Trabalho Introdução a Economia

Lucas Matheus de Melo

BALANÇA DE PAGAMENTO

Não é de hoje que as nações costumam realizar trocas com o exterior, já durante o período do mercantilismo (entre o séc XV e o final do XVIII) que havia transações de metais preciosos em busca de uma balança comercial favorável. Voltando para o período hodierno, tal caso entra em evidencia através da necessidade de registrar o total de dinheiro que entra e que sai de um país, quanto na forma de importações, tanto na forma de exportações de serviços, produtos e bens. Dando origem assim, a Balança de Pagamento, termo no qual é dado ao registro contábil de todas as transações econômicas e financeiras de um determinado país com seus similares no mundo todo.

Com isso, pode dizer que há duas contas que resumem as transações econômicas de um país, são elas: Conta corrente (transações correntes) e conta capital (financeira). Desse modo, a primeira se caracteriza por apresentar função de registrar as entradas e saídas devidas ao comércio de bens e serviços, bem como os pagamentos de transferências. É a variação dos ativos externos líquidos de um país, igual a diferença entre as compras de um país de ativos estrangeiros e suas vendas de ativos aos estrangeiros. Enquanto a segunda é uma conta que registra todo fluxo de entrada e saída de um país, deixando anotado e registrado as transações de fundo, empréstimos e transferências. Além disso, essa última tem quatro subcontas, sendo elas: Investimento Direto, Investimento em Carteira, Derivativos e Outros Investimentos. Portanto, com a integração de ambas fornece a balança de pagamentos.

Além disso, vale salientar que com o resultado negativo de uma conta é existente a maior saída de recursos naquela rubrica contábil. Já por outro lado, quando se tem resultados positivo, é evidente que se teve maior entrada de recursos. Dessa maneira, com o saldo positivo, há um aumento das reservas internacionais, ou seja, aumenta os dólares que entram em determinado país na forma de investimento direto, empréstimos, financiamentos e captações. Assim, os reais são colocados na economia, enquanto os dólares ficam no Banco Central.

Ademais, focando em algo mais especifico, e centralizando uma pesquisa atual, cabe analisar o balanço de pagamento do Brasil, focando o estudo na cronologia e no ambiente social em que o país estava ou vive no momento. Dessa maneira, ao expor o seguinte gráfico, é interpretado de modo em que ao longo dos 23 anos (de 1995 a 2017) de transações corrente do balanço de pagamento do país, se tem quase ao longo de toda sua jornada um déficit  (expectativa do valor das despesas será superior ao das receitas disponíveis), no qual esse no último ano apresentou grande melhora se comparado aos anos anteriores. Tendo um saldo negativo de 9,762 Bilhões de dólares, ficando atrás apenas do intervalo de 2003 à 2007, em que o Brasil mostrou superávit (resultado positivo a partir da diferença entre aquilo que se ganha e aquilo que se gasta). Ou seja, nesse período de tempo de 2017, o país apresentou resultado no qual foi guiado pela força da balança comercial, tanto pelo maior volume transacionado quanto por preços mais favoráveis de algumas commodities de peso na pauta brasileira, como minério de ferro e petróleo. Em 2017, o saldo comercial ficou positivo em 64,028 bilhões de dólares.