Resumo do livro "Economia política: uma introdução crítica"
Projeto de pesquisa: Resumo do livro "Economia política: uma introdução crítica". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: TaiTSP • 11/10/2014 • Projeto de pesquisa • 440 Palavras (2 Páginas) • 1.685 Visualizações
Resumo do livro “Economia Política: uma introdução crítica” de José Paulo Netto e Marcelo Braz. Trabalho apresentado à disciplina Trabalho e Educação Física.
Capítulo I - Trabalho, sociedade e valor
Neste capítulo, os autores apresentam a Economia Política como sendo o estudo das leis sociais, que regulam a produção e a distribuição dos bens ou meios materiais e visam atender a satisfação das necessidades dos homens. O objeto desse estudo é a atividade econômica que está diretamente relacionada ao trabalho.
O trabalho é base da atividade econômica, sendo o responsável pela produção de qualquer bem e, consequentemente, gerando valores que constituem a riqueza social. Os autores enfocam a questão do trabalho de forma considerável neste capítulo, pois não é apenas um tema base da Economia Política, é uma categoria central, ampla e primordial para a compreensão do ser humano social.
1.1. Trabalho: transformação da natureza e constituição do ser social
O trabalho é uma atividade que gera transformação. Esta transformação está relacionada à interação dos membros da sociedade humana com a natureza. Homens e mulheres transformam matérias naturais em produtos de forma a atender as suas necessidades.
Trabalho neste contexto é diferente de uma atividade de sobrevivência. Este está relacionado às espécies animais, que são ligados aos seus instintos e usam diretamente a matéria natural, numa relação imediata entre o animal e o ambiente natural.
tempo, o ser humano rompeu com o padrão natural de apenas “atividades sobrevivência”. Para caracterizar o trabalho e diferenciar dessa atividade natural, os autores colocam três pontos: no primeiro, é exigido um instrumento; no segundo, são exigidos habilidades e conhecimentos que se adquire por aprendizado; e no terceiro, caracteriza-se como um atendimento às diversas formas de necessidades, quase sem limites, sempre as renovando.
Os autores usam uma reflexão de Marx, que diz que “... o trabalho numa forma em que pertence exclusivamente ao homem...”, pois ele controla seu metabolismo com a natureza, diferentemente das espécies animais, que instintivamente (e também geneticamente), não possuem esse controle.
Para o trabalho, é necessário um instrumento (que da matéria natural se transforma em um produto) e o sujeito (ser humano) que o usa com alguma finalidade. Assim, surgem os problemas dos meios e dos fins, pois o sujeito deverá fazer escolhas, idealizar, avaliar, antecipar mentalmente os instrumentos e meios, a fim de concretizar suas finalidades. Para isso, o sujeito precisa conhecer a natureza, suas propriedades. E também, naturalmente, transmitir a outrem as informações adquiridas com o passar do tempo, por suas experiências. Isso gera a comunicação, requerendo assim, um tipo de linguagem. Por esses motivos, o trabalho se torna sempre uma atividade coletiva.
Podemos observar que o trabalho não transforma apenas a matéria natural em produto.
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