ainda representada na adoção de normas mais rígidas que o padrão mundial para o sistema financeiro nacional, pela consolidação do sistema de metas e de controle da inflação, do câmbio flutuante, da manutenção do desemprego em um dos mais baixos patamares da história e no aumento do poder de compra da população ocupada (alta de 19% entre 2003 e 2010), garantidos pela política de valorização do salário mínimo nacional, reajustado com base na inflação dos dois anos anteriores, somado ao percentual do crescimento do PIB do ano imediatamente anterior.
Embora a renda per capita brasileira permaneça baixa quando comparada aos países ricos (US$ 12,5 mil no Brasil contra US$ 40 mil no Reino Unido, por exemplo), ela triplicou na última década.
Em quase 20 anos, mais de 29 milhões de brasileiros deixaram a pobreza. Os integrantes das classes E (renda familiar até R$ 751) e D (famílias entre R$ 751 e R$ 1.200 mensais) diminuíram de 93 milhões em 1993 para 63 milhões em 2011, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Já a classe C (R$ 1.200 a R$ 5.174) cresceu de 46 milhões para 105 milhões de brasileiros no mesmo período.
Contribuíram também para a redução da desigualdade o aumento da cobertura assistencial a idosos e incapazes e expansão das políticas de transferência de renda como Bolsa Família e o Brasil sem Miséria.
Não apenas as pessoas físicas, mas também as empresas têm aumentado seus ganhos de maneira geral nos últimos anos, quando
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