UMA ANÁLISE SOBRE O MERCANTILISMO

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

CIÊNCIAS ECONOMICAS

RAFAEL SARNO ALARCON

UMA ANÁLISE SOBRE O MERCANTILISMO

São Paulo

2016

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 1

2. MERCANTILISMO         2

2.1. Riqueza e Mercantilismo         3

3. PRINCIPAIS ASPECTOS DO MERCANTILISMO         4

3.1. Grande População         4

3.2. Fatores de Produção         4

3.3. Regulamentação do Comércio         4

3.4. Juros         5

3.5. Importância do Dinheiro         5

3.6. Balança Comercial         6

4. CONCLUSÃO         7

5. REFERÊNCIAS         8

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1. INTRODUÇÃO

O aumento da atividade econômica foi uma característica entre os anos de 1600 a 1750. OS feudos que eram economicamente, socialmente e politicamente autossustentáveis deram espaço ao crescimento do mercado, crescimento de cidades além dos feudos e crescimento dos Estados-nação. As igrejas e sociedades feudais passaram a controlar menos as atividades individuais. A produção de bens para o mercado, tornaram-se mais importantes e com isso, capital, trabalho e terra passaram a serem vendidas e compradas nos mercados. Durante esse período, pensadores econômicos partiram de simples ideias sobre indivíduos, famílias e produtores para uma visão mais complexa sobre a economia como uma relação de sistema com leis e relações interpessoais. Dividindo-se em esse período em três linhas de pensamento: Mercantilismo, precursores do pensamento clássico econômico e fisiocratas.

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2. MERCANTILISMO

Mercantilismo é o nome dado para o pensamento e pratica econômica no período entre 1500 e 1750. Sendo desenvolvida em nos países da Europa Ocidental, sendo que as contribuições mais significativas vieram da Inglaterra e França. Enquanto o pensamento econômico escolástico era escrito por eclesiásticos, a teoria econômica do mercantilismo era trabalho dos mercadores. As obras produzidas tiveram como foco em questões econômicas-políticas e que geralmente o escritor tentava promover seus interesses particulares.

Em todo período mercantilista, tanto a quantidade como a qualidade do pensamento econômico cresceram. Como exemplo o livro de Adam Smith, " A riqueza das nações", publicado em 1776.

2.1. RIQUEZA E O MERCANTILISMO

        Os mercantilistas partiram do princípio de que toda riqueza do mundo era fixa.

Aplicando esse raciocínio ao comércio entre as nações e concluindo que qualquer crescimento na riqueza ou poder econômico de uma nação ocorreria com o gasto de outra nação. Assim, os mercantilistas enfatizavam o comércio internacional como meio de crescimento de poder e riqueza, em particular, nas transações comerciais entre as nações.

        De acordo com a maioria dos mercantilistas, o objetivo da atividade econômica era a produção e não o consumo. Eles também afirmavam que a riqueza de uma nação não era definida pela soma da riqueza individual, defendendo o aumento da produção e exportação e diminuição do consumo doméstico. Alto nível de produção com baixo nível de consumo doméstico, permitia um aumento nas exportações, que aumentaria a riqueza de uma nação.

        Os mercantilistas também acreditavam que baixos salários davam uma vantagem econômica competitiva em relação ao comércio internacional. Afirmando que salários acima do nível de subsistência resultará na redução da carga da mão-de-obra: salários maiores poderia resultar na redução das horas de trabalho dos trabalhadores, diminuindo a produção nacional. Então, quando o objetivo da atividade econômica é definido como o que é produzido e não consumido, a pobreza do indivíduo beneficia a nação.

        Historiadores do pensamento econômico não concordam sobre a natureza ou significado da doutrina da balança comercial do pensamento mercantilista. Mas está claro que anteriormente diversos pensadores mercantilistas que definiram que a riqueza de uma nação não era medida em termos de produção ou consumo de bens, mas sim a quantidade de metais preciosos que possuíam, defendendo a balança comercial favorável, pois levaria à um fluxo de metais preciosos na economia interna ajustando a balança comercial.

3. PRINCIPAIS ASPECTOS DO MERCANTILISMO

        De acordo com meu ponto de vista citarei seis principais contribuições do mercantilismo:

3.1. GRANDE POPULAÇÃO

        Para aumentar a produção interna e a participação nas guerras, o mercantilismo enfatizou a necessidade de possuir grande população que também disponibilizaria mão-de-obra barata e ajudaria um país a aumentar sua população doméstica e competir com os países estrangeiros. Outro aspecto importante do mercantilismo, foi a questão que os imigrantes trariam riquezas com eles e melhorariam a condição do comércio e indústria num país.

3.2. FATORES DE PRODUÇÃO

        Os mercantilistas consideravam a terra e o trabalho como os únicos fatores de produção. A maioria dos mercantilistas enfatizou a necessidade de aumentar a produção com o objetivo de alcançar a autossuficiência nos alimentos e o estimular as exportações.

3.3. REGULAMENTAÇÃO DO COMÉRCIO

        Os mercantilistas aceitaram a necessidade de regulamentação comercial para o funcionamento da economia e a promoção do bem-estar social. Quase todos os países europeus elaboraram regulamentos com vista a restringir as importações de bens estrangeiros e incentivar as exportações.