Resumo "A História da Riqueza do Homem"
Por: carolinebrzozowy • 17/5/2015 • Trabalho acadêmico • 3.894 Palavras (16 Páginas) • 638 Visualizações
Capitulo 3
Leo Hubermen relata sobre o crescimento e expansão das cidades por consequência do comércio, onde antes eram centros militares e judiciários. Esse desenvolvimento teve inicio em cidades da Itália e Holanda.
Com essa linha de desenvolvimento era necessário uma readequação na maneira em que se viviam/relacionavam-se os senhores feudais. Era um momento em que buscava-se liberdade.
Os comerciantes então, criaram corporações contra injustiças e restrições feudais. Pretendiam criar suas próprias legislações; uma vez que, não concordavam com a ação dos juízes e senhores feudais que já se tornara inadequada aos novos problemas que surgiam.
A população não desejava apenas a liberdade, desejavam a liberdade das terras. Queriam ter a autonomia de poder vender ou hipotecar no momento em que achassem oportuno. A situação de arrendamento impedia tal ação.
Aos poucos, senhores feudais vendiam direitos aos cidadãos e nos casos em que isto não ocorria, a liberdade era conquistada através de violência.
Havia também, a luta contra os impostos, taxas, ajudas e multas que predominavam no comando feudal. A população queria fixar os impostos a sua maneira. E o fizeram.
As associações de mercadores saíram na frente, abdicando de privilégios as suas associações e sociedades. Os membros tinham regalias que eram proibidas para pessoas de fora da associação. Porém, para gozar de tais privilégios, tinham que seguir a risca as regras impostas. Tornaram-se monopolistas.
O comércio cresce e se constitui como fonte de riqueza. Enquanto antes, o instrumento de riqueza do homem eram as terras, o comércio viabiliza a inserção da riqueza em dinheiro.
Cap. 5
Com o surgimento do dinheiro como fonte de riqueza, o crescimento econômico e a expansão das cidades, fez com o que os camponeses rompesse os laços, visando a possibilidade de mudança, de liberdade e de aumentar o ganho em dinheiro.
Desta forma, a cidade é dividida em campo e cidade. Na cidade o comércio e a produção industrial predominava. No campo, a produção agrícola para suprir as necessidades das crescentes cidades. Foi necessário que a produção agrícola passasse por um desenvolvimento na produção para melhor aproveitamento, através de um trabalho mais intensivo e científico e exploração de novas terras virgens para cultivar. Por serem pântanos e florestas, foi necessário grande esforço para vingar a produção.
Os senhores viram lucratividade na posse dos camponeses em terras não lucrativas, passando a ofertar suas propriedades, tonando-se produtivo milhares de hectares antes não utilizados.
Com o crescimento do mercado e demanda pelos produtos, os camponeses passaram a descobrir técnicas para aumentar a produção, coisa que antes não fazia, pois o excedente produzido era tomado pelo senhor, ao invés de ser vendido.
Os camponeses passaram a ter opção, entre pagar os senhores com o lucro das vendas ou migrar para uma cidade ou região ainda não cultivada. Antes, cumpria suas tarefas acreditando que Deus seu se cumprisse com as obrigações a eles determinadas.
Os senhores feudais viram vantagem em serem pagos em dinheiro pelos hectares ocupados, ao invés com trabalho, pois podiam adquirir produtos de luxo do oriente com o dinheiro arrecadado.
Como em qualquer período da história, houve senhores que não aceitaram “libertar” em troca do recebimento em dinheiro. Porém a igreja foi a maior opositora desse movimento/mudança, o que ocasionou a revoltados camponeses que lutavam por sua liberdade e estavam dispostos a deter qualquer coisa que os impedissem.
A Peste Negra ocasionada pelas condições precárias de higiene e medicina, matou mais gente na Europa no século XIV, do que a Primeira Guerra Mundial. Os que sobreviveram, tiveram seu trabalho valorizado, podendo exigir/negociar condições e remunerações. A mão de obra era escassa.
Os Senhores Feudais acabaram se prejudicando com a valorização da mão de obra camponesa e tentaram forçar leis pra conter a “inflação” do trabalhador, porém a marcha das forças econômicas falava mais alto.
Por fim, o camponês descobriu sua força e lutou para concessões antes não obtidas.
No momento em que até mesmo os camponeses que pagavam dinheiro para ter liberdade em suas terras as arrendava a outros, determinou-se o fim do período feudal em função da troca e venda livre de terra, como as mercadorias/produtos.
Cap. 6
A indústria se modificou. Praticas antes domésticas se expandiram, artesãos agora abriam lojas sem que fosse necessário muito capital (a sala de sua própria casa servia de oficina). Contratavam auxiliares para aumentar a produção, sendo ajudantes ou jornaleiros. Haviam os aprendizes, que eram cedidos por familiares e moravam com o mestre para compreender os segredos da arte. Sua remuneração era em dinheiro ou alimento para iniciação. Concluindo o aprendizado, poderiam abrir sua própra oficina ou continuar trabalhando com o mestre, na função de jornaleiro.
Os artesãos, assim como os comerciantes, formaram associações (corporação/cartel), onde empregados e empregadores partilhavam das mesmas ideias, visto que, no futuro o empregado viraria empregador.
Até mesmo a Igreja, teve que atender aos regulamentos das corporações.
Predominava a igualdade, onde havia cuidado e preocupação com os membros artesãos. Foi nesse período, inclusive, que surgiu a aposentadoria. Havia fraternidade e ajuda.
Essa lealdade resultava em um monopólio dos serviços nas cidades, onde somente os mebros das corporações podiam exercer a atividade, com autorização expressa. Não permitiam que os estrangeiros entrassem em seu mercado. Como não havia patentes na época, uma forma de conter que os segredos artesanais fossem revelados aos estrangeiros foi criando diretrizes que ameaçavam de morte quem levasse as inovações para fora da cidade.
As corporações cuidavam também, para que não houvesse práticas ilegais entre si, a fim de prejudicar um terceiro.
Para sustentar o monopólio, havia grande preocupação e controle da qualidade dos produtos e materiais utilizados por seus associados.
Foi implantada a política do Justo Preço, derivada do antigo conceito de que usura é pecado, ninguém pensava em obter vantagem sobre o outro.
A própria população levava ao pelourinho aqueles (grupos) que não praticavam o Justo Preço, bem como as autoridades tinham autonomia para tanto, ou seja, as corporações não eram as únicas a garantir essa política;
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