TERMINAÇÃO, VANTAGENS E DESVANTAGENS EMPRESAS
Projeto de pesquisa: TERMINAÇÃO, VANTAGENS E DESVANTAGENS EMPRESAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mestre3200 • 1/6/2014 • Projeto de pesquisa • 4.133 Palavras (17 Páginas) • 346 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA DE TABOÃO DA SERRA
ADMINISTRAÇÃO
TECNOLOGIAS DE GESTÃO
NOME RA
Faculdade Anhanguera de Taboão da Serra
Taboão da Serra - 2012
TERCEIRIZAÇÃO, VANTAGENS E DESVANTAGENS PARA AS
EMPRESAS.
RESUMO
A realização das atividades organizacionais por pessoas jurídicas distintas da
organização tem sido definida como terceirização. Na realidade, terceirização
consiste em transferir a terceiros a execução de tarefas para as quais a relação
custo/benefício da execução interna não é das mais vantajosas, seja do ponto
de vista financeiro, de qualidade, ou mesmo de especialidade. Essa prática
surgiu, inicialmente nas áreas ditas de apoio como: conservação e limpeza,
assistência médica e alimentação de funcionários. Atualmente, sob o impacto
das novas tecnologias de gestão, as atividades empresariais já adotam
terceirização em outros segmentos, além daqueles ligados à logística, tais
como operações relacionadas com processamento de dados, assistência
jurídica, contábeis, e várias outras. De maneira positiva na adoção deste tipo
de modalidade de contratação de serviços, é que se torna desnecessária a
manutenção de uma equipe própria, envolvendo todos os custos, tais como –
salários, encargos sociais, treinamento, livros técnicos, espaço ocupado dentro
da organização e gastos com equipamentos. Diante dessa importância o
objetivo do presente estudo é ressaltar os principais aspectos da terceirização,
buscando evidenciar as prováveis vantagens e desvantagens para a gestão
empresarial.
Palavras-chave: Terceirização; vantagens e desvantagens.
INTRODUÇÃO
A necessidade de criar e sustentar vantagens competitivas tem
proporcionado o surgimento de novos negócios com o intuito de reduzir custos
e tornar os produtos e serviços mais competitivos. Nesse contexto, surgiu a
terceirização, que ganha destaque e se solidifica como uma das atividades
mais eficientes na racionalização de recursos humanos.
Essa nova modalidade de buscar fora tudo aquilo que não é essencial e
estratégico para a atividade-fim das empresas. Esta já é uma prática antiga nas
grandes economias mundiais, entretanto, apesar de ter surgido no Brasil no
final da década de 50, com as montadoras de automóveis, a terceirização
somente agora está tomando impulso no país.
O presente estudo tem o objetivo de ressaltar as principais vantagens e
desvantagens da terceirização, abordando, ao mesmo tempo, questões
relacionadas à conceituação e legislação. As vantagens e desvantagens serão
demonstradas por meio de um estudo de caso prático em uma empresa da
construção civil, que utiliza a terceirização, em algumas de suas atividades.
ASPECTOS CONCEITUAIS DA TERCEIRIZAÇÃO
Na iniciativa privada, o método de contratar terceiros, segundo Leiria &
Saratt (1995, p.22), surgiu nos Estados Unidos antes da Segunda Guerra
Mundial e consolidou-se como técnica de administração empresarial a partir da
década de 50 com o desenvolvimento acelerado da indústria.
No Brasil, conforme Queiroz (1998, p.63) a terceirização foi
gradativamente implantada com a vinda das primeiras empresas
multinacionais, principalmente as automobilísticas no início da década de 80.
Essas fábricas adquiriam as peças de outras empresas, guardando para si a
atividade fundamental de montagens de veículos.
Desde aquela época até aproximadamente 1989, a terceirização era
conhecida como contratação de serviços de terceiros e vinha sendo aplicada apenas para reduzir custo de mão-de-obra. As empresas utilizavam-se desse
recurso simplesmente para obter algumas economias em gerar ganho de
qualidade, eficiência, especialização, eficácia e produtividade.
As pequenas e médias empresas mais ágeis, e percebendo o momento
de mudança, aproveitaram-se da situação e começaram a conquistar parcelas
significativas do mercado. Mas logo, as grandes organizações tiveram que,
neste momento, buscar novas saídas que as colocassem novamente no
mercado de forma competitiva.
A partir daí, passou-se a transferir para terceiros a incumbência pela
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