Tributário
Tese: Tributário. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fernandoctcavalc • 10/6/2013 • Tese • 2.383 Palavras (10 Páginas) • 422 Visualizações
Os fundamentos a seguir são a base do boxe olímpico moderno, todos com sua razão de ser. Nada do que está neste manual faz parte de um método particular ou de alguma vertente específica do boxe, estão todos infundados em aspéctos cinesiologicos, biomecânicos e fisiologicos. O objetivo aqui não é criar uma verdade absoluta sobre como ensinar o boxe e sim, esclarecer os movimentos de um ponto de vista científico, ficando a cargo de cada um, testar sua eficiência e procurar seus aperfeiçoamentos.
Base: É o alicerce do lutador, a base correta auxilia a desferir um golpe efetivo e com potência. Ao mesmo tempo, ajuda a assimilar golpes recebidos sem maiores danos e sem perda de equilíbrio.
Posicionamento: É a chave para buscar os ângulos de defesa e ataque, durante a luta.
Guarda: É o principal instrumento de defesa passiva do lutador.
Movimentação: É a busca de um melhor posicionamento, seja ele ofensivo ou defensivo. Dentro deste item, temos o deslocamento em passos planos e os giros.
Passos planos: Basicamente em 4 direções, frente, trás, direita e esquerda.
Giros: São feitos em forma de compasso a fim de ganhar ângulos específicos na movimentação do lutador.
Golpes: Retos e Curvos, temos 2 tipos e algumas variações dentre eles.
Retos
Jab: Utilizado para procurar a distância do adversário, iniciar uma sequência ou mantê-lo ocupado.
Direto: O Golpe do lado preferencial do lutador, normalmente o de maior potência.
Curvos
Gancho: Golpe desferido de baixo para cima.
Cruzado: Golpe desferido horizontalmente, com tragetória paralela ao solo.
Swing: Golpe desferido numa diagonal de cima para baixo.
Esquivas: São movimentos de defesa, utilizados para desviar-se dos golpes do adversário.
Pêndulo: Esquiva usada para sair de golpes retos e até mesmo de ganchos.
Meia-Lua: Esquiva usada preferencialmente para sair de cruzados, em algumas situações usada também para golpes retos.
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Base e Posicionamento:
Sequência Pedagógica
- Pés paralelos, na largura dos ombros.
- Passo atrás com a perna do lado dominante (Destro = Perna direita, Canhoto = Perna esquerda).
- Pé da frente voltado para frente, pé de trás voltado na diagonal 45º para o lado de fora.
- Joelhos semi-flexionados.
- Ombro do lado dominante projetado para trás.
Posicionamento das pernas
Pé da frente apontado para frente, deve estar direcionado sempre no meio da base do adversário. Assim todos os golpes, sejam retos ou curvos devem ser executados na direção do pé da frente, e até o limite lateral (no caso dos cruzados) do pé da frente.
Deve haver um espaçamento tanto frontal, quanto lateral, entre os 2 pés, isto é demonstrado pelas 2 linhas (X e Y) que cruzam a base na figura ao lado, o espaçamento é de suma importancia para o equilibrio do lutador.
Posicionamento do tronco
O tronco deve estar na posição oblíqua, ou seja com o ombro do lado dominante projetado para trás, isto dificultará ao adversário acertar os golpes.
Para determinar a abertura entre as 2 pernas, deve-se traçar uma linha vertical imaginária do ombro ao calcanhar. Esta distância normalmente facilita tanto o equilibrio como o deslocamento.
Quanto maior espaçamento entre os pés maior o equilibrio e menor a velocidade de deslocamento.
Quanto menor espaçamento entre os pés, maior velocidade de deslocamento e menor equilíbrio.
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Razões
Os PORQUÊS do Posicionamento: As áreas mais vulneráveis de uma pessoa são a cabeça e o tronco. São áreas onde, o lutador ao sofrer uma pancada forte, perderá muito ou até totalmente a capacidade de reação ou de defesa. Fazendo uma analogia mecânica, ali estão o nosso “computador” e o nosso “motor”. Chamamos o conjunto dessas áreas de área de alvo.
Áreas de Alvo
A figura ilustrativa ao lado está obviamente tanto com a base e posicionamento, quanto sua guarda errada, isto para que as áreas de alvo sejam visualizadas, já que ao se posicionar da forma correta o lutador cobre os alvos.
Queixo, supercílios e nariz são as áreas que sofrem maior dano com impacto de socos na região da cabeça, por possuirem uma estrutura frágil são as mais visadas.
O plexo e as costelas são as áreas do tronco mais sujeitas a lesões por serem estruturas pouco protegidas por alguma musculatura.
Por que estar na posição oblíqua em relação ao adversário? Ao se posicionar dessa forma em relação ao oponente, o lutador estará mais protegido, pois estreita a área de alvo para o adversário. Um Alvo frontal, é muito mais fácil de ser atingido do que um alvo na posição obliqua.
Por que os braços e as pernas estão dessa forma? É uma pergunta com múltiplas respostas. Primeiro: estamos colocando nossas estruturas corporais mais resistentes (ossos dos dois antebraços e os ossos da perna) à frente da nossa área de alvo, criando uma “barreira de ossos” para protegê-la. Mais um ponto em nosso favor. Além disso, o posicionamento correto de nossos pés nos garante equilíbrio para eventuais esquivas ou até mesmo para resistirmos a impactos. Vocês podem testar seu equilíbrio fazendo movimentos bruscos com o tronco para frente ou para trás, ou para os lados. Verão que a base correta lhes dá equilíbrio para essas manobras. Terceiro ponto em
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