Teorias Econômicas e Serviço Social Associativismo
Por: yasmim63 • 18/6/2017 • Trabalho acadêmico • 4.983 Palavras (20 Páginas) • 319 Visualizações
Universidade Federal do Pará – UFPA
Serviço Social/ ICSA - Turma: 01
Professora: Vanusa Carla Pereira Santos
Disciplina: Teorias Econômicas e Serviço Social
Cooperativismo e Associativismo
Discentes: Leonardo Miranda
Marinara Melo
Victória Braga
Yasmim Macedo
Belém – PA
2016
INTRODUÇÃO
O presente trabalho se refere sobre o Cooperativismo e Associativismo, e determina ao longo do trabalho suas definições, seu funcionamento, alternativas viáveis e sua aplicação, ou seja, exemplos práticos dos dois temas.
Os objetivos deste trabalho estão voltados na exploração do tema em questão, como ele se define nas quatro áreas propostas.
A metodologia usada foi empregada com pesquisa e bibliografia cedida pela docente , bem como a exploração de todo material de economia.
O QUE É O COOPERATIVISMO?
Pode ser definido como um conjunto de princípios econômicos que une pessoas e grupos com os mesmos interesses em prol de obter vantagem nas suas atividades econômicas e os leva a atuar em conjunto, sob a forma de organizações conjuntas, as cooperativas. O Cooperativismo é um fato econômico, ou seja, ele atua no sentido de reduzir custos de produção, obter melhores condições de prazo e preço, edificar instalações de uso comum, entre outros. Sua atuação se dá em interver no sistema e procurar solucionar alternativas viáveis para a melhor execução de suas atividades. Retornando a sua exemplificação de atuação, ele atua por meio das cooperativas que nada mais são pessoas que se reúnem voluntariamente de maneira associada, prosseguindo na tentativa de superar suas aspirações econômicas, sociais, culturais de si, através da execução de uma empresa democraticamente administrada baseada na ajuda mínima e que obedece aos princípios Rochdale e os princípios cooperativistas - série de alinhamentos gerais pelos quais regem as cooperativas e constituem a base filosófica do movimento cooperativo.
ORIGENS
MUNDO
O cooperativismo vai dar as caras pela primeira vez no final do século XVIII e início do século XIX. Na Inglaterra, em que a mecanização da Revolução Industrial empurrava cada vez mais os trabalhadores para a pobreza, rondava o movimento cartista, o qual operários ingleses reivindicavam a inclusão política da classe operária e, portanto, ela estava sendo representava por uma associação, uma das primeiras cooperativas da história, a Associação Geral dos Operários de Londres. Com isso, inflamaram as manifestações populares, o que corroborou para a fundação da Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale, uma cooperativa de consumo formada na base do movimento cooperativo, que mais tarde viria protagonizar os princípios pioneiros Rochdale,que nortearia as cooperativas futuras.
BRASIL
Em meados do século XX, o cooperativismo vai alavancar no Brasil, através de emigrantes europeus que trazem em sua bagagem suas experiências em superar as adversidades de um novo mundo. Suas experiências com as atividades econômicas internacionais, os emigrantes inseriram em solo brasileiro modelos organizacionais, o que resultou mais tarde num expressivo vigor econômico e social, nas regiões em que se estabeleceram. As primeiras cooperativas em solo brasileiro surgiram no ramo agrícola e mesmo enfrentando dificuldades ao longo de todo século XX, as cooperativas resistiram e se firmaram na economia nacional. É nesse momento, que durante os anos 90, em plena crise social, o Brasil juntamente com a economia solidária, vão corroborar para a ascensão do cooperativismo como nova modalidade alternativa de organização de trabalho.
PRINCÍPIOS PIONEIROS ROCHDALE
1. Livre adesão e livre retiro;
2. Controle democrático;
3. Neutralidade política, radical e religiosa;
4. Vendas à vista, em dinheiro;
5. Devolução de excedentes;
6. Interesse limitado sobre o capital;
7. Educação contínua.
PRINCÍPIOS COOPERATIVOS
1. Adesão Livre e voluntária - São organizações voluntárias abertas a todas as pessoas aptas a usar seus serviços e dispostas aceitar as responsabilidades de sócios, sem discriminação social, racial, política, religiosa ou de gênero;
2. Controle democrático pelos sócios - As cooperativas são organizações democráticas controladas por seus sócios os quais participam ativamente, no estabelecimento de suas políticas e na tomada de decisões. Homens e mulheres, eleitos como representantes, são responsáveis para com os sócios. Nas cooperativas singulares, os sócios têm igualdade na votação (um sócio, um voto); as cooperativas de outros graus são também organizadas de maneira democrática;
3. Participação econômica dos sócios - Os sócios contribuem de forma equitativa e controlam democraticamente o capital de suas cooperativas. Parte desse capital é propriedade comum das cooperativas. Usualmente os sócios recebem juros limitados (se houver algum) sobre o capital como condição de sociedade. Os sócios destinam as sobras aos seguintes propósitos: desenvolvimento das cooperativas, possibilitando a formação de reservas, parte dessa podendo ser indivisíveis; retorno aos sócios na proporção de suas transações com as cooperativas e apoio a outras atividades que forem aprovadas pelo sócio;
4. Autonomia e independência - As cooperativas são organizações autônomas para ajuda mútua controladas por seus membros. Entretanto, em acordo operacional com outras entidades inclusive governamentais, ou recebendo capital de origem externa, elas devem fazê-lo em termos que preservem o seu controle democrático
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