Unidade de Aprendizagem: Economia
Por: Leonardo Uilian • 3/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.868 Palavras (8 Páginas) • 353 Visualizações
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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul
Campus Virtual
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Unidade de Aprendizagem: Economia
Curso: Administração
Professor: Kátia Regina de Macedo
Nome do aluno: Johnatan Fabrício Roos Taborda
Data: 29/04/2013
Orientações:
- Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
- Entregue a atividade no prazo estipulado.
- Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
- Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).
1. Leia atentamente o texto a seguir e responda as perguntas (a) e (b).
"Raras e cobiçadas"
3 de janeiro de 2011 | 19h00
Celso Ming
A notícia correu o mundo: em setembro, a China, usando como pretexto um incidente sobre soberania territorial, suspendeu as exportações de terras raras para o Japão. O governo de Pequim negou o embargo.
Independentemente dos vaivens diplomáticos, o fato é que a China tem reduzido a exportação desse material estratégico e isso levanta no resto do mundo preocupações de todo o tipo.
Terras raras é um conjunto de 17 minerais não ferrosos cujos nomes esquisitos estão nos manuais de química: gadolínio, térbio, disprósio, lutécio. Até há pouco tempo eram apenas usados nos laboratórios de pesquisa.
Hoje, são essenciais na fabricação de produtos de alta tecnologia, como mísseis, ou em artigos de uso cada vez mais intensivo, como lâmpadas fluorescentes, telefones celulares, notebooks, paineis de energia solar e turbinas eólicas.
Apesar de o nome sugerir escassez, há jazidas em vários países, mas o seu processamento é caro e altamente poluidor. Isso explica o predomínio da China na mineração e no refino nas últimas décadas. Em 2009, por exemplo, respondeu por nada menos que 97% da produção mundial.
Depois de ter reduzido em 40% as exportações de 2010 em comparação com as de 2009, dia 28 o governo da China avisou que vai restringir ainda mais os fornecimentos a partir do primeiro semestre deste ano. A informação chega num momento em que a demanda mundial já ultrapassa a oferta. Um relatório do Congresso americano avalia a atual produção mundial em 124 mil toneladas por ano, enquanto o consumo já é de 134 mil toneladas, e deverá alcançar as 200 mil toneladas em 2014. Como se vê, a reciclagem vai ficar cada vez mais importante.
O maior prejudicado pelas decisões da China, o Japão (um dos principais importadores), começa a se mexer. Tóquio planeja investir 100 bilhões de ienes (US$ 1,2 bilhão) para garantir o suprimento. Outros países estão nessa rota. No dia 15 de dezembro, o Departamento de Energia dos Estados Unidos divulgou documento que adverte sobre a necessidade de reduzir nos próximos 15 anos a dependência de metais raros de origem chinesa.
Extraído do site do Jornal Estado de São Paulo, coluna do Celso Ming, publicada em: 3 de janeiro de 2011, disponível: . Acesso em: 5 fev.2011.
Aprendemos que o problema fundamental da economia é a escassez. A economia é a ciência que estuda a maneira como esses recursos escassos são distribuídos com o objetivo de produzir bens e serviços para atender o consumo da sociedade.
a) A partir do conteúdo estudado, você diria que o conceito de escassez implica em escolha? Por quê? Seu texto deve ter no mínimo 8 linhas. (1,5 pontos)
A palavra ''escassez'' no estudo da economia, refere - se a um termo que descreve uma diferença na quantidade de procura ou demanda de um determinado bem ou serviço e sua oferta no mercado. Se o que produzirmos estará a contendo com o que o consumidor procura e tem condições de adquirir. Diante do exposto no texto de Celso Ming, fica evidente que é necessário fazermos certas escolhas, como: o que produzir - quanto produzir - como produzir e pra quem produzir. Para que desta forma, possamos avaliar se será rentável ou não no caso da empresa, confeccionar um bem ou prestar um determinado serviço.
b) Em caso positivo, dê dois exemplos citados no texto que caracterizam a necessidade de escolha em situação de escassez. Seu texto deve ter no mínimo 10 linhas. (1,5 pontos)
Uma vez conhecido o conceito de escassez e depois de analisar o referido texto em questão, podemos citar a preocupação no mundo sobre o fato da China estar reduzindo significativamente a exportação desse material estratégico, fazendo com que determinadas potências como o Japão na figura de sua capital Tóquio e os Estados Unidos através de seu Departamento de Energia, tomem certas escolhas para evitar a supremacia chinesa, caracterizando necessidade de escolha na situação de carência desses minerais. No que tange a essas terras raras que são 17 minerais não ferrosos os quais são essenciais na fabricação de produtos de alta tecnologia, o predomínio da China na mineração e no refino nos últimos anos se deve ao fato de estes minérios serem de processamento caro e altamente poluidor, tendo o Japão e os EUA a necessidade de escolha na situação de escassez do produto.
2. Leia atentamente o texto a seguir e, considerando seus estudos até aqui, desenvolva a atividade que será proposta:
Ninguém acredita em oferta e procura
28 de dezembro de 2010 | 18h17
Paul Krugman
A questão do preço das commodities é curiosa; tenho recebido muita correspondência na linha do "Bem, o que é? Impressão excessiva de dinheiro ou ganância?" Mas por que teria de ser uma dessas? Por que não ser apenas uma questão de oferta e procura?
O que estamos vendo, afinal, é um aumento no preço das matérias-primas em relação ao de outros bens e serviços. Isso é o que normalmente acontece durante uma recuperação cíclica e não há nenhuma razão óbvia para ver nisso um sinal de uma inflação fatídica (a menos que se esteja determinado a ver esses sinais).
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