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Produto Interno Bruto

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Por:   •  27/9/2013  •  Seminário  •  5.630 Palavras (23 Páginas)  •  449 Visualizações

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Produto Interno Bruto

O PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os serviços e bens produzidos num período (mês, semestre, ano) numa determinada região (país, estado, cidade, continente). O PIB é expresso em valores monetários (no caso do Brasil em Reais). Ele é um importante indicador da atividade econômica de uma região, representando o crescimento econômico. Vale dizer que no cálculo do PIB não são considerados os insumos de produção (matérias-primas, mão de obra, impostos e energia).

Fórmula: PIB = C+I+G+X-M

Onde, C (consumo privado), I (investimentos totais feitos na região), G (gastos dos governos), X (exportações) e M (importações).

Medidas de Desenvolvimento Econômico

Índice de Gini é uma medida de concentração ou desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Conrrado Gini, em 1912 e adota como pressuposto a desigualdade distributiva da renda, criando uma escala comparável desse grau de desigualdade.

Curva de Lorenz é uma representação gráfica construída a partir da ordenação da população pela renda: reta de igualdade perfeita x curva de distribuição efetiva.

Índice de Desenvolvimento Humano – IDH foi desenvolvido em 1990 pelo Mahbub Ul Haq, com a colaboração de Amartya Sem, com o intuito mais de aferir o avanço do bem-estar de uma população, além do desenvolvimento humano. O IHD Varia de zero a 1, visa representar uma medida conjunta de três dimensões do desenvolvimento humano:

1. Renda (PIB per capita corrigido pelo poder de compra da moeda de cada país)

2. Longevidade (números de expectativa de vida ao nascer)

3. Educação (índices de analfabetismo e taxas de matrícula em todos os níveis de ensino). O Índice não é uma medida abrangente do desenvolvimento humano, pois não inclui indicadores importantes: respeito, pelos direitos humanos, democracia, desigualdade e outros.

Na prática e dados atuais:

• Países com IDH entre 0 e 0,499: desenvolvimento humano baixo (31 países)

• Países com IDH entre 0,500 e 0,799: médio desenvolvimento (83 países)

• Países com IDH superior a 0,800: desenvolvimento humano alto (63 países)

• Dados IDH Brasil: ocupa a 69º posição no ranking de IDH.

Histórico do Desenvolvimento Econômico

Podemos observar no livro de Bresser, que o crescimento econômico é visto como um fenômeno histórico resultado da evolução capitalista, consequentemente na revolução comercial, na indústria e no meio delas. No capitalismo global, a competição econômica entre os países é central e implica estar no lado do vencedor. O desenvolvimento econômico consequentemente envolvem incentivos para o aumento do estoque de capital e de conhecimento técnicos.

O fator principal que era determinar um bom êxito no desenvolvimento econômico teve uma disputa no mercado internacional, já que o capital humano precisa de emprego para se transformar em produção. Segundo Luiz Carlos Bresser Pereira a ideia de investimento no “Estado Logístico” é necessário para garantir uma taxa de lucro capaz assegurar um mercado forte. O crescimento econômico e o desenvolvimento econômico são palavras distintas, o primeiro se refere ao PIB, o outro é um conceito que envolve outros aspectos relacionados com o bem-estar de uma nação (educação, saúde entre outros). O IDH nasceu como uma melhoria, esse conceito é a base do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), publicados anualmente pelo PNUD. O Brasil ocupa a 69ª posição nesse ranking logo em seguida a China na 81ª posição (Relatório de desenvolvimento Humano 2006). Grande parte dos lucros e do capital em circulação no mundo passa pelo sistema financeiro. A globalização permitiu as grandes corporações produzirem seus produtos em diversas partes do mundo, buscando a redução de custos.

O Desenvolvimento Econômico do Brasil durante o período do populismo

A industrialização teve seu ponto de partida motivada pela crise e abolição do trabalho escravo, como era preciso abastecer o mercado formou-se o trabalho livre assalariado. Na segunda guerra mundial, onde foram suspensas momentaneamente as importações, dando lugar ao mercado nacional, em 1930 a industrialização no Brasil ganhou corpo e se firmou principalmente em São Paulo. No Brasil em 1951 a Comissão Mista Brasil-Estados Unidos, reuniu-se para elaborar um grandioso projeto no setor energético e viário. Em oposição abertura ao capital estrangeiro, surgiu o movimento de nacionalização do projeto, sob o lema “O petróleo é nosso”. Em 1953, O suicídio de Vargas em Agosto de 1954 só não concordava com o alinhamento completo do Brasil aos Estados Unidos, na verdade recusava-se a atuar como peça subordinada ao capital estrangeiro.

Para Paul Singer, o movimento militar de 1954 “coincide uma redivisão internacional do trabalho, que as multinacionais estão levando a cabo em todo mundo capitalista, e que consiste precisamente em transferir a países semi-industrializados, como o Brasil, determinadas linhas de produção industrial”. Juscelino criou o Plano de Metas em 1960 teve algumas contradições, investimentos motivados pela inflação teve um efeito nefasto no corpo social, principalmente porque atingiu os assalariados. As empresas multinacionais eram maciças no Brasil, Segundo Gabriel Cohn, o controle externo das indústrias automobilísticas, de cigarro e eletricidade variou em torno de 80% a 90%. Nas indústrias farmacêutica e mecânica, a apropriação foi de 70%. O movimento militar de 1964 teve suas raízes e as suas razões.

Desenvolvimento e dependência

Observando livro de Ruy Mauro Marini, demonstra que as características básicas das economias de um país dependem de várias faces, pelas quais passaram a economia capitalista latino- americana. Houve uma ampla ideia de que a superação dos grandes problemas nacionais poderia ser alcançadas com o “desenvolvimento”.

Em termos, podemos afirmar que o processo de crescimento econômico tem uma enorme transformação na sociedade e contribuindo para que as condições de vida da nação. Ruy Mauro narra que na ditadura militar estimulasse uma visão de críticas na brasileira. Nessa leitura do texto “O desenvolvimento e Dependência” tem uma importância positiva na evolução

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