Trabalho de direito econômico
Por: Radiochapeueviola Chapeueviola • 3/5/2015 • Trabalho acadêmico • 467 Palavras (2 Páginas) • 157 Visualizações
DEMANDA OFERTA E ELASTICIDADE NO MERCADO IMOBILIÁRIO BRASILEIRO
Ao longo de alguns anos, vimos o aumento na procura de aquisição de casas e apartamentos, e isso se refere a grande oferta de créditos e subsídios que o governo brasileiro vem oferecendo, essas ofertas de créditos no mercado, acabou aquecendo o mercado imobiliário, elevando os valores dos imóveis nas principais capitais brasileiras.
Contudo especula-se que esse grande crescimento na demanda de imóveis, possa se tornar um grande problema em longo prazo, pois devido à supervalorização dos mesmos, que atingem ate 70% a mais do que em anos anteriores, pode se tornar um problema econômico no futuro, pois como a maioria desses imóveis estão sendo adquiridas por meios de financiamentos bancários, e que esses mesmos imóveis estão sendo vendidos a preços expressivos, podemos analisar em longo prazo que quando a oferta de imóveis for maior que a demanda de compradores, a tendência dos preços, seja de diminuir, e quando isso acontecer, acabaremos entrando na segunda fase do problema, que seria a desvalorização dos imóveis, perdendo valor no mercado, e que isso poderá contribuir em uma crise econômica, pois como a maioria das aquisições estão sendo feitas em modo de financiamentos bancários, a depreciação seria somente nos imóveis, porem as dividas de financiamento, permanecerão as mesmas, e esse endividamento da classe media e classe mais pobre, chamada de classe C, pode esfriar muito o mercado financeiro e isso declinaria os preços.
Em uma primeira visão, vimos o mercado se alargando, ganhando proporções gigantes, aquecendo a economia e gerando empregos, mas em segunda visão, podemos cair em um recesso financeiro, já que os bancos não vão emprestar mais dinheiro a pessoas que ainda estão devendo financiamentos longos, isso podemos chamar de BUG imobiliário, que foi o mesmo que aconteceu na Espanha, em 2011.
EXPANÇÃO DO NIVEL DE ATIVIDADES.
Uma sugestão para tentar evitar esse BUG imobiliário, talvez fosse aumentar os investimentos em outros setores da economia, pois com esses investimentos em outros setores, poderíamos gerar novos empregos e gerando novos empregos gerar renda.
A outra sugestão seria não desestimular o crescimento imobiliário, mas, contudo criar um teto, estabelecido de acordo com a localização e não sendo estimulado pela demanda, pois a grande demanda acaba refletindo nesse aumento de preços, superfaturando os imóveis e sobrecarregando os endividamentos populacionais.
POLITICA ANTI-INFLACIONÁRIA.
A policia anti-inflacionária teria que levar em consideração todos os fatores que influenciam no aumento dos preços, pois somente com um estudo mais aprofundado dos casos, poderíamos verificar quais as ferramentas adequadas para combater a inflação.
Uma das medidas que podem ser adotadas seria o congelamento dos preços, pois assim poderíamos aproximar o que se espera ser ideal para economia brasileira, e pensar em reduzir o endividamento das famílias brasileiras.
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