Produto interno bruto do Brasil
Resenha: Produto interno bruto do Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Erica2023 • 3/11/2014 • Resenha • 1.109 Palavras (5 Páginas) • 292 Visualizações
Produto Interno Bruto do Brasil no 1º e 2º trimestres de 2014, crescimento do PIB, causas, desempenho dos setores, comparação trimestral
PIB do Brasil no 1º trimestre de 2014 (com relação ao trimestre anterior)
De acordo com dados divulgados pelo IBGE em 30 de maio de 2014, o PIB do Brasil apresentou retração de 0,2% (revisado em agosto de 2014) no primeiro trimestre de 2014. Em valores correntes, o PIB brasileiro atingiu R$ 1,204 trilhão (US$ 540 bilhões). Estes dados não são positivos, pois ficou bem abaixo do crescimento de 0,7% apresentado no último trimestre de 2013.
O único setor da economia que apresentou crescimento considerável, neste período, foi o agropecuário com alta de 3,6%.
Com relação à balança comercial, as exportações brasileiras apresentaram diminuíram 3,3%. As importações cresceram aumentaram 1,4%.
Variação do PIB (com relação ao 4º trimestre de 2013) por setor
- Crescimento do PIB: -0,2% (revisado em agosto de 2014)
- Setor agropecuário: + 3,6%
- Setor industrial: -0,8%
- Setor de serviços: +0,4%
- Consumo das famílias: -0,1%
- Gastos do governo: +0,7%
- Investimentos: -2,1%
Principais fatores que causaram o fraco crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2014:
- Permanência da crise econômica na Zona do Euro;
- Desaquecimento, embora pequeno, da economia da China;
- Fraco desempenho da economia dos Estados Unidos, que apresenta lentidão para sair da crise.
- Diminuição do consumo das famílias, causado, principalmente, por: restrição de crédito, endividamento das famílias, sentimento de insegurança com relação ao ano eleitoral.
- Queda no setor da indústria (-0,8%);
- Queda dos investimentos de 2,1%. No 1º trimestre de 2014, a taxa de investimentos ficou em apenas 17,7% do Produto Interno Bruto (a pior para o 1º trimestre desde 2009).
- O crescimento fraco do setor de serviços: apenas 0,4%.
Variação trimestral do PIB brasileiro:
- 3º trimestre de 2011: -0,2%
- 4º trimestre de 2011: 0,1%
- 1º trimestre de 2012: 0,1%
- 2º trimestre de 2012: 0,3%
- 3º trimestre de 2012: 0,3%
- 4º trimestre de 2012: 0,6%
- 1º trimestre de 2013: 0,6%
- 2º trimestre de 2013: 1,8%
- 3º trimestre de 2013: -0,5%
- 4º trimestre de 2013: 0,7%
- 1º trimestre de 2014: - 0,2% (revisado em agosto de 2014)
- 2º trimestre de 2014: - 0,6%
Comparação com o PIB de outros países (1º trimestre de 2014)
- Brasil: -0,2% (revisado em agosto de 2014)
- China: 7,4%
- Coreia do Sul: 0,9%
- Estados Unidos: - 2,1%
- Japão: 1,5%
- Reino Unido: 0,8%
- Alemanha: 0,8%
- Chile: 0,4%
- México: 0,28%
PIB do Brasil no 2º trimestre de 2014 (com relação ao trimestre anterior)
O PIB brasileiro apresentou uma queda de 0,6% em relação ao trimestre anterior (dado divulgado pelo IBGE em 29/08/14). Como houve uma retração econômica dois trimestres seguidos, alguns economistas consideram que o Brasil entrou numa "recessão técnica". Em valores correntes, o PIB atingiu R$ 1,271 trilhão (US$ 567 bilhões).
Obs.: em relação ao segundo trimestre de 2013, o PIB brasileiro apresentou uma queda de 0,9%.
Desempenho do PIB por setor (2º trimestre de 2014)
- Crescimento do PIB: -0,6%
- Setor agropecuário: + 0,2%
- Setor industrial: -1,5%
- Setor de serviços: - 0,5%
- Consumo das famílias: +0,3%
- Gastos do governo: - 0,7%%
- Investimentos: - 5,3%
Principais fatores que causaram o fraco crescimento do PIB no segundo trimestre de 2014:
- Diminuição da confiança dos investidores (diminuição dos investimentos).
- Diminuição da produção nos dias da Copa do Mundo.
- Baixo crescimento do consumo das famílias.
- Taxa de juros elevada, que desestimula o consumo de bens de consumo.
- Manutenção da crise econômica na Europa.
- Crise econômica na Argentina, que diminui as exportações brasileiras para este país.
- Proximidade das eleições presidenciais, fator que gera insegurança para investimentos.
Perspectivas para o PIB de 2014
Para o ano de 2014 as perspectivas não são boas. De acordo com economistas,
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