Trabalho Micro e Macroeconomia: A economia de acordo com a atual conjuntura econômica brasileira
Por: thainadianasousa • 11/4/2017 • Trabalho acadêmico • 8.331 Palavras (34 Páginas) • 662 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
PUC – MG
GRADUAÇÃO EM DIREITO
CRISTIANO MARTINS DE MEDEIROS
IGOR KAISER GARCIA GOMES
MARLEY LUIZA DA SILVA DE CASTRO
THAINA DIANA RODRIGUES SOUSA
VANESSA GOMES SANTANA
MACRO E MICROECONOMIA
A economia de acordo com a atual conjuntura econômica brasileira
BELO HORIZONTE
2017
CRISTIANO MARTINS DE MEDEIROS
IGOR KAISER GARCIA GOMES
MARLEY LUIZA DA SILVA DE CASTRO
THAINA DIANA RODRIGUES SOUSA
VANESSA GOMES SANTANA
MACRO E MICROECONOMIA
A economia de acordo com a atual conjuntura econômica brasileira
Trabalho a ser apresentado ao professor Carlos
Veriano, sendo utilizado como recurso avaliativo
da disciplina de Economia, do curso de Direito da
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Orientador: Carlos Evangelista Veriano
BELO HORIZONTE
2017
Sumário
Introdução
Este trabalho tem por objetivo fazer-nos compreender as definições e aplicações da macro e microeconomia a partir da atual conjuntura econômica brasileira, relacionando as várias consequências da economia com as políticas econômicas adotadas no Brasil (e no mundo) ao longo do tempo. Além disso, o trabalho também demonstra o papel da intervenção estatal na economia.
Desenvolvimento
1.1 Apresentação
Na visão de Schwartz, os economistas podem ser divididos em dois grupos: os que enxergam a economia como estática e os que enxergam como dinâmica. Ambas as visões serão abordadas ao longo do texto.
Para o autor, as estratégias econômicas mudam de acordo com a necessidade de cada nível de organização social. Para os economistas, os recursos devem ser muito bem direcionados antes de serem distribuídos e, exatamente este direcionamento é que gera bastante polêmica no mundo da economia. O estudo desses fatores originou a micro e a macroeconomia. A macroeconomia estuda uma série de fatores que alteram todo o mercado, visando sempre o “comportamento coletivo” da economia. Já a microeconomia estuda relações individuais que não geram um impacto além daquela realidade.
1.2 Definições de micro e macroeconomia de acordo com a teoria estática: a soma das partes é igual ao todo
As teorias estáticas buscaram incorporar as decisões individuais às relações coletivas (microeconomia + macroeconomia).
Segundo a teoria estática exposta no texto de Schwartz, a microeconomia é explicada pela ação completa e exclusivamente racional, sendo tal racionalidade usada a todo e qualquer momento. A oferta e demanda se regulam de acordo com as decisões de um consumidor racional e de um empresário racional, estando ambos atentos ao custo-benefício, além de consumir apenas aquilo que pode adquirir com base em sua renda. Pode-se concluir então, com base nessa teoria, que o mercado funciona em uma proporção suficiente para manter empresários ativos e os consumidores satisfeitos. Já a macroeconomia se resume nas relações entre os diversos mercados existentes na realidade econômica, sendo que, para estudar a macroeconomia, deve existir um estudo microeconômico.
A regulação deste mercado neoclássico baseia-se em processos lógicos, que não dependem de intervenção estatal, ou seja, o mercado se auto-regula de acordo com as circunstâncias, gerando uma interação entre as macro e microeconomias.
Portanto, a teoria neoclássica pode se resumir da seguinte maneira: de um lado, o consumidor, extremamente racional, busca produtos pelo preço mínimo e máximo benefício. De outro, o empresário, também portando de tal racionalidade, busca produzir com o custo mínimo visando o lucro máximo. Observa-se então, uma procura por produtos que gera a oferta de produtos. O preço de equilíbrio é atingido em decorrência destes fatores. Paralelamente, observa-se o empresário na busca por mão de obra (trabalhadores) e o trabalhador à procura de ganhar o maior salário possível com o menor esforço. O equilíbrio também se encontra aí, quando há um procura por trabalhadores e oferta de trabalhadores, gerando o salário ideal.
Deve-se levar em consideração então, que os indivíduos agem de forma excepcionalmente racional, gerando a auto-regulação da economia, não necessitando de qualquer tipo de intervenção no mesmo.
2.1 Visão dinâmica
Segundo Schwartz, a visão estática (a soma das partes é igual ao todo) começou a ser demolida nos anos 20 por Piero Sraffa, que ao alertar contra os pressupostos das leis neoclássicas, indicava que o espaço econômico não é homogêneo, plano, no qual indivíduos com o mesmo poder buscam a satisfação de interesses mutuamente compatíveis. A partir daí entra em cena a visão dinâmica da economia, onde a soma das partes gera um caleidoscópio, uma economia com padrões de concorrência e organização industrial que mudam sem parar ao longo do tempo, sem que as relações globais sejam harmônicas.
O autor afirma também que os neoclássicos (teoria estática) ao defenderem uma coerência entre a racionalidade “micro” e “macro”, acabam fazendo afirmações sobre mecanismos gerais de operação do sistema econômico. Em contraponto, na visão dinâmica, apesar de abrirem mão dessa coerência global, não deixam de fazer afirmações sobre a “estrutura geral” da economia capitalista.
Outra oposição apontada pelo autor entre a visão estática e a visão dinâmica, refere-se à visão de mercado de trabalho: a visão neoclássica de “mercado de trabalho”, afirma que os trabalhadores seriam responsáveis pela “oferta” e os empresários pela “demanda” de mão de obra. Já na visão dinâmica, são os empresários que definem o nível de emprego da economia, enquanto os trabalhadores têm um comportamento passivo (princípio da demanda efetiva).
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