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SUSTENTABILIDADE FRACA

Por:   •  1/6/2016  •  Artigo  •  4.949 Palavras (20 Páginas)  •  817 Visualizações

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SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        

2.        ORIGEM        

2.2        Declaração de Estocolmo – 1972        

2.3         Rio 92        

2.5          Quioto – 1997        

2.4         Declaração de Johanesburgo – 2002        

3.        O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL        

3.1        Conceito                

4.        A SUSTENTABILIDADE FORTE        

5.        A ESCOLA DE LONDRES (SUSTENTABILIDADE MÉDIA)        

6.        A SUSTENTABILIDADE FRACA        

6.1         Máximização da Sustentabilidade Fraca        

6.2        Curva Ambiental de Kuznets        

7.        INDICADORES DA SUSTENTABILIDADE        

7.1         Pegada Ecológica        

7.2        Poupança Genuína        

7.3        Modelo IPAT        

7.4        Marcos Ordenadores        

7.5        Normas para a sustentabilidade: ISO 26000        

REFERÊNCIAS        


  1. INTRODUÇÃO

Nesse ensaio vamos levantar questões sobre a corrente denominada Sustentabilidade Fraca ou Economia Ambiental. Nessa abordagem vamos verificar a origem do termo Sustentabilidade, como surgiu, em que momento se disseminou. Ainda vamos fazer um breve relato sobre as outras correntes, com objetivo de ressaltar as diferefas e apontar a que se apresenta como mais viável com a realidade.

Mesmo aderindo a premissa que ainda está muito longe de chegar a modelos que permitam explicar com exatidã, sendo então apontar cmo impossível mensurar o Desenvolvimento Sustentável, vamos abordar alguns indicadores vem quem sendo utilizados para tentar explicar e interrelacionar as variáveis acerca do desenvolvimento.


  1. ORIGEM

O termo desenvolvimento sustentável, muito disseminado atualmente, já era tratado em pleno século XIX, mesmo que de forma sutil, alcançando campos como a agricultura, florestas e pesca.. Segundo RODRIGUEZ (2002), autores como Arthur Young[1], Von Thunen[2] e Faustmann, Gordon, Scott e Schaefer faziam essa abordagem. E cada um deles tinha sua abordagem própria.

Porém somente nos tempos contemporâneos que o conceito de Desenvolvimento Sustentável veio tomar forma. Quando pôde se comparar as atividades realizadas até um século atrás, tinham impactos apenas locais, com o processo expansionista e a globalização, as ações locais voltadas para crescimento começaram um ter um impacto global. Daí surge o embate da responsabilidade da geração atual em utilizar os recursos sem que cause prejuízo as gerações futuras.  RODRIGUEZ (2002)

Sustentabilidade é o termo escolhido para construir uma ponte sobre o abismo entre desenvolvimento e meio ambiente. Foi originalmente trazido da área de manejo das florestas, pescarias e águas subterrâneas, que lidava com quantidades, tais como “corte máximo sustentável”, “produção máxima sustentável”, e “taxa de bombeamento máxima sustentável”. As perguntas que se faziam eram: quantas árvores podem ser cortadas e ainda permitir a floresta crescer? Quantos peixes podem ser capturados e ainda permitir a pescaria funcionar ao final do período? Quanto de água pode-se extrair e ainda termos um aquífero disponível ao final do período de bombeamento? (NOGUEIRA, pág. 2)

Com o aumento de problemas ecológicos, e a capacidade crescente de observação e análise dos mesmo cresceu o sentimento de responsabilidade em não somente preservar, mas do desafio de alcançar crescimento sem prejudicar o meio ambiente. RODRIGUEZ (2002)


2.2        Declaração de Estocolmo – 1972

O termo Sustentabilidade veio tornar forma e ganhar notoriedade durante a “Declaração de Estocolmo”, realizada em 1972, onde um grupo de empresas denominado “Clube de Roma”, foi estabelecido para averiguar a premissa de esgotamento dos recursos naturais. Esse estudo deu origem ao Relatório de Meadows, intitulado “Limites do Crescimento”, elaborado por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), e alertava para o resultado provenientes do crescimento sem limites, e se o crescimento demográfico não estacionasse, poderia haver um colapso na humanidade, dentro das perspectivas que abordam RODRIGUEZ, LIMA e NOGUEIRA. E reitera a teoria do economista clássico Malthus.

"Considerando as condições médias da produção de alimentos nas terras agrícolas, onde os meios de subsistência, nas mais favoráveis das circunstâncias, só poderiam aumentar no máximo, em progressão aritmética enquanto que a população humana vai aumentando em progressão geométrica e desta forma concluiu que não vai dar para alimentar toda a superpopulação." (MALTHUS)

        Mas a primeira tentativa de dar direcionamento ao conceito de desenvolvimento sustentável foi em 1983, durante a Assembleia da ONU, onde foi criada a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD). Em 1987, resultado dessa comissão foi publicado o relatório Brundland[3], também  conhecido como “Our Common Future” (“Nosso Futuro Comum”). Que trouxe e disseminou o conceito que “desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades” (NOGUEIRA, pág. 3) e reinterado por CARVALHO,  LIMA e NOBRE(2009).

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