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A Companhia Hovey e Beard

Seminário: A Companhia Hovey e Beard. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/10/2013  •  Seminário  •  948 Palavras (4 Páginas)  •  564 Visualizações

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A Companhia Hovey e Beard fabricava diversos tipos de brinquedos de madeira, tais como: animais, brinquedos de puxar etc. Uma parte do processo de fabricação envolvia pintar os brinquedos semi-montados e pendurá-los em ganchos em movimento, que os transportavam através de um túnel de secagem. Esta operação era permanentemente afectada por absenteísmo, rotatividade elevada do pessoal e moral baixo.

Vejamos, de perto, a operação de pintura onde esse problema ocorreu.

Os brinquedos tinham suas partes cortadas, lixadas e parcialmente montadas na carpintaria. Eram então molhados em goma-laca, sendo em seguida pintados, predominantemente em duas cores; uns poucos em mais de duas. Cada cor exigia que o brinquedo passasse mais uma vez pela sala de pintura.

Pouco antes de os problemas começarem, a operação de pintura havia sido reorganizada de modo que os oito empregados que executavam a pintura se sentassem em linha em frente da cadeia interminável de ganchos. Estes ganchos, em contínuo movimento, passavam em frente da linha de funcionários e entravam em um forno comprido e horizontal. Cada funcionário estava sentado dentro de uma cabina que havia sido concebida de modo a permitir que fossem extraídos os vapores nocivos e fosse automaticamente retida toda a tinta em excesso.

0 pintor devia retirar o brinquedo de um tabuleiro próximo, colocá-lo em posição em um cavalete existente dentro da cabina, pintá-lo de acordo com um padrão de cor e liberar então o brinquedo, pendurando-o em um gancho que estivesse passando. A velocidade dos ganchos havia sido calculada pelos engenheiros de tal modo que cada funcionário, quando totalmente treinado, seria capaz de pendurar um brinquedo em cada gancho antes de deixar que este ficasse fora de alcance.

Os funcionários que trabalhavam na secção de pintura recebiam um bónus, de acordo com um plano para todo o grupo. Uma vez que a operação era nova para eles, estavam recebendo um bónus de formação, que decrescia de modo uniforme a cada mês. Estava previsto que esse bónus desapareceria ao cabo de seis meses, ao fim dos quais se esperava que os funcionários estivessem treinados - isto é, fossem capazes de atingir os padrões de produção, recebendo, por outro lado, um outro bónus cada vez que os ultrapassassem.

No segundo mês do período de formação, apareceram os problemas. Os pintores efectuaram a sua aprendizagem mais lentamente que o esperado e parecia que a sua produção se iria estabilizar em um nível muito abaixo do planejado. Muitos dos ganchos estavam passando por eles sem serem preenchidos. Os pintores reclamavam que os ganchos estavam passando rápido demais e que os engenheiros de tempos e movimentos haviam calculado mal a sua velocidade. Alguns funcionários pediram demissão e tiveram de ser substituídos, o que agravou ainda mais o problema da formação. 0 espirito de equipe que a gerência havia esperado que aparecesse automaticamente devido ao bónus não estava evidenciado, excepto quando se tratava de atitudes defensivas, como as definiam os engenheiros. Um dos pintores, que o resto do grupo considerava seu líder (e a quer a gerência classificava de chefe do bando), vociferava ao apresentar ao seu supervisor as diversas reclamações do grupo.

As queixas mais comuns que apareciam nesta situação de frustração generalizada eram: o trabalho era sujo, os ganchos passavam demasiado rápido, os incentivos pagos não estavam sendo bem calculados e, de qualquer modo, ficava demasiado quente trabalhando tão próximo do forno de secagem.

Um consultor a quem foi apresentada esta situação passou a trabalhar integralmente com e através do supervisor. Após

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